
Everton marcou apenas um gol em Gre-Nais, na goleada por 3 a 0 sobre o Inter em 18 de março de 2018, pelo Gauchão Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação
"O Grêmio retomou a posse de bola com o capitão Maicon, que tocou para Leonardo Moura. Dominou pela ponta direita, saiu para marcá-lo o jogador Iago. Ainda ele, grande toque, deu no Maicon, fechou para área, recuou para Luan, prepara para bater, deu no Ramiro, tocou rasteiro para Everton... Goooool! Everton para o Grêmio".
Foi assim que o narrador da Rádio Gaúcha Pedro Ernesto Denardin contou o único gol de Cebolinha em Gre-Nais até agora. Naquele 18 de março de 2018, Everton abriu o placar da goleada por 3 a 0 do Grêmio sobre o Inter na Arena, que também teve gols de Jael e Arthur, em clássico válido pelas quartas de final do Campeonato Gaúcho.
Ainda que seja o grande nome da equipe tricolor nas últimas temporadas e sempre esperança de gols por parte da torcida, foram 15 confrontos contra o maior rival e somente nesta vez ele conseguiu balançar as redes — em condição regular, ao menos. Isso porque no último Gre-Nal, em 15 de fevereiro, pela semifinal do primeiro turno do Gauchão, ele marcou duas vezes. Em ambos os casos, o árbitro Jean Pierre Lima assinalou impedimento.
A "má sorte" não foi exclusiva deste jogo. Na conquista do Estadual de 2019, decidido nos pênaltis após dois empates em 0 a 0, Cebolinha desperdiçou uma cobrança pelo lado gremista, que levou o troféu graças ao goleiro Paulo Victor, que pegou três pênaltis. Então, afinal, o que falta para o craque tricolor virar protagonista no clássico?
— De fato, é muito pouco gol pelo nível do atleta. Ele está entre os melhores jogadores do Brasil. Embora esses números não sejam tão relevantes para a carreira como um todo, a gente sabe que no Sul o jogador fica muito marcado pelos Gre-Nais. É um dado curioso, mas acredito que na quinta-feira ele possa começar a mudar essa estatística — afirma Paulo Egídio, ponta-esquerda do Grêmio entre 1989 e 1991, que marcou três gols no clássico.
Ele recorda, inclusive, que chegou ao clube por empréstimo. Para que fosse comprado pelo Tricolor, ouviu um conselho do ex-meia Cristóvão Borges, capitão gremista à época:
— Se você jogar bem o Gre-Nal, será contratado.
Dito e feito. Paulo Egídio estreou bem no confronto, marcou gol em uma vitória por 3 a 1 da equipe gremista, e assinou contrato em definitivo com o clube.
— Gre-Nal muda a história do jogador. Eu arrebentei naquele jogo, fiz gol e fui contratado. O Everton não precisa provar nada, mas é sempre bom ficar marcado por gols no clássico. Como gremista, espero que ele marque e que do outro lado o Guerrero siga sem fazer gols — brinca Paulo Egídio.
Retrospecto positivo
Aliás, contra o centroavante colorado, o retrospecto de Everton é bastante positivo. Nos quatro Gre-Nais em que os destaques das duas equipes se enfrentaram, foram duas vitórias gremistas e dois empates — aproveitamento de 66,6%.
No total dos clássicos de Cebolinha, o desempenho segue favorável. Foram seis vitórias, seis empates e apenas três derrotas pelo Grêmio em confrontos com o Inter — aproveitamento de 53,3%. Números que indicam que, mesmo com apenas um gol marcado e uma assistência no clássico (neste ano, ele cruzou para o gol de Diego Souza), Cebolinha tem sido importante nos confrontos.
— É até gozado, porque ele é um grande jogador, que faz a diferença, mas ainda está devendo no clássico. Deu esse passe para gol, teve os gols anulados, sem dúvidas tem feito a diferença, mesmo sem gols. Mas uma hora ele começa a marcar, porque é um jogador diferenciado — avalia Loivo, ex-ponta-esquerda do Grêmio nas décadas de 1960 e 1970, também com três gols marcados no clássico.
Para Everton, também seria importante mostrar protagonismo no derby — como são chamados os clássicos em diversos países da Europa — pensando até mesmo em deixar o país. Tanto pela rivalidade local quanto por ser válido pela Libertadores, a visibilidade da partida será grande.
— Como será o primeiro Gre-Nal pela Libertadores, todo mundo vai saber o que aconteceu, vai buscar informações sobre esse jogo. O Everton está em uma idade quase limite para sair para o futebol europeu, então uma grande atuação no clássico pode, sim, influenciar em uma possível venda para um clube lá de fora — salienta Loivo.
Portanto, por tudo o que o clássico representa, pelo fato histórico de ser o primeiro na principal competição entre clubes do continente, o torcedor espera do protagonista do time o protagonismo no duelo. Que gremista não quer ouvir Pedro Ernesto Denardin narrando outro gol de Everton em Gre-Nal? De preferência, desta vez, sem nenhuma bandeira levantada.
