
O GloboEsporte.com está publicando diariamente, desde a última segunda-feira, textos de opinião de personagens do futebol brasileiro sobre os efeitos da pandemia do novo coronavírus nos gramados do país. As opiniões pertencem apenas ao autor de cada texto e não necessariamente refletem a do GloboEsporte.com.
Sabemos que a Covid-19 tem causado um impacto muito grande em vários setores da sociedade mundial, tanto econômico, quanto social e psicológico. A ideia aqui é expor minha opinião em relação ao impacto da pandemia no segmento em que atuo diretamente: o futebol. