
Grêmio e Inter fizeram último jogo com torcida da Libertadores 2020 diante de 53 mil pessoas antes da paralisação pela pandemia Imagem: Fotos de: Lucas Uebel/Grêmio FBPA e Ricardo Duarte/SC Internacional
A Uefa (União Europeia de Futebol) decidiu que a Liga dos Campeões terminaria em sede única, Lisboa, a capital portuguesa que atravessou a covid-19 melhor do que outros países do continente como Espanha, Itália, França e Inglaterra.
Pesou também na escolha a neutralidade, já que não há time português entre os 12 que ainda podem levantar o troféu (quatro já classificados para as quartas e outros oito que ainda disputam as oitavas).
Tirar os times de suas casas, e a final em jogo único de Istambul (que receberá a decisão da edição 2021), foi até certo ponto simples para os europeus, que têm seu torneio na reta final. É também por isso que a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) não cogita repetir a estratégia em seus torneios que estão paralisados desde março por causa da pandemia.
Em entrevista ao blog há duas semanas, o diretor de competições de clubes da Conmebol, Frederico Nantes, disse que a hipótese de finalizar a Libertadores e a Sul-Americana em sedes fixas não está em negociação. Mas por quê?
A confederação avalia ser impossível deslocar 32 times da Libertadores, mais 32 da Sul-Americana, para um mesmo país. Se a Uefa terá oito times em Portugal para jogar sete partidas, só a Libertadores ainda tem 93 partidas a se disputar, contando a decisão em confronto único que está marcada para 21 de novembro, no Maracanã. Como levar 32 times para o mesmo país e disputar 93 partidas? Completamente inviável.
Mas há um lobby em andamento. Cartolas e políticos de países que têm se saído melhor no controle à covid-19, como Argentina, Uruguai e Paraguai, têm levantado essa possibilidade, principalmente em contato com jornalistas de seus respectivos países. Há alguns dias, a imprensa uruguaia divulgou a possibilidade de a Libertadores ser finalizada no Uruguai.
O único plano da Conmebol no momento é terminar suas competições do modo tradicional, cada time jogando em seu país, mas estendendo o torneio por 2021, provavelmente até fevereiro. Esse cenário é viável se os jogos retornarem em setembro, que hoje é o objetivo da entidade.
Há obstáculos? Claro. Países como Brasil, Chile e Peru passam por dificuldades para conter o novo coronavírus e há dúvidas de como o acesso de estrangeiros a esses países estará nos próximos meses. Se as fronteiras estiverem fechadas, como jogar Libertadores e Sul-Americana? Difícil e é por isso que vez ou outra alguém lança a ideia de sede fixa.
Mas além da questão da quantidade de times que precisariam se fixar em um ou dois países, há o calendário. Digamos que a Conmebol decida enfiar 32, ou até 64 times, em um mesmo país para uma maratona de partidas. Quanto tempo isso demoraria? Na Libertadores, com dois jogos por semana para respeitar o descanso dos atletas, seria preciso um mês e meio.
Como você deixaria um time brasileiro 45 dias em um mesmo país sendo que o Brasileiro estará rolando ao mesmo tempo? Quem propõe sede fixa esquece que os torneios nacionais deverão estar em andamento. Na CBF, o discurso interno é de priorizar a Série A e que os jogos pela América do Sul podem demorar um pouco mais a acontecer.
A Conmebol quer, e provavelmente vai, terminar a Libertadores e a Sul-Americana 2020. Mas não será em sede fixa e dificilmente este ano...
Grêmio, Conmebol, Libertadores, Sede, Fixa
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A confederação avalia ser impossível deslocar 32 times da Libertadores, mais 32 da Sul-Americana, para um mesmo país. Se a Uefa terá oito times em Portugal para jogar sete partidas, só a Libertadores ainda tem 93 partidas a se disputar, contando a decisão em confronto único que está marcada para 21 de novembro, no Maracanã. Como levar 32 times para o mesmo país e disputar 93 partidas? Completamente inviável.
Mas há um lobby em andamento. Cartolas e políticos de países que têm se saído melhor no controle à covid-19, como Argentina, Uruguai e Paraguai, têm levantado essa possibilidade, principalmente em contato com jornalistas de seus respectivos países. Há alguns dias, a imprensa uruguaia divulgou a possibilidade de a Libertadores ser finalizada no Uruguai.
O único plano da Conmebol no momento é terminar suas competições do modo tradicional, cada time jogando em seu país, mas estendendo o torneio por 2021, provavelmente até fevereiro. Esse cenário é viável se os jogos retornarem em setembro, que hoje é o objetivo da entidade.
Há obstáculos? Claro. Países como Brasil, Chile e Peru passam por dificuldades para conter o novo coronavírus e há dúvidas de como o acesso de estrangeiros a esses países estará nos próximos meses. Se as fronteiras estiverem fechadas, como jogar Libertadores e Sul-Americana? Difícil e é por isso que vez ou outra alguém lança a ideia de sede fixa.
Mas além da questão da quantidade de times que precisariam se fixar em um ou dois países, há o calendário. Digamos que a Conmebol decida enfiar 32, ou até 64 times, em um mesmo país para uma maratona de partidas. Quanto tempo isso demoraria? Na Libertadores, com dois jogos por semana para respeitar o descanso dos atletas, seria preciso um mês e meio.
Como você deixaria um time brasileiro 45 dias em um mesmo país sendo que o Brasileiro estará rolando ao mesmo tempo? Quem propõe sede fixa esquece que os torneios nacionais deverão estar em andamento. Na CBF, o discurso interno é de priorizar a Série A e que os jogos pela América do Sul podem demorar um pouco mais a acontecer.
A Conmebol quer, e provavelmente vai, terminar a Libertadores e a Sul-Americana 2020. Mas não será em sede fixa e dificilmente este ano...
Grêmio, Conmebol, Libertadores, Sede, Fixa
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