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Foto: José Doval/Agência RBS
Entre os três times campeões da Libertadores, o "Grêmio de Felipão" foi o responsável pelo bi, em 1995. As recordações daquela equipe de Danrlei, Adílson, Dinho, Paulo Nunes e Jardel se mantêm frescas na memória dos tricolores. Mas quais as lembranças que os rivais guardam do esquadrão comandado por Luiz Felipe Scolari?
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Neste domingo, a Rádio Gaúcha retransmite o empate em 1 a 1 entre Grêmio e Atlético Nacional, na Colômbia, que garantiu o o segundo título da América aos gaúchos. No jogo de ida, o Tricolor venceu por 3 a 1 no Olímpico. O primeiro gol foi marcado pelo zagueiro Marulanda, contra. Vinte e cinco anos depois, o colombiano admite que os brasileiros mereceram a taça.
— Sempre admiramos o futebol brasileiro, tentávamos imitar pela ofensividade. Mas aquele Grêmio era equilibrado defensivamente e ainda tinha goleadores como Jardel e Paulo Nunes. Lembro da marcação de Jardel. Foi um momento duro para mim. Mas foi justo serem os campeões — avalia o ex-defensor e hoje diretor de futebol do Alianza Lima, do Peru.
"Lembro da marcação de Jardel. Foi um momento duro para mim" (Marulanda, zagueiro do Atlético Nacional em 1995)
Antes de chegar à final, o Grêmio travou dois duelos históricos com o Palmeiras, nas quartas. No Olímpico, aplicou um sonoro 5 a 0 e já via a classificação garantida, com folga. Na volta, no Parque Antarctica, Jardel abriu o placar. O Tricolor relaxou e levou 5 a 1 do time paulista, em outro jogo épico. Por pouco, a vaga não fica pelo caminho.
Ex-lateral do Palmeiras, Cafu estreou no jogo de ida. O pentacampeão do mundo com o Brasil recorda os dois gols marcados na segunda partida e o tamanho dos confrontos entre paulistas e gaúchos, que marcaram a década de 1990.
— (O Grêmio) era um timaço, muito bom, uma obediência tática impressionante. Era a cara do Felipão. Além de tecnicamente bom, fisicamente muito forte. Aquele confronto entre Palmeiras e Grêmio foi dos maiores jogos. Em duelo de Libertadores, dois brasileiros, 11 gols? Não é normal — destaca o ex-lateral.
"Era um timaço, muito bom, uma obediência tática impressionante. Era a cara do Felipão" (Cafu, ex-Palmeiras, sobre o Grêmio de 1995)
O volante Amaral, que também defendia o Palmeiras e mais tarde atuaria pelo Grêmio, salienta o papel de Felipão no desempenho da equipe. Segundo ele, à beira do campo o treinador refletia a performance dos jogadores.
— Garra. Era a cara dele (Felipão). Via ele na beira do campo, atirava um chapéu, esperneava, contagiava o time dele. Dava "chutinho" na bola para atrapalhar a gente na lateral, tinha os truques. Jogava com a equipe — recorda.
Na mesma linha, o ex-goleiro palmeirense Sérgio comenta que sentiu, como companheiro, o mesmo empenho de Scolari como adversário. Depois de deixar o Grêmio, o treinador também deu um título de Libertadores ao Palmeiras, em 1999.
— Trabalhei com ele anos depois e entendi tudo. (O Grêmio) tinha uma equipe organizada taticamente, aguerrida, futebol simples e objetivo. O que manda na Libertadores é a garra — afirma.
Vencedor, paizão e leal
Quatro Copas do Brasil, duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiro e uma Copa do Mundo. Esses são apenas alguns dos títulos mais importantes conquistados por Scolari ao longo de sua carreira. Ao falar sobre o treinador, seus ex-comandados pregam mais respeito por Felipão, que ficou marcado também pela derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa de 2014.
— O que o Felipão construiu, ninguém tira. Não podemos ficar no 7 a 1 e esquecer as conquistas. Infelizmente temos memória curta para algumas coisas. Mas foi campeão com o Grêmio, Portugal, Palmeiras, Seleção. Ele é vencedor. Olha o que ele fez de positivo e deixou para Grêmio, Palmeiras, Portugal, Seleção. O currículo dele é 99,9% de vitórias e títulos — elogia Cafu.
