Maicon brinca com mudança de posição: "Caça-craque"


Fonte: Globo Esporte

Maicon brinca com mudança de posição: Caça-craque
Enquanto curte as férias antecipadas por conta da pandemia do coronavírus, o volante Maicon, do Grêmio, usou o Instagram para se aproximar do torcedor tricolor.

Em uma live com o ex-atacante Reinaldo, parceiro nos tempos de Figueirense, falou sobre o sistema tático montado por Renato Gaúcho, a importância de Everton, a mudança de posição e aposentadoria.

A conversa, apesar de descontraída, teve ar de entrevista. O capitão gremista trocou ideias com o amigo sobre futebol, lembrou momentos da carreira e, principalmente, comentou sobre a influência que exerce no elenco gaúcho, desde quando o técnico Roger Machado alçou-o ao posto de líder do vestiário.

Confira trechos do bate-papo:
Reinaldo: Como é ser capitão de um clube como o Grêmio?

Maicon: Às vezes você pega um, dois meses ruins sem ganhar jogos. Se deixar que o grupo fique para baixo, a tendência é as coisas só piorarem. Até você, se estiver em um momento ruim, abaixar a cabeça, os companheiros vão dizer: "se o capitão está ruim, nós também estamos". Por mais que eu esteja em um momento ruim ou não esteja jogando, é tentar colocar todo o grupo para cima e dar a volta por cima.

Você disse que virou capitão com o Roger (Machado). Como foi esse processo?

Durante os treinamentos ele cobra muito, fala muito, cobra intensidade. Ele via que eu me comunicava bastante também. Por exemplo, a gente fazia um joguinho, o outro time fazia jogada e saía o gol, eu falava: "boa, isso aí". Incentivava o adversário. Ele começou a ver que eu me comunicava bastante e cobrava. O capitão do time era o Rhodolfo, que foi vendido para o Besiktas. Ele me chamou e falou: "a partir de agora, tu és o capitão do time". "Pô, mas eu cheguei agora". "Dos jogadores que eu tenho, o capitão do time é você". Aí as coisas foram embora.


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Maicon destrincha sistema tático do Grêmio e brinca com mudança de posição: "Caça-craque"
Volante do Tricolor bateu papo ao vivo em rede social junto de Reinaldo, ex-companheiro de Figueirense, falou sobre bastidores da carreira e aposentadoria
Por GloboEsporte.com — Porto Alegre

07/04/2020 19h22 Atualizado há 40 minutos


Enquanto curte as férias antecipadas por conta da pandemia do coronavírus, o volante Maicon, do Grêmio, usou o Instagram para se aproximar do torcedor tricolor.

Em uma live com o ex-atacante Reinaldo, parceiro nos tempos de Figueirense, falou sobre o sistema tático montado por Renato Gaúcho, a importância de Everton, a mudança de posição e aposentadoria.

Maicon em live pelo Instagram — Foto: Reprodução/InstagramMaicon em live pelo Instagram — Foto: Reprodução/Instagram
Maicon em live pelo Instagram — Foto: Reprodução/Instagram

A conversa, apesar de descontraída, teve ar de entrevista. O capitão gremista trocou ideias com o amigo sobre futebol, lembrou momentos da carreira e, principalmente, comentou sobre a influência que exerce no elenco gaúcho, desde quando o técnico Roger Machado alçou-o ao posto de líder do vestiário.

Confira trechos do bate-papo:
Reinaldo: Como é ser capitão de um clube como o Grêmio?

Maicon: Às vezes você pega um, dois meses ruins sem ganhar jogos. Se deixar que o grupo fique para baixo, a tendência é as coisas só piorarem. Até você, se estiver em um momento ruim, abaixar a cabeça, os companheiros vão dizer: "se o capitão está ruim, nós também estamos". Por mais que eu esteja em um momento ruim ou não esteja jogando, é tentar colocar todo o grupo para cima e dar a volta por cima.

Você disse que virou capitão com o Roger (Machado). Como foi esse processo?

Durante os treinamentos ele cobra muito, fala muito, cobra intensidade. Ele via que eu me comunicava bastante também. Por exemplo, a gente fazia um joguinho, o outro time fazia jogada e saía o gol, eu falava: "boa, isso aí". Incentivava o adversário. Ele começou a ver que eu me comunicava bastante e cobrava. O capitão do time era o Rhodolfo, que foi vendido para o Besiktas. Ele me chamou e falou: "a partir de agora, tu és o capitão do time". "Pô, mas eu cheguei agora". "Dos jogadores que eu tenho, o capitão do time é você". Aí as coisas foram embora.

O que você aprendeu na Alemanha (Maicon jogou por duas temporadas no Duisburg)?

Até então eu achava que o futebol era só ali no Rio. Porque eu joguei no Madureira, no Fluminense e depois no Botafogo. Daqui a pouco, vendido do Madureira para Alemanha. Foi uma situação que me fez acordar de vez, entender o que era o futebol. Depois, voltei para o Figueirense, onde tive mais oportunidade para jogar. Ali deu uma alavancada na carreira.

Sempre foi meia?

Eu era camisa 10, do meio para frente só. Lá na Alemanha, o treinador jogava com linhas de quatro, dois volantes, dois beiradas e dois atacantes. Eu não tinha velocidade para jogar nas beiradas, aí recuei para volante. Cheguei no Figueirense, voltei para 10. Fui para o São Paulo, dois volantes. Virei volante, virei caça-craque.



E ainda pensa em Seleção?

Minha vontade é encerrar a carreira aqui (no Grêmio), né. Tenho esse ano e o próximo de contrato. Quero jogar até 2022. De repente, renovar mais um ano depois, até os 37.

Grêmio, Maicon

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