Fundador da Coligay relata encontro com presidente durante Ditadura no documentário.


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Fundador da Coligay relata encontro com presidente durante Ditadura no documentário.

Conheça a Coligay, a primeira e única torcida organizada para homossexuais nos estádios. No documentário, Santos conta que a torcida resolveu recepcionar o presidente João Figueiredo no estádio Olímpico. Após um primeiro momento de tensão, a segurança do general autorizou a aproximação. O documentário está disponível no canal do YouTube da produtora.

A visita de João Figueiredo ao Olímpico que se tem registro ocorreu em 20 de setembro de 1979. O presidente esteve na tribuna de honra acompanhado de ministros e do governador Amaral de Souza para assistir o empate de 1 a 1 no Gre-Nal que encerrou o campeonato conquistado pelo Grêmio.

Coligay existiu oficialmente entre 1977 e 1983
Crédito: Agência RBS

Um dia o presidente Figueiredo veio a Porto Alegre e veio no Grêmio. Quando ele chegou no Grêmio, nós dissemos, vamos atacar, vamos homenagear o presidente. Não quiseram nos deixar sair. Daí uma das bichas pegou e foi para a frente. Nós éramos metidas. Não sentíamos o perigo. Subiram, cantando, a segurança veio, e o Figueiredo mandou deixar que entrasse. Aí foi aquela loucura. Foi mais uma das loucuras da Coligay. Foi um sucesso maravilhoso – lembrou Santos.

A proposta do Peleja é apresentar a Coligay como símbolo de resistência e orgulho a partir da história de torcedores que utilizavam roupas coloridas, plumas e paetês para apoiar a equipe. A produção conta desde a origem do grupo, em uma boate de Porto Alegre, até o seu final, no ano mais vitorioso da história do clube, em 1983.

Produzir esse documentário foi mergulhar em uma das histórias mais ousadas do futebol brasileiro. A Coligay nasceu em plena ditadura, nos anos 1970, e desafiou o preconceito ao ocupar a arquibancada do Grêmio com orgulho e coragem – afirma Julia Ferratoni, roteirista do Peleja.

Primeiro presidente de clube assumidamente gay do Brasil, o ex-goleiro Emerson Ferretti, do Bahia, também participa e comenta sobre a relação do futebol em relação à causa levantada pela Coligay. – O futebol, eu acredito que anda dois passos atrás dessa evolução. Aquele ambiente do estádio, muitas vezes, é um ambiente muito primitivo.

O documentário tem 18 minutos de duração e conta com a contribuição da escritora e pesquisadora Luiza Aguiar e da jornalista Quetelin Rodrigues, a Voz da Torcida do Grêmio no ge.



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