Gols sofridos por bola aérea acendem sinal de alerta no Grêmio

Adversários marcaram cinco vezes contra time principal nos últimos sete jogos


Fonte: Correio do Povo

Gols sofridos por bola aérea acendem sinal de alerta no Grêmio
Gols sofridos por bola aérea acendem sinal de alerta no Grêmio | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Flickr / Divulgação / CP
Por baixo, a defesa tricolor é uma fortaleza. Conta com uma das melhores duplas de zaga do continente, Geromel e Kannemman, que não costumam perder divididas. Já pelo alto, a história tem sido diferente. “Tomamos um gol que não costumamos sofrer”, disse Renato Portaluppi após ver seu time deixar dois pontos em Montevidéu, onde o Defensor empatou a partida, de cabeça, aos 39 minutos do segundo tempo. É evidente que o empate fora de casa, na estreia, não foi um mau resultado. Os números, porém, dizem o contrário do que afirmou o técnico.



Neste início de temporada, o grupo principal do Grêmio entrou em campo sete vezes, sendo cinco com todos os titulares disponíveis, uma com reservas e uma com time misto. Nestes sete jogos, tomou cinco gols originados em jogada aérea. Logo na estreia, foi em um escanteio que Madson cometeu o pênalti convertido por Kayron, do Cruzeiro, no único gol da partida. Contra o Brasil, o Grêmio venceu de virada, mas saiu perdendo quando Robério completou um rebote de um escanteio. No primeiro jogo da Recopa, Bruno Cortez fez, contra, o gol do Independiente – desta vez, em cobrança de falta. Contra o Veranópolis, com time reserva, o Grêmio perdeu com gol de cabeça de Bertotto.

A defesa passou incólume no empate sem gols contra o Independiente e na vitória por 3 a 0 sobre o Novo Hamburgo, mas na última terça-feira acabou sofrendo o quinto gol de bola aérea no ano. Gonzalo Maluella sequer precisou saltar para cabecear na área, livre, no escanteio. “Sabíamos que eles só fariam gol em nós de bola parada. E aconteceu”, lamentou Maicon. O capitão do Grêmio revelou ainda que o tema já virou recorrente no vestiário tricolor. "Sempre tivemos atenção na bola parada e acabamos tomando o gol daquela maneira que a gente já tinha conversado”, disse o volante. Experiência para resolver o problema não falta ao treinador. A bola aérea foi o calcanhar de aquiles de Roger Machado, técnico responsável pela base do time que, nas mãos de Portaluppi, superou essa dificuldade e começou a enfileirar títulos.

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