
Divulgação/Prefeitura Municipal de São Carlos
As eleições municipais de 2020 foram uma ducha de água fria na relação esporte x política. Entre inúmeros candidatos de modalidades olímpicas e do futebol que concorreram a prefeituras e como vereadores, pouquíssimos conseguiram se eleger.
Medalhistas em Olimpíadas como Maurren Maggi (ouro no salto em distância em Pequim 2008) e Diego Hypolito (prata na prova de solo na ginástica artística na Rio 2016), entre outros candidatos, não obtiveram o número necessário de votos para se elegerem. Também referência na ginástica artística e treinadora, Georgette Vidor conseguiu apenas 392 em Petrópolis (RJ).
Maurren, que concorreu pelo DEM a vereadora em São Paulo, recebeu 6.228 votos e foi a 13ª mais votada de sua legenda. Diego Hypolito (PSB), também em São Paulo, teve 3.786 votos e foi o sétimo mais votado em seu partido. Ambos pegaram vagas como suplentes. Ex-lutador do UFC, Matheus Serafim (PP) arrebatou 3.495 votos e também entrou como suplente na capital paulista.
Outra medalhista olímpica que concorreu ao mesmo cargo público em São Paulo foi a ex-jogadora de basquete Kelly, bronze com a seleção brasileira nas Olimpíadas de Sydney 2000. Inscrita pelo PTB, ela somou só 464 votos. Ainda na capital, a esgrimista Naira Sathiyo é suplente do Partido Novo. Expoente da seleção de basquete prata em Atlanta 1996, Marta Sobral juntou apenas 96 em Santo André. Em Santos, o triatleta olímpico Paulo Miyashiro (Republicanos) se elegeu vereador.
O campeão olímpico do vôlei Rodrigão, que tentou se eleger vereador em Praia Grande (SP), não conseguiu muito mais: obteve 997 votos. Também no vôlei, a oposta Tiffany levou 266 votos e entrou como suplente em Bauru; Serginho do Vôlei, que jogou no Cruzeiro, teve 1.829 e não foi eleito em Belo Horizonte. Em Manaus, Sandro Viana, bronze olímpico no revezamento 4x100m, no atletismo, em Pequim 2008, não foi eleito. Candidato pelo PP, ele teve 517 votos.
Candidato a prefeito do Rio, o ex-nadador Luiz Lima (PSL) foi o quinto mais votado, com 6,85% do total dos votos (180.336) e não avançou para o segundo turno. Outro ex-nadador, Raphael de Thuin, foi eleito vereador em Campos dos Goytacazes.
João Derly (Republicanos), bicampeão mundial de judô em 2005 e 2007, levou somente 19.004 votos para a prefeitura de Porto Alegre, o que representou apenas 3%. Terminou em sétimo. Servílio de Oliveira, boxeador medalhista de bronze na Cidade do México em 1968, teve só 221 votos para vereador em Santo André. Já o ex-campeão mundial de boxe Popó, vice na chapa de Celsinho Cotrim (PROS), também não teve sucesso. A chapa teve apenas 0,1% das intenções de voto para a prefeitura de Salvador.
Irmão dos medalhistas olímpicos Torben e Lars e tio da também campeã olímpica Martine, Axel Grael se elegeu prefeito de Niterói, no Rio, pelo PDT. Ele obteve 62,56% dos votos válidos (151.846) e venceu no primeiro turno.
Futebol
Os boleiros pretendentes a cargos públicos também não tiveram votações expressivas. Ex-jogadores como Marcelinho Carioca (SP), Dinei (SP), Paulo Almeida (Itarantim-BA), Odvan (Campos de Goytacazes) e Adriano Gabiru (Curitiba) não se elegeram. Marcelinho teve pouco mais de 7,5 mil votos, notavelmente menos do que em outras campanhas.
Renan Ceschin (Podemos), meia com passagens por Coritiba, Paraná e Ponte Preta, foi reeleito vereador em Pinhais (PR). Já o goleiro Vinícius, do Remo (PA), foi eleito vereador em Belém, com quase 7.000 votos.
Sorato (Avante), autor do gol do título do Campeonato Brasileiro do Vasco em 1989, disputou uma vaga para vereador no Rio de Janeiro. Conseguiu 1.998 votos. Não se elegeu, mas ficou à frente de Roberto Dinamite (DC), que teve 1.995. Ambos estão como suplentes em seus partidos.
Entre dirigentes, o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, foi eleito vereador no Rio de Janeiro com quase 41 mil votos. Edson Ermenegildo, presidente do Mirassol, acabou eleito prefeito da cidade do interior paulista. Padre Osvaldo, mandatário do Catanduva, também foi eleito prefeito da cidade. Alexandre Kalil foi eleito prefeito de Belo Horizonte com 63% dos votos.
