
Foto: Diego Vara / Agencia RBS
A rivalidade centenária entre Grêmio e Inter já produziu cenas lamentáveis, como a do último confronto, pela Libertadores, quando oito jogadores acabaram expulsos após uma briga generalizada dentro de campo. Porém, a dupla Gre-Nal já demonstrou ao longo da história que também consegue protagonizar bons exemplos.
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No último mês, a direção dos dois clubes têm conversado para alinhar protocolos e medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus em seus CTs. Assim, se tornaram os primeiros clubes do país a retomarem suas atividades em meio à pandemia, servindo de referência até mesmo para a CBF.
Por este mote, GaúchaZH recordará outras cinco vezes em que gremistas e colorados se uniram em prol de uma causa única e trouxeram efeitos positivos no meio futebolístico ou na sociedade.
Cota de estrangeiros
Desde muito tempo, jogadores estrangeiros fazem sucesso em Porto Alegre. Figueroa, De León, Gamarra, Kannemann e tantos outros se tornaram ídolos por aqui. No entanto, a CBF limitava a três o uso de jogadores nascidos fora do país. Até que, em 2013, o então presidente do Grêmio, Fábio Koff, protocolou um pedido de ampliação deste número junto à entidade nacional. Na ocasião, o Tricolor tinha em seu plantel jogadores como Barcos, Vargas, Riveros e Maxi Rodríguez. A causa foi logo abraçada pelo Inter, que possuía D’Alessandro, Dátolo, Forlán e Scocco.
De fato, ao final daquele ano, a CBF anunciou que permitiria a utilização de cinco estrangeiros por partida a partir de 2014.
— O Grêmio recebe com muita satisfação essa notícia porque abre uma possibilidade muito interessante em um mercado no qual nós atuamos há algum tempo — avaliou então diretor executivo gremista, Rui Costa, na época.
Torcida mista
No dia 1º de março de 2015, os olhos do Brasil se voltavam para Porto Alegre. Em um Gre-Nal válido pelo Gauchão, torcedores de Grêmio e Inter sentaram lado a lado nas arquibancadas do Beira-Rio. Em um espaço fechado, os sócios que adquirissem o ingresso, tinham direito a levar um torcedor rival consigo. A ideia foi inspirada no “Caminho do Gol”, projeto que unificou torcedores de diferentes países, que caminhavam pela Avenida Borges de Medeiros e dividiam o mesmo espaço nos jogos da Copa do Mundo de 2014, na Capital.
— Em algum momento vai haver outro Gre-Nal, seja no Gauchão ou no Campeonato Brasileiro. No Beira-Rio nós vamos fazer a zona mista, a zona mista veio para ficar, não poderíamos fazer testes em uma final, mas agora já foi testado — declarou o então vice-presidente de administração colorado, Alexandre Limeira.
De fato, a ideia foi abraçada pelo lado gremista, que reproduziu o cenário na Arena.
Abrigo para moradores de rua
Em julho de 2019, uma forte frente fria atingiu a região sul do continente durante o inverno. Na Argentina, o River Plate abriu as portas do Monumental de Núñez para abrigar moradores de rua. A cena, que ganhou aplausos por todo o mundo, foi replicada dias depois por gremistas e colorados.
O Inter cedeu o ginásio do Gigantinho e o Grêmio emprestou dois ônibus para levar até a casa do rival centenas de cobertores, colchões e alimentos, que foram distribuídos para a população de rua fugir do vento gelado. Membros de torcidas organizadas dos dois lados esqueceram a rivalidade e agiram juntos.
Racismo
Antes do último clássico de 2019, válido pelo Brasileirão, os dois presidentes posaram para fotos no centro do gramado da Arena com uma faixa à frente: “Gre-Nal 422 contra o racismo”. A ação foi encabeçada pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol e teve ampla divulgação nas redes sociais dos clubes.