Everton em Gre-Nais
15 jogos
953 minutos
1 gol
1 assistência
6 vitórias
6 empates
3 derrotas
Everton em Gre-Nais contra Guerrero
4 jogos
Nenhum gol
1 assistência
12 finalizações (6 certas)
2 vitórias
2 empates
Nenhuma derrota
Grêmio, Gre-Nal, Everton, Clássicos
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Foi assim que o narrador da Rádio Gaúcha Pedro Ernesto Denardin contou o único gol de Cebolinha em Gre-Nais até agora. Naquele 18 de março de 2018, Everton abriu o placar da goleada por 3 a 0 do Grêmio sobre o Inter na Arena, que também teve gols de Jael e Arthur, em clássico válido pelas quartas de final do Campeonato Gaúcho.
Ainda que seja o grande nome da equipe tricolor nas últimas temporadas e sempre esperança de gols por parte da torcida, foram 15 confrontos contra o maior rival e somente nesta vez ele conseguiu balançar as redes — em condição regular, ao menos. Isso porque no último Gre-Nal, em 15 de fevereiro, pela semifinal do primeiro turno do Gauchão, ele marcou duas vezes. Em ambos os casos, o árbitro Jean Pierre Lima assinalou impedimento.
A "má sorte" não foi exclusiva deste jogo. Na conquista do Estadual de 2019, decidido nos pênaltis após dois empates em 0 a 0, Cebolinha desperdiçou uma cobrança pelo lado gremista, que levou o troféu graças ao goleiro Paulo Victor, que pegou três pênaltis. Então, afinal, o que falta para o craque tricolor virar protagonista no clássico?
— De fato, é muito pouco gol pelo nível do atleta. Ele está entre os melhores jogadores do Brasil. Embora esses números não sejam tão relevantes para a carreira como um todo, a gente sabe que no Sul o jogador fica muito marcado pelos Gre-Nais. É um dado curioso, mas acredito que na quinta-feira ele possa começar a mudar essa estatística — afirma Paulo Egídio, ponta-esquerda do Grêmio entre 1989 e 1991, que marcou três gols no clássico.
Ele recorda, inclusive, que chegou ao clube por empréstimo. Para que fosse comprado pelo Tricolor, ouviu um conselho do ex-meia Cristóvão Borges, capitão gremista à época:
— Se você jogar bem o Gre-Nal, será contratado.
Dito e feito. Paulo Egídio estreou bem no confronto, marcou gol em uma vitória por 3 a 1 da equipe gremista, e assinou contrato em definitivo com o clube.
— Gre-Nal muda a história do jogador. Eu arrebentei naquele jogo, fiz gol e fui contratado. O Everton não precisa provar nada, mas é sempre bom ficar marcado por gols no clássico. Como gremista, espero que ele marque e que do outro lado o Guerrero siga sem fazer gols — brinca Paulo Egídio.
Retrospecto positivo
Aliás, contra o centroavante colorado, o retrospecto de Everton é bastante positivo. Nos quatro Gre-Nais em que os destaques das duas equipes se enfrentaram, foram duas vitórias gremistas e dois empates — aproveitamento de 66,6%.
No total dos clássicos de Cebolinha, o desempenho segue favorável. Foram seis vitórias, seis empates e apenas três derrotas pelo Grêmio em confrontos com o Inter — aproveitamento de 53,3%. Números que indicam que, mesmo com apenas um gol marcado e uma assistência no clássico (neste ano, ele cruzou para o gol de Diego Souza), Cebolinha tem sido importante nos confrontos.
— É até gozado, porque ele é um grande jogador, que faz a diferença, mas ainda está devendo no clássico. Deu esse passe para gol, teve os gols anulados, sem dúvidas tem feito a diferença, mesmo sem gols. Mas uma hora ele começa a marcar, porque é um jogador diferenciado — avalia Loivo, ex-ponta-esquerda do Grêmio nas décadas de 1960 e 1970, também com três gols marcados no clássico.
Para Everton, também seria importante mostrar protagonismo no derby — como são chamados os clássicos em diversos países da Europa — pensando até mesmo em deixar o país. Tanto pela rivalidade local quanto por ser válido pela Libertadores, a visibilidade da partida será grande.
— Como será o primeiro Gre-Nal pela Libertadores, todo mundo vai saber o que aconteceu, vai buscar informações sobre esse jogo. O Everton está em uma idade quase limite para sair para o futebol europeu, então uma grande atuação no clássico pode, sim, influenciar em uma possível venda para um clube lá de fora — salienta Loivo.
Portanto, por tudo o que o clássico representa, pelo fato histórico de ser o primeiro na principal competição entre clubes do continente, o torcedor espera do protagonista do time o protagonismo no duelo. Que gremista não quer ouvir Pedro Ernesto Denardin narrando outro gol de Everton em Gre-Nal? De preferência, desta vez, sem nenhuma bandeira levantada.
Everton em Gre-Nais
15 jogos
953 minutos
1 gol
1 assistência
6 vitórias
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