Eleições 2020, atletas, jogadores
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Medalhistas em Olimpíadas como Maurren Maggi (ouro no salto em distância em Pequim 2008) e Diego Hypolito (prata na prova de solo na ginástica artística na Rio 2016), entre outros candidatos, não obtiveram o número necessário de votos para se elegerem. Também referência na ginástica artística e treinadora, Georgette Vidor conseguiu apenas 392 em Petrópolis (RJ).
Maurren, que concorreu pelo DEM a vereadora em São Paulo, recebeu 6.228 votos e foi a 13ª mais votada de sua legenda. Diego Hypolito (PSB), também em São Paulo, teve 3.786 votos e foi o sétimo mais votado em seu partido. Ambos pegaram vagas como suplentes. Ex-lutador do UFC, Matheus Serafim (PP) arrebatou 3.495 votos e também entrou como suplente na capital paulista.
Outra medalhista olímpica que concorreu ao mesmo cargo público em São Paulo foi a ex-jogadora de basquete Kelly, bronze com a seleção brasileira nas Olimpíadas de Sydney 2000. Inscrita pelo PTB, ela somou só 464 votos. Ainda na capital, a esgrimista Naira Sathiyo é suplente do Partido Novo. Expoente da seleção de basquete prata em Atlanta 1996, Marta Sobral juntou apenas 96 em Santo André. Em Santos, o triatleta olímpico Paulo Miyashiro (Republicanos) se elegeu vereador.
O campeão olímpico do vôlei Rodrigão, que tentou se eleger vereador em Praia Grande (SP), não conseguiu muito mais: obteve 997 votos. Também no vôlei, a oposta Tiffany levou 266 votos e entrou como suplente em Bauru; Serginho do Vôlei, que jogou no Cruzeiro, teve 1.829 e não foi eleito em Belo Horizonte. Em Manaus, Sandro Viana, bronze olímpico no revezamento 4x100m, no atletismo, em Pequim 2008, não foi eleito. Candidato pelo PP, ele teve 517 votos.
Candidato a prefeito do Rio, o ex-nadador Luiz Lima (PSL) foi o quinto mais votado, com 6,85% do total dos votos (180.336) e não avançou para o segundo turno. Outro ex-nadador, Raphael de Thuin, foi eleito vereador em Campos dos Goytacazes.
João Derly (Republicanos), bicampeão mundial de judô em 2005 e 2007, levou somente 19.004 votos para a prefeitura de Porto Alegre, o que representou apenas 3%. Terminou em sétimo. Servílio de Oliveira, boxeador medalhista de bronze na Cidade do México em 1968, teve só 221 votos para vereador em Santo André. Já o ex-campeão mundial de boxe Popó, vice na chapa de Celsinho Cotrim (PROS), também não teve sucesso. A chapa teve apenas 0,1% das intenções de voto para a prefeitura de Salvador.
Irmão dos medalhistas olímpicos Torben e Lars e tio da também campeã olímpica Martine, Axel Grael se elegeu prefeito de Niterói, no Rio, pelo PDT. Ele obteve 62,56% dos votos válidos (151.846) e venceu no primeiro turno.
Futebol
Os boleiros pretendentes a cargos públicos também não tiveram votações expressivas. Ex-jogadores como Marcelinho Carioca (SP), Dinei (SP), Paulo Almeida (Itarantim-BA), Odvan (Campos de Goytacazes) e Adriano Gabiru (Curitiba) não se elegeram. Marcelinho teve pouco mais de 7,5 mil votos, notavelmente menos do que em outras campanhas.
Renan Ceschin (Podemos), meia com passagens por Coritiba, Paraná e Ponte Preta, foi reeleito vereador em Pinhais (PR). Já o goleiro Vinícius, do Remo (PA), foi eleito vereador em Belém, com quase 7.000 votos.
Sorato (Avante), autor do gol do título do Campeonato Brasileiro do Vasco em 1989, disputou uma vaga para vereador no Rio de Janeiro. Conseguiu 1.998 votos. Não se elegeu, mas ficou à frente de Roberto Dinamite (DC), que teve 1.995. Ambos estão como suplentes em seus partidos.
Entre dirigentes, o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, foi eleito vereador no Rio de Janeiro com quase 41 mil votos. Edson Ermenegildo, presidente do Mirassol, acabou eleito prefeito da cidade do interior paulista. Padre Osvaldo, mandatário do Catanduva, também foi eleito prefeito da cidade. Alexandre Kalil foi eleito prefeito de Belo Horizonte com 63% dos votos.
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