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Foto: Reprodução / RBS TV
É como um ciclo que se fecha. Quis o destino que a última final antes do centenário do Gauchão fosse a mesma que inaugurou a competição, há 99 anos. A partir das 16h de domingo, na Arena, Grêmio e Brasil começam a decidir o campeonato estadual de 2018. Mas a história do torneio tem os primeiros passos após a Primeira Guerra Mundial e segue consolidada no século XXI.
Em 1919, a Confederação Riograndense de Desportos decidiu unificar os campeonatos regionais em um só. O Estado foi dividido em quatro regiões, e o campeão de cada uma disputaria o primeiro título gaúcho. Mas a maioria dos times perdeu o período de inscrição. Somente as equipes de Porto Alegre e Pelotas teriam a chance de erguer a primeira taça do Gauchão.
À época, o Brasil havia sido tricampeão da Liga Pelotense (1917, 1918, 1919) de forma invicta. A última derrota tinha ocorrido em 1917, justamente para o Grêmio. Já o Tricolor superou Cruzeiro, Inter, Porto Alegre, São José e Tabajara pelo campeonato da Associação Porto Alegrense de Desportos. Desta forma, o primeiro Gauchão da história teve apenas uma partida, disputada no Fortim da Baixada, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
O time de operários do Brasil, criado a partir da dissidência de parte dos funcionários de uma cervejaria de Pelotas, sofreu para chegar à capital gaúcha. A única forma de transporte era pela água. A bordo do "Vapor Mercedes", conforme jornais da época, o clube da zona sul do Estado demorou 16 horas para desembarcar no local do duelo – hoje, via terrestre, a viagem dura cerca de três horas.
No dia 9 de novembro de 1919, a Baixada gremista recebeu cerca de 5 mil pessoas. E os poderosos – e favoritos – da Capital tiveram de engolir uma sonora goleada: 5 a 1. Proença, três vezes, Corrêa e Alvarizza marcaram para o Brasil. Máximo descontou para o Grêmio.
"A sua victória, não sofre a mínima contestação, representando ella o esforço da inteligência dos onze hábeis players. A sua actuação deixou a melhor impressão e os aplausos que receberam, durante o match, foram uma prova evidente de que souberam jogar com muita tactica e vencer como se deve. É justo o júbilo dos pelotenses". (Texto do jornal Correio do Povo sobre a final do Gauchão de 1919).
Os primeiros campeões gaúchos foram recebidos por uma multidão no porto de Pelotas. De lá, seguiram em passeata até a Praça Coronel Pedro Osório, a principal da cidade, sob queima de fogos e homenagens, conforme relatos dos jornais da época. O título ainda rendeu ao Xavante a participação no Torneio dos Campeões Estaduais, promovido pela Confederação Brasileira de Desportos em 1920, no Rio de Janeiro.
Mais tarde, a conquista foi eternizada na forma de uma estrela prateada que até hoje ocupa seu lugar em cima do escudo do clube na camisa rubro-negra.
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É como um ciclo que se fecha. Quis o destino que a última final antes do centenário do Gauchão fosse a mesma que inaugurou a competição, há 99 anos. A partir das 16h de domingo, na Arena, Grêmio e Brasil começam a decidir o campeonato estadual de 2018. Mas a história do torneio tem os primeiros passos após a Primeira Guerra Mundial e segue consolidada no século XXI.
Em 1919, a Confederação Riograndense de Desportos decidiu unificar os campeonatos regionais em um só. O Estado foi dividido em quatro regiões, e o campeão de cada uma disputaria o primeiro título gaúcho. Mas a maioria dos times perdeu o período de inscrição. Somente as equipes de Porto Alegre e Pelotas teriam a chance de erguer a primeira taça do Gauchão.
À época, o Brasil havia sido tricampeão da Liga Pelotense (1917, 1918, 1919) de forma invicta. A última derrota tinha ocorrido em 1917, justamente para o Grêmio. Já o Tricolor superou Cruzeiro, Inter, Porto Alegre, São José e Tabajara pelo campeonato da Associação Porto Alegrense de Desportos. Desta forma, o primeiro Gauchão da história teve apenas uma partida, disputada no Fortim da Baixada, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
O time de operários do Brasil, criado a partir da dissidência de parte dos funcionários de uma cervejaria de Pelotas, sofreu para chegar à capital gaúcha. A única forma de transporte era pela água. A bordo do "Vapor Mercedes", conforme jornais da época, o clube da zona sul do Estado demorou 16 horas para desembarcar no local do duelo – hoje, via terrestre, a viagem dura cerca de três horas.
No dia 9 de novembro de 1919, a Baixada gremista recebeu cerca de 5 mil pessoas. E os poderosos – e favoritos – da Capital tiveram de engolir uma sonora goleada: 5 a 1. Proença, três vezes, Corrêa e Alvarizza marcaram para o Brasil. Máximo descontou para o Grêmio.
"A sua victória, não sofre a mínima contestação, representando ella o esforço da inteligência dos onze hábeis players. A sua actuação deixou a melhor impressão e os aplausos que receberam, durante o match, foram uma prova evidente de que souberam jogar com muita tactica e vencer como se deve. É justo o júbilo dos pelotenses". (Texto do jornal Correio do Povo sobre a final do Gauchão de 1919).
Os primeiros campeões gaúchos foram recebidos por uma multidão no porto de Pelotas. De lá, seguiram em passeata até a Praça Coronel Pedro Osório, a principal da cidade, sob queima de fogos e homenagens, conforme relatos dos jornais da época. O título ainda rendeu ao Xavante a participação no Torneio dos Campeões Estaduais, promovido pela Confederação Brasileira de Desportos em 1920, no Rio de Janeiro.
Mais tarde, a conquista foi eternizada na forma de uma estrela prateada que até hoje ocupa seu lugar em cima do escudo do clube na camisa rubro-negra.
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