Cobranças internas e técnica de Abel Ferreira são destaque no Grêmio.


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Cobranças internas e técnica de Abel Ferreira são destaque no Grêmio.

Mylena Acosta atualiza as informações do Grêmio O lateral-direito Marcos Rocha revelou algumas das cobranças internas feita por ele e por outros jogadores mais experientes no Grêmio . O experiente jogador disse que pediu para o clube padronizar o chinelo que os atletas usam, por exemplo, e que houve solicitação para que os atletas usassem quartos individuais na concentração. Além disso, citou que usou uma técnica de Abel Ferreira para acalmar Noriega depois dos dois pênaltis cometidos no Gre-Nal. Em entrevista ao Um Assado para..., Marcos Rocha deu exemplos de pedidos internos feitos aos dirigentes do Grêmio. O lateral-direito chegou a dizer que cada atleta usava "o seu chinelo" e cobrou uma padronização. Rocha defendeu que esses detalhes ajudam a formar uma mentalidade melhor nos jogadores. Outro ponto citado foi que o lateral não recebeu um tênis do patrocinador ao chegar e fez os testes com material próprio.

Marcos Rocha em treino do Grêmio — Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Lucas Uebel/Grêmio

– Para você ter noção. Cada um usava um chinelo no clube. De dedo, Havaianas, de enfiar o pé. Está errado. Tem que ser igual para todo mundo. Você tem que ter um padrão. Você tem que ter uma postura de Grêmio. Eu não posso chegar ao jantar e descer, com todo respeito, com uma Havaianinha de dedo, encardidinha. Pô, estou vestindo a camisa do Grêmio. É um detalhe que faz toda diferença e ajuda a evoluir. Umas coisinhas às vezes que você acha que é bobeira, mas não é. – Até comentei com o pessoal do marketing. Quando eu cheguei aqui achei que o patrocinador ia me dar um tênis, ia me dar alguma coisa, que eles iam me filmar usando o tênis. E não. Tive que ir com o tênis que eu trouxe de casa. Falei isso está errado. É a hora do cara vender a imagem, vender a imagem do clube. Aí os caras falaram, Rocha, a gente está mudando, mexendo em algumas áreas, evoluindo. Falei ano que vem a gente tem que começar diferente. Tem que começar melhor. – Às vezes os caras falam, Rocha, faz isso. Falei "vocês estão me colocando como o chatão do Grêmio, porque tudo vocês vêm em mim e tenho que falar". Mas até brinquei, eu não vim para fazer amizade. Eu vim para ajudar o Grêmio a crescer, fazer minha história e espero que vocês venham comigo. E quem não vier, vai ficar para trás, porque a gente não vai aceitar. Ou você está no Grêmio para ajudar ou chega para diretoria e fala "não quero ficar" – defendeu no canal do Duda Garbi. O lateral-direito também afirmou que uma parte dos jogadores conversou com a diretoria para mudar o regime de concentração.

Marcos Rocha em treino do Grêmio — Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Lucas Uebel/Grêmio

No Palmeiras, os jogadores têm quartos individuais. O mesmo ocorria na Europa para o meia-atacante Willian e o centroavante Carlos Vinicius. Por isso houve uma mudança interna e os atletas passaram a ficar sozinhos no quartos. – Já brigamos e ganhamos essa também. Tinha oito anos que eu não concentrava com alguém, o Willian também já chegou com essa ideia. Willian acho que desde 2009, quando ele saiu daqui do Corinthians, ele não concentrava com alguém. Eu falei, vou ser o chatão da vez. Mas o clube está entendendo que a gente está em um momento de mudança. O clube vai colocando e para chegar ao alto nível, tem que preparar todo mundo, é um detalhe – completou.

Marcos Rocha em treino do Grêmio — Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Lucas Uebel/Grêmio

Cena com Noriega Jorge Iggor, sobre reação de Noriega e apoio de Marcos Rocha no Gre-Nal: "Muito importante" O lateral-direito também contou bastidores da conversa com Noriega, zagueiro que cometeu dois pênaltis no clássico Gre-Nal vencido pelo Grêmio no Beira-Rio. O jovem peruano chorou no gramado. Pediu inclusive para ser substituído, segundo Rocha. Uma técnica usada por Abel Ferreira no Palmeiras acabou passada adiante por Marcos Rocha ao companheiro. – Ele começou a entrar em desespero. Começou a chorar. E pediu para tirar ele. Falou "me tira". Falei "não, você tá doido?" Fui no Mano. Falei tinha que acalmar ele. O Willian chegou, abraçou ele. E eu vi que ele estava ansioso, chorando, falei, "cara, calma. Respira, respira". E era uma técnica que o Abel usava muito com a gente no Palmeiras. De respirar. O Abel sempre falava "respira fundo. Tem hora que vai faltar oxigênio na cabeça. Então você respira fundo". Para você voltar ao centro. Eu usei essa técnica – contou Marcos Rocha.

Marcos Rocha em treino do Grêmio — Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Lucas Uebel/Grêmio


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