Coronavírus
A última ação em conjunto que teve reflexo na sociedade porto-alegrense ocorreu em abril deste ano. Em uma campanha intitulada “O Gre-Nal mais importante da história”, Grêmio e Inter estimularam seus torcedores a doar dinheiro para ajudar o hospital Santa Casa, de Porto Alegre, a montar leitos de UTI para o tratamento da covid-19.
Grêmio, Causas, Inter, União, Torcida, Covid-19, Racismo, Imortal
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Por este mote, GaúchaZH recordará outras cinco vezes em que gremistas e colorados se uniram em prol de uma causa única e trouxeram efeitos positivos no meio futebolístico ou na sociedade.
Cota de estrangeiros
Desde muito tempo, jogadores estrangeiros fazem sucesso em Porto Alegre. Figueroa, De León, Gamarra, Kannemann e tantos outros se tornaram ídolos por aqui. No entanto, a CBF limitava a três o uso de jogadores nascidos fora do país. Até que, em 2013, o então presidente do Grêmio, Fábio Koff, protocolou um pedido de ampliação deste número junto à entidade nacional. Na ocasião, o Tricolor tinha em seu plantel jogadores como Barcos, Vargas, Riveros e Maxi Rodríguez. A causa foi logo abraçada pelo Inter, que possuía D’Alessandro, Dátolo, Forlán e Scocco.
De fato, ao final daquele ano, a CBF anunciou que permitiria a utilização de cinco estrangeiros por partida a partir de 2014.
— O Grêmio recebe com muita satisfação essa notícia porque abre uma possibilidade muito interessante em um mercado no qual nós atuamos há algum tempo — avaliou então diretor executivo gremista, Rui Costa, na época.
Torcida mista
No dia 1º de março de 2015, os olhos do Brasil se voltavam para Porto Alegre. Em um Gre-Nal válido pelo Gauchão, torcedores de Grêmio e Inter sentaram lado a lado nas arquibancadas do Beira-Rio. Em um espaço fechado, os sócios que adquirissem o ingresso, tinham direito a levar um torcedor rival consigo. A ideia foi inspirada no “Caminho do Gol”, projeto que unificou torcedores de diferentes países, que caminhavam pela Avenida Borges de Medeiros e dividiam o mesmo espaço nos jogos da Copa do Mundo de 2014, na Capital.
— Em algum momento vai haver outro Gre-Nal, seja no Gauchão ou no Campeonato Brasileiro. No Beira-Rio nós vamos fazer a zona mista, a zona mista veio para ficar, não poderíamos fazer testes em uma final, mas agora já foi testado — declarou o então vice-presidente de administração colorado, Alexandre Limeira.
De fato, a ideia foi abraçada pelo lado gremista, que reproduziu o cenário na Arena.
Abrigo para moradores de rua
Em julho de 2019, uma forte frente fria atingiu a região sul do continente durante o inverno. Na Argentina, o River Plate abriu as portas do Monumental de Núñez para abrigar moradores de rua. A cena, que ganhou aplausos por todo o mundo, foi replicada dias depois por gremistas e colorados.
O Inter cedeu o ginásio do Gigantinho e o Grêmio emprestou dois ônibus para levar até a casa do rival centenas de cobertores, colchões e alimentos, que foram distribuídos para a população de rua fugir do vento gelado. Membros de torcidas organizadas dos dois lados esqueceram a rivalidade e agiram juntos.
Racismo
Antes do último clássico de 2019, válido pelo Brasileirão, os dois presidentes posaram para fotos no centro do gramado da Arena com uma faixa à frente: “Gre-Nal 422 contra o racismo”. A ação foi encabeçada pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol e teve ampla divulgação nas redes sociais dos clubes.
Coronavírus
A última ação em conjunto que teve reflexo na sociedade porto-alegrense ocorreu em abril deste ano. Em uma campanha intitulada “O Gre-Nal mais importante da história”, Grêmio e Inter estimularam seus torcedores a doar dinheiro para ajudar o hospital Santa Casa, de Porto Alegre, a montar leitos de UTI para o tratamento da covid-19.
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Comentários
Comentários (1)
É isso ai, somos adversários, NÃO inimigos.
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