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Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
A paralisação do futebol e a queda das receitas obriga os clubes a agirem o mais rápido possível. E com o Grêmio não é diferente. Refazendo os planejamentos de 2020, o clube gaúcho põe em prática um plano de contingência para reduzir despesas e passar por esse momento sem demitir ninguém do quadro de funcionários.
LEIA TAMBÉM: Lateral-direito do Grêmio mantém treinos em casa para "reforçar" time após parada
Tal processo é conduzido pelo CEO do Grêmio, Carlos Amodeo. A readequação de receitas será na casa dos R$ 20 milhões, já que o número foi atualizado depois da Conmebol garantir a antecipação de receitas da fase de grupos da Libertadores.
— Nós estamos redimensionando todas as despesas do clube. Isso contempla revisão de contratos, redefinição de prazos de pagamentos, valor de contratos, suspensão de determinados contratos não essenciais pelo clube para manutenção — destaca Amodeo em entrevista ao GloboEsporte.com.
"Entregar o mesmo nível de qualidade nos serviços que precisamos prestar gastando um valor menor que havíamos projetado originalmente" (Carlos Amodeo, CEO do Grêmio)
Sem demissões e reflexos em 2021
A ação visa deixar todos os salários em dia e não trazer problemas aos cofres gremistas. Houve ainda o acerto com o grupo de jogadores o pagamento dos direitos de imagem parcelados até 2021. O trabalho é feito para que não ocorra nenhuma demissão no quadro de funcionários.
— Estamos fazendo uma série de ações importantes, drásticas, que o momento requer. Mas todas elas não contemplam redução do quadro de pessoal. É um dos nossos principais objetivos, preservar os colaboradores e seus empregos, sua renda, da melhor forma possível — ressalta Amodeo.
Ainda assim, os cortes nas despesas não vão acabar quando o futebol voltar à ativa. O CEO projeta que o problema seguirá até o final do ano e pode inclusive refletir no orçamento da próxima temporada. Algumas receitas, por exemplo, deixarão de entrar, como as vendas das duas lojas atualmente fechadas.
— Não consigo ter uma realização de redução no prazo de 90 dias equivalente à queda das receitas. Ela é maior do que a minha capacidade de redimensionar as despesas. Portanto, esse redimensionamento do patamar de despesas deve se manter em 2020 e possivelmente refletirá também para 2021 — avalia Amodeo.
Boas práticas
A crise atual fez o Grêmio passar por um momento turbulento. No entanto, isso poderia ter sido pior se a cultura do clube não mudasse. Desde 2015, quando Romildo Bolzan assumiu, o Tricolor tem um CEO e implantou o SAP, software alemão para a administração e integrou todas as áreas.
Neste ano, o orçamento gremista previa apenas receitas da fase de grupos da Libertadores e das oitavas de final da Copa do Brasil, já garantidas.
— Na maioria dos clubes brasileiros de grande porte, temos gestões que são modificadas a cada biênio ou triênio. À medida que temos estas modificações, muitas vezes encontramos uma mudança de perfil por parte dos novos dirigentes. Isso faz com que o processo de profissionalização sofra soluções de continuidade — finaliza o diretor-geral.
Grêmio, CEO, Carlos Amodeo, Financeiro, Receitas, Paralisação, Elenco, Imortal
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— Nós estamos redimensionando todas as despesas do clube. Isso contempla revisão de contratos, redefinição de prazos de pagamentos, valor de contratos, suspensão de determinados contratos não essenciais pelo clube para manutenção — destaca Amodeo em entrevista ao GloboEsporte.com.
"Entregar o mesmo nível de qualidade nos serviços que precisamos prestar gastando um valor menor que havíamos projetado originalmente" (Carlos Amodeo, CEO do Grêmio)
Sem demissões e reflexos em 2021
A ação visa deixar todos os salários em dia e não trazer problemas aos cofres gremistas. Houve ainda o acerto com o grupo de jogadores o pagamento dos direitos de imagem parcelados até 2021. O trabalho é feito para que não ocorra nenhuma demissão no quadro de funcionários.
— Estamos fazendo uma série de ações importantes, drásticas, que o momento requer. Mas todas elas não contemplam redução do quadro de pessoal. É um dos nossos principais objetivos, preservar os colaboradores e seus empregos, sua renda, da melhor forma possível — ressalta Amodeo.
Ainda assim, os cortes nas despesas não vão acabar quando o futebol voltar à ativa. O CEO projeta que o problema seguirá até o final do ano e pode inclusive refletir no orçamento da próxima temporada. Algumas receitas, por exemplo, deixarão de entrar, como as vendas das duas lojas atualmente fechadas.
— Não consigo ter uma realização de redução no prazo de 90 dias equivalente à queda das receitas. Ela é maior do que a minha capacidade de redimensionar as despesas. Portanto, esse redimensionamento do patamar de despesas deve se manter em 2020 e possivelmente refletirá também para 2021 — avalia Amodeo.
Boas práticas
A crise atual fez o Grêmio passar por um momento turbulento. No entanto, isso poderia ter sido pior se a cultura do clube não mudasse. Desde 2015, quando Romildo Bolzan assumiu, o Tricolor tem um CEO e implantou o SAP, software alemão para a administração e integrou todas as áreas.
Neste ano, o orçamento gremista previa apenas receitas da fase de grupos da Libertadores e das oitavas de final da Copa do Brasil, já garantidas.
— Na maioria dos clubes brasileiros de grande porte, temos gestões que são modificadas a cada biênio ou triênio. À medida que temos estas modificações, muitas vezes encontramos uma mudança de perfil por parte dos novos dirigentes. Isso faz com que o processo de profissionalização sofra soluções de continuidade — finaliza o diretor-geral.
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