
Foto: Getty Images
Campeão da Conmebol Libertadores pelo Grêmio e com passagens por Flamengo e Peñarol, Matheus Bressan resolveu ir jogar no FC Dallas-EUA, da Major League Soccer, em 2019. Em duas temporadas no clube norte-americano, ele garante estar muito bem adaptado e não tem planos de voltar ao Brasil tão cedo.
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"Já estava no Grêmio desde 2013 e entendi que era o momento de buscar um novo desafio e vim de peito aberto para aprender. A carreira de futebol é curta e temos que tomar algumas decisões. Não me arrependo. Estou evoluindo como jogador aqui", disse ao ESPN.com.br.
O brasileiro ficou surpreso com o que encontrou nos Estados Unidos tanto fora de campo - em termos de organização - como no nível técnico das equipes.
"Está sendo uma baita experiência. Busquei informações com os diretores e o lateral-esquerdo Marquinhos Pedroso, que me deu ótimas referências. Me surpreendeu a organização da liga e a competitividade. No Brasil temos certo receio e preconceito com a liga dos EUA, que está crescendo muito. Eles não têm mais trazido tantos jogadores em fim de carreira, mas contratam muitos jovens da América do Sul. Estou aprendendo muito porque é um liga muito física e enfrento jogadores de vários países diferentes".
Bressan jogou contra astros como Wayne Rooney, Gonzalo Higuaín e Blaise Matuidi.
"São jogadores que são referências e me lembro de tê-los visto em Copas do Mundo. Mas quando começa o jogo você esquece isso e precisa tomar cuidado porque são diferentes. São caras que poderiam estar em grandes clubes da Europa, mas vieram para cá. Eles têm muita qualidade técnica", afirmou.
Bressan teve um pouco de dificuldade no começo até aprender o idioma, mas contou com a ajuda dos vários jogadores sul-americanos do elenco para se comunicar. Neste ano, chegaram mais dois brasileiros: o volante Thiago Santos (ex-Palmeiras) e o goleiro Felipe (ex-Grêmio).
Além disso, o diretor de futebol da equipe é André Zanotta, que trabalhou com Bressan no Grêmio.
"O Dallas é conhecido por formar muitos jogadores. Eles não são de contratar jogadores de peso como o Los Angeles Galaxy. Nosso grupo é muito bem equilibrado. Eles trazem peças importante para brigar", afirmou.
Outra parte que encantou o brasileiro foi a estrutura do Dallas. O Centro de Treinamentos tem 20 campos, incluindo as escolinhas para os jovens.
"Os estádios eram cheios antes da pandemia. É uma liga que cresce muito e tirou meu preconceito. As coisas bem organizadas e planejadas dão resultado. Vejo uma liga que nos próximos 10 anos estará ainda melhor”, disse.
O zagueiro ajudou ao Dallas a se classificar duas vezes para os playoffs da MLS. Na atual temporaad, a equipe do Texas enfrentará no dia 22 de novembro fora de casa - em jogo único - o Portland Timbers pelas quartas de final da Conferência Oeste.
"Ano passado caímos fora nas quartas de final para o Seattle Sounders, que foi campeão. Agora, vamos pegar o Portland, que venceu o torneio no meio do ano em Orlando. É um time de tradição, mas será um grande confronto e em 90 minutos tudo pode acontecer. Quero ser campeão".
Vida nos EUA
Há quase dois anos morando nos EUA, Bressan testemunhou um país em ebulição em 2020. Além da pandemia de COVID-19 que matou mais de 180 mil pessoas, protestos raciais e uma das eleições presidenciais mais polêmicas da história.
"São muitas coisas que nos fazem pensar. A eleição está sendo muito tensa. A pandemia mexeu muito com as nossas vidas porque a minha esposa estava grávida e a nossa filha nasceu em maio. Muita gente perdeu entes queridos. Só desejo fé a apoio para as pessoas. Ainda não sabemos como será daqui para frente".
Durante a pausa da MLS, Bressan ficou mais tempo com a família, mas com a volta do torneio no meio do ano, ele precisou ficar longe e casa por algum tempo.
"Tiramos lições dos momentos difíceis. O mais importante é poder refletir que tem pessoas que sofrem mais do que a gente. Temos tentar cobrar dos governantes que boas ações sejam feitas para que a nossa população não continue sofrendo", afirmou.
Apesar dos problemas em 2020, o defensor não pensa em voltar ao Brasil tão cedo.
"Me adaptei muito bem ao país, ao clube e à liga. Minha ideia é permanecer aqui. Tenho contrato até o final da temporada e tenho a opção e assinar por mais dois anos. Assim que terminar o torneio, a gente vai sentar para conversar. A ideia é continuar, mas estamos sempre abertos para novas possibilidades", finalizou.
