
Eduardo Coudet e Renato Gaúcho, técnicos do Internacional e do Grêmio, respectivamente
Imagem: Ricardo Duarte/Inter / Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Eduardo Coudet e Renato Gaúcho são diferentes em vários aspectos, mas uma conduta une os técnicos de Internacional e Grêmio, que se enfrentam amanha (23), às 21h30 (de Brasília), pela quarta rodada do Grupo E da Copa Libertadores.
Tanto o argentino quanto o brasileiro se mostram hábeis ao afastar o grupo da cobrança em demasia. Ambos praticam estratégia pública para driblar temas que não querem abordar. E conseguiram, recentemente, direcionar a repercussão dos jogos para onde queriam.
Renato sempre foi conhecido por este tipo de atitude. O ex-atacante não esconde quando pretende que um determinado tema seja o mais abordado após os jogos de sua equipe. Repete excessivamente os mesmos termos, volta a assuntos em meio a outras respostas, fala coisas que eventualmente nem sequer foi perguntado. Tudo para não deixar recair sobre seus comandados uma pressão além da que eles merecem.
Renato já repetiu várias vezes que sua equipe "deu mole", já usou termos como "nana neném" ou mesmo prometeu classificação e avanço ainda muito antes das fases finais de competições. Sempre quando sua equipe vinha de uma atuação questionável. "Tirar o foco" serve em vários momentos. Quando um resultado não vem, quando o grupo está pressionado, quando a atuação não foi ideal, ou até mesmo para evitar badalação sobre determinado jogador ou rendimento.
Foi assim no último domingo (20), quando Portaluppi falou em diversos momentos da coletiva pós-jogo com o Palmeiras, pelo Brasileirão, que tem vários jogadores no departamento médico. O ídolo gremista chegou a referir que tem "90% do time" fora de combate. Coudet usou essa estratégia mais claramente no final de semana. Depois da derrota para o Fortaleza por 1 a 0, o treinador repetiu várias vezes que tem elenco curto — com poucas peças. Se referiu à dificuldade de manter o mesmo time — ele nunca repetiu formação desde o início da temporada — e ainda citou que tem usado vários garotos ao mesmo tempo.
As declarações conduziram a repercussão para avaliação do elenco. Da quantidade de jogadores à disposição. E tiraram foco do rendimento coletivo e individual no Castelão. Os estrategistas das palavras, em menor ou maior proporção, se reencontram pela quinta vez. Quem ganhar, nem vai precisar praticar muito o expediente. Quem perder, já tem experiência para driblar perguntas.
Grêmio, Renato, Coudet
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Imagem: Ricardo Duarte/Inter / Lucas Uebel/Grêmio FBPA
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Renato sempre foi conhecido por este tipo de atitude. O ex-atacante não esconde quando pretende que um determinado tema seja o mais abordado após os jogos de sua equipe. Repete excessivamente os mesmos termos, volta a assuntos em meio a outras respostas, fala coisas que eventualmente nem sequer foi perguntado. Tudo para não deixar recair sobre seus comandados uma pressão além da que eles merecem.
Renato já repetiu várias vezes que sua equipe "deu mole", já usou termos como "nana neném" ou mesmo prometeu classificação e avanço ainda muito antes das fases finais de competições. Sempre quando sua equipe vinha de uma atuação questionável. "Tirar o foco" serve em vários momentos. Quando um resultado não vem, quando o grupo está pressionado, quando a atuação não foi ideal, ou até mesmo para evitar badalação sobre determinado jogador ou rendimento.
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As declarações conduziram a repercussão para avaliação do elenco. Da quantidade de jogadores à disposição. E tiraram foco do rendimento coletivo e individual no Castelão. Os estrategistas das palavras, em menor ou maior proporção, se reencontram pela quinta vez. Quem ganhar, nem vai precisar praticar muito o expediente. Quem perder, já tem experiência para driblar perguntas.
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