
A falta de qualidade dos árbitros em campo e no vídeo não é a única causa do enorme fracasso do VAR em território brasileiro. O Blog conversou com ex-árbitros, comentaristas de arbitragem e gente ligada à CBF e descobriu que outros três pontos ajudam a explicar por que existem tantas decisões erradas dos homens do apito depois de 23 rodadas do Campeonato Brasileiro.
São eles: a capacitação dos operadores do programa do VAR; o posicionamento das câmeras de TV usadas também para analisar impedimentos e o fragmento da imagem analisado no momento em que a bola é lançada para um jogador em suposta posição de impedimento.
Esse pacote de árbitros ruins, operadores despreparados, câmeras nem sempre bem posicionadas e a insegurança para definir o momento em que a bola sai do pé de um atleta explicam, por exemplo, o porquê de ninguém ter convicção sobre as posições de impedimento dos flamenguistas Gabigol (no gol anulado contra o Grêmio pela Libertadores) e Bruno Henrique (no gol validado contra a Chapecoense, pelo Brasileirão).
Em linhas gerais, os árbitros por aqui sempre foram ruins. Mas a introdução da tecnologia escancarou a ruindade geral. A ponto de Leonardo Gaciba, chefe da comissão de arbitragem da CBF, já ter declarado publicamente que hoje só confia em quatro árbitros no país. Ou seja, se são dez partidas por rodada no Brasileirão, temos seis jogos com juízes temerários. Isso sem falar nos árbitros de vídeo.
Mas eles não são os únicos. É importante contar que não são os árbitros de vídeo que operam o sistema de imagens, e sim pessoas treinadas para isso. São elas que recebem as ordens sobre avançar ou voltar os lances, enquanto a jogada é analisada na cabine do VAR.
Só que os operadores no Brasil receberam pouquíssima capacitação dos responsáveis pelo software. Na Alemanha e em Portugal, por exemplo, existem centrais únicas fixadas em algum ponto do país e é de lá que as decisões são tomadas. Sempre com a participação de operadores extremamente experimentados.
As câmeras de TV são outro problema. Entre os grandes campeonatos no mundo, o Brasileirão é o único cuja organizadora (CBF) não fornece as imagens - ela repassa tal missão à Globo, que comprou os direitos de transmissão. E a solução é usar as imagens captadas pela emissora para sanar as dúvidas.
Porém, a Globo tem outras preocupações durante a transmissão de uma partida, como acompanhar as reações dos técnicos, de jogadores específicos, de torcedores... Na Premier League, como é conhecido o Campeonato Inglês, é a própria Premier League quem gera as imagens, tendo o cuidado de posicionar as câmeras exatamente em lugares que podem ser fundamentais para esclarecer lances de impedimentos.
O quarto e último problema atinge a todos os torneios que usam o VAR para análise de um impedimento. Tudo porque o frame (fragmento da imagem) usado para determinar quando um atleta faz o lançamento da bola não é preciso. Explica-se: em vários lances, um frame apresenta a bola ainda em contato com o pé do jogador, enquanto o frame seguinte já mostra a bola bem distante do contato com o mesmo atleta. Ou seja, fica difícil cravar o exato momento em que o impedimento tem de ser analisado.
Até por isso, existe um movimento para que o protocolo do VAR seja alterado e seja considerada a primeira imagem possível depois do contato da bola com o corpo do passador - originalmente, valeria o momento exato em que a bola descola do pé do atleta.
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São eles: a capacitação dos operadores do programa do VAR; o posicionamento das câmeras de TV usadas também para analisar impedimentos e o fragmento da imagem analisado no momento em que a bola é lançada para um jogador em suposta posição de impedimento.
Esse pacote de árbitros ruins, operadores despreparados, câmeras nem sempre bem posicionadas e a insegurança para definir o momento em que a bola sai do pé de um atleta explicam, por exemplo, o porquê de ninguém ter convicção sobre as posições de impedimento dos flamenguistas Gabigol (no gol anulado contra o Grêmio pela Libertadores) e Bruno Henrique (no gol validado contra a Chapecoense, pelo Brasileirão).
Em linhas gerais, os árbitros por aqui sempre foram ruins. Mas a introdução da tecnologia escancarou a ruindade geral. A ponto de Leonardo Gaciba, chefe da comissão de arbitragem da CBF, já ter declarado publicamente que hoje só confia em quatro árbitros no país. Ou seja, se são dez partidas por rodada no Brasileirão, temos seis jogos com juízes temerários. Isso sem falar nos árbitros de vídeo.
Mas eles não são os únicos. É importante contar que não são os árbitros de vídeo que operam o sistema de imagens, e sim pessoas treinadas para isso. São elas que recebem as ordens sobre avançar ou voltar os lances, enquanto a jogada é analisada na cabine do VAR.
Só que os operadores no Brasil receberam pouquíssima capacitação dos responsáveis pelo software. Na Alemanha e em Portugal, por exemplo, existem centrais únicas fixadas em algum ponto do país e é de lá que as decisões são tomadas. Sempre com a participação de operadores extremamente experimentados.
As câmeras de TV são outro problema. Entre os grandes campeonatos no mundo, o Brasileirão é o único cuja organizadora (CBF) não fornece as imagens - ela repassa tal missão à Globo, que comprou os direitos de transmissão. E a solução é usar as imagens captadas pela emissora para sanar as dúvidas.
Porém, a Globo tem outras preocupações durante a transmissão de uma partida, como acompanhar as reações dos técnicos, de jogadores específicos, de torcedores... Na Premier League, como é conhecido o Campeonato Inglês, é a própria Premier League quem gera as imagens, tendo o cuidado de posicionar as câmeras exatamente em lugares que podem ser fundamentais para esclarecer lances de impedimentos.
O quarto e último problema atinge a todos os torneios que usam o VAR para análise de um impedimento. Tudo porque o frame (fragmento da imagem) usado para determinar quando um atleta faz o lançamento da bola não é preciso. Explica-se: em vários lances, um frame apresenta a bola ainda em contato com o pé do jogador, enquanto o frame seguinte já mostra a bola bem distante do contato com o mesmo atleta. Ou seja, fica difícil cravar o exato momento em que o impedimento tem de ser analisado.
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