Grêmio, Bressan, MLS, EUA, Campeão, Imortal
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"Já estava no Grêmio desde 2013 e entendi que era o momento de buscar um novo desafio e vim de peito aberto para aprender. A carreira de futebol é curta e temos que tomar algumas decisões. Não me arrependo. Estou evoluindo como jogador aqui", disse ao ESPN.com.br.
O brasileiro ficou surpreso com o que encontrou nos Estados Unidos tanto fora de campo - em termos de organização - como no nível técnico das equipes.
"Está sendo uma baita experiência. Busquei informações com os diretores e o lateral-esquerdo Marquinhos Pedroso, que me deu ótimas referências. Me surpreendeu a organização da liga e a competitividade. No Brasil temos certo receio e preconceito com a liga dos EUA, que está crescendo muito. Eles não têm mais trazido tantos jogadores em fim de carreira, mas contratam muitos jovens da América do Sul. Estou aprendendo muito porque é um liga muito física e enfrento jogadores de vários países diferentes".
Bressan jogou contra astros como Wayne Rooney, Gonzalo Higuaín e Blaise Matuidi.
"São jogadores que são referências e me lembro de tê-los visto em Copas do Mundo. Mas quando começa o jogo você esquece isso e precisa tomar cuidado porque são diferentes. São caras que poderiam estar em grandes clubes da Europa, mas vieram para cá. Eles têm muita qualidade técnica", afirmou.
Bressan teve um pouco de dificuldade no começo até aprender o idioma, mas contou com a ajuda dos vários jogadores sul-americanos do elenco para se comunicar. Neste ano, chegaram mais dois brasileiros: o volante Thiago Santos (ex-Palmeiras) e o goleiro Felipe (ex-Grêmio).
Além disso, o diretor de futebol da equipe é André Zanotta, que trabalhou com Bressan no Grêmio.
"O Dallas é conhecido por formar muitos jogadores. Eles não são de contratar jogadores de peso como o Los Angeles Galaxy. Nosso grupo é muito bem equilibrado. Eles trazem peças importante para brigar", afirmou.
Outra parte que encantou o brasileiro foi a estrutura do Dallas. O Centro de Treinamentos tem 20 campos, incluindo as escolinhas para os jovens.
"Os estádios eram cheios antes da pandemia. É uma liga que cresce muito e tirou meu preconceito. As coisas bem organizadas e planejadas dão resultado. Vejo uma liga que nos próximos 10 anos estará ainda melhor”, disse.
O zagueiro ajudou ao Dallas a se classificar duas vezes para os playoffs da MLS. Na atual temporaad, a equipe do Texas enfrentará no dia 22 de novembro fora de casa - em jogo único - o Portland Timbers pelas quartas de final da Conferência Oeste.
"Ano passado caímos fora nas quartas de final para o Seattle Sounders, que foi campeão. Agora, vamos pegar o Portland, que venceu o torneio no meio do ano em Orlando. É um time de tradição, mas será um grande confronto e em 90 minutos tudo pode acontecer. Quero ser campeão".
Vida nos EUA
Há quase dois anos morando nos EUA, Bressan testemunhou um país em ebulição em 2020. Além da pandemia de COVID-19 que matou mais de 180 mil pessoas, protestos raciais e uma das eleições presidenciais mais polêmicas da história.
"São muitas coisas que nos fazem pensar. A eleição está sendo muito tensa. A pandemia mexeu muito com as nossas vidas porque a minha esposa estava grávida e a nossa filha nasceu em maio. Muita gente perdeu entes queridos. Só desejo fé a apoio para as pessoas. Ainda não sabemos como será daqui para frente".
Durante a pausa da MLS, Bressan ficou mais tempo com a família, mas com a volta do torneio no meio do ano, ele precisou ficar longe e casa por algum tempo.
"Tiramos lições dos momentos difíceis. O mais importante é poder refletir que tem pessoas que sofrem mais do que a gente. Temos tentar cobrar dos governantes que boas ações sejam feitas para que a nossa população não continue sofrendo", afirmou.
Apesar dos problemas em 2020, o defensor não pensa em voltar ao Brasil tão cedo.
"Me adaptei muito bem ao país, ao clube e à liga. Minha ideia é permanecer aqui. Tenho contrato até o final da temporada e tenho a opção e assinar por mais dois anos. Assim que terminar o torneio, a gente vai sentar para conversar. A ideia é continuar, mas estamos sempre abertos para novas possibilidades", finalizou.
Grêmio, Bressan, MLS, EUA, Campeão, Imortal
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Comentários
Comentários (3)
Reportagem não faz jus ao prejuízo que o jogador causou ao Grêmio. No mínimo uma libertadores
Pode ficar ai não faz a menor falta tem mais 3 nabas assim como aqui se quiser levar sinta-se avontade Alisson, Cortez, David braz
AINDA BEM!! SE QUISESSE VOLTAR ERA CAPAZ DE CONTRATAREM DE VOLTA
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