Veja como personais ajudam a manter a forma física de gremistas e colorados na quarentena

Paulo Miranda, Bruno Cortez, Matheus Henrique, Alisson, Rodinei, Boschilia e Gustagol seguem rotina de trabalho mesmo nas férias para quando o futebol retornar


Fonte: Globoesporte.com

Veja como personais ajudam a manter a forma física de gremistas e colorados na quarentena
Foto: Arquivo Pessoal
Apesar da paralisação das competições e das férias dadas aos jogadores por conta do coronavírus, não são bem um período de descanso para os jogadores de Grêmio e Inter. Com toda a incerteza na volta do futebol, eles mantêm uma rotina mínima de treinos físicos na quarentena. E, além da orientação e supervisão dos clubes, contam com o auxílio de personais trainers para manter a forma.



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Os profissionais auxiliam os jogadores em casa ou em academias. Em algumas atividades com bola ou ao ar livre, os jogadores trabalham em pequenos grupos, com todos os devidos cuidados que o atual momento impõe.

Eletroestimulação

Os gremistas Paulo Miranda, Bruno Cortez, Matheus Henrique e Alisson têm sido submetidos aos treinos de Andersson Kaiser. O zagueiro já trabalhava com o personal há um ano e meio e indicou aos colegas de clube. A cartilha passada pela comissão técnica do Grêmio aos atletas é conhecida do profissional, que elabora o treino.

Kaiser diz que o jogador precisa entender que treinou, mas sem sair “travado”. O que o faz abdicar dos pesos. Os tricolores trabalham com um colete no corpo e respondem a estímulos elétricos. Uma exigência que faz a sessão ser curta, de aproximadamente 20 minutos, duas vezes por semana. Como a máquina é portátil, os trabalhos ocorrem em casa mesmo ou no pátio dos condomínios.

- O trabalho da estimulação pode ocorrer duas vezes por semana. Não posso fazer a eletroestimulação mais. Ela é um treinamento muito forte no corpo. Musculação, funcional ativam três áreas do corpo, enquanto a eletroestimulação ativa oito. Com isso, o corpo precisa de um descanso. Musculação dá para fazer todos os dias, mas fica travado. Esse não é o objetivo. Objetivo dele é explosão, agilidade – explica o personal.

Do plano B para o A

Já os colorados Rodinei, Gabriel Boschilia e Gustagol recorrem ao trabalho de Adriano Kruel. O acompanhamento, aliás, já ocorria mesmo quando os jogadores seguiam sua rotina normal no clube, com treinos e jogos. O profissional também recebe as orientações passadas pela preparação física do Inter neste período e executa o trabalho.

- Eu sempre digo que sou o plano B. O plano A é o clube. Nem quero entrar no mérito de disputar com o clube. Ele que pagam o salário dos atletas, que trabalham para o clube. Eu dou um auxílio, um acompanhamento. Agora com o coronavírus, acelerou o processo. Sem trabalhar no clube, você vira o plano A - diz Kruel.

O trio passa pela rotina de exercícios cinco vezes por semana para manter a forma física. A sessão varia de 50 minutos até uma hora e meia, dependendo do que será trabalhado com os jogadores. A ideia é não sobrecarregar. Até por isso, o peso do corpo é o principal material de trabalho. As atividades são divididas entre treinos funcionais e com bola, em pequenos grupos.

- O meu principal foco é o funcional puro. A carga é o peso corporal. Você também simula trabalho de campo, para não ficar parado. O atleta precisa do gesto esportivo. Em campo, é um trabalho de troca de direção, acelera, desacelera, trote, pique. Quando vamos ao campo, às vezes, tento juntá-los. Eles são amigos, nos reunimos no condomínio de um deles – conta Kruel.

O lado psicólogo

Apesar do comprometimento dos atletas com os exercícios, os educadores também procuram manter um clima de descontração entre um treino e outro. É aí que entra a famosa resenha. Na avaliação dos profissionais, o bate-papo e o clima bom ajudam a manter os atletas motivados e concentrados. E servem para amenizar a falta do convívio dos vestiários.

- Tem brincadeira, conversa. Eles sentem falta, estão fora da rotina. Estão de férias, mas não podem aproveitar, é algo forçado. Estão acostumados a viajar, treinar, jogar. Agora só ficam em casa. Eu brinco que faço uma parte de psicólogo. Preciso entender meu aluno – conta Kaiser.



- A nossa parceria é muito boa. Sem a parceria, você perde o atleta, ele desmotiva. Você precisa ter um controle, amizade, empatia. Eu tenho três pilares: estrutura, metodologia e atendimento. Tem a resenha, você cria atmosfera para descontrair, um clima gostoso – completa Kruel.


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