— Felipão sempre brigou pelo jogador. Às vezes nem se preocupava com ele. Por isso se criou a ideia da "Família Scolari". Apesar dele não ter colocado a gente no mundo, era um pai para o jogador, para todos, até para os roupeiros — completa Amaral.
— Aprendi a gostar dele como um paizão. Dá tranquilidade psicológica e técnica para um trabalho sem cobrança. Era alguém que responderia por mim. Muitos técnicos não fazem isso. Quando a batata assa, tiram o seu da reta. Felipão não, ele era leal. Custe o que custar, ele estará contigo — finaliza Sérgio.
Grêmio, Felipão, Rivais, Timaço, 1995, Libertadores, Imortal
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— Sempre admiramos o futebol brasileiro, tentávamos imitar pela ofensividade. Mas aquele Grêmio era equilibrado defensivamente e ainda tinha goleadores como Jardel e Paulo Nunes. Lembro da marcação de Jardel. Foi um momento duro para mim. Mas foi justo serem os campeões — avalia o ex-defensor e hoje diretor de futebol do Alianza Lima, do Peru.
"Lembro da marcação de Jardel. Foi um momento duro para mim" (Marulanda, zagueiro do Atlético Nacional em 1995)
Antes de chegar à final, o Grêmio travou dois duelos históricos com o Palmeiras, nas quartas. No Olímpico, aplicou um sonoro 5 a 0 e já via a classificação garantida, com folga. Na volta, no Parque Antarctica, Jardel abriu o placar. O Tricolor relaxou e levou 5 a 1 do time paulista, em outro jogo épico. Por pouco, a vaga não fica pelo caminho.
Ex-lateral do Palmeiras, Cafu estreou no jogo de ida. O pentacampeão do mundo com o Brasil recorda os dois gols marcados na segunda partida e o tamanho dos confrontos entre paulistas e gaúchos, que marcaram a década de 1990.
— (O Grêmio) era um timaço, muito bom, uma obediência tática impressionante. Era a cara do Felipão. Além de tecnicamente bom, fisicamente muito forte. Aquele confronto entre Palmeiras e Grêmio foi dos maiores jogos. Em duelo de Libertadores, dois brasileiros, 11 gols? Não é normal — destaca o ex-lateral.
"Era um timaço, muito bom, uma obediência tática impressionante. Era a cara do Felipão" (Cafu, ex-Palmeiras, sobre o Grêmio de 1995)
O volante Amaral, que também defendia o Palmeiras e mais tarde atuaria pelo Grêmio, salienta o papel de Felipão no desempenho da equipe. Segundo ele, à beira do campo o treinador refletia a performance dos jogadores.
— Garra. Era a cara dele (Felipão). Via ele na beira do campo, atirava um chapéu, esperneava, contagiava o time dele. Dava "chutinho" na bola para atrapalhar a gente na lateral, tinha os truques. Jogava com a equipe — recorda.
Na mesma linha, o ex-goleiro palmeirense Sérgio comenta que sentiu, como companheiro, o mesmo empenho de Scolari como adversário. Depois de deixar o Grêmio, o treinador também deu um título de Libertadores ao Palmeiras, em 1999.
— Trabalhei com ele anos depois e entendi tudo. (O Grêmio) tinha uma equipe organizada taticamente, aguerrida, futebol simples e objetivo. O que manda na Libertadores é a garra — afirma.
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— O que o Felipão construiu, ninguém tira. Não podemos ficar no 7 a 1 e esquecer as conquistas. Infelizmente temos memória curta para algumas coisas. Mas foi campeão com o Grêmio, Portugal, Palmeiras, Seleção. Ele é vencedor. Olha o que ele fez de positivo e deixou para Grêmio, Palmeiras, Portugal, Seleção. O currículo dele é 99,9% de vitórias e títulos — elogia Cafu.
— Felipão sempre brigou pelo jogador. Às vezes nem se preocupava com ele. Por isso se criou a ideia da "Família Scolari". Apesar dele não ter colocado a gente no mundo, era um pai para o jogador, para todos, até para os roupeiros — completa Amaral.
— Aprendi a gostar dele como um paizão. Dá tranquilidade psicológica e técnica para um trabalho sem cobrança. Era alguém que responderia por mim. Muitos técnicos não fazem isso. Quando a batata assa, tiram o seu da reta. Felipão não, ele era leal. Custe o que custar, ele estará contigo — finaliza Sérgio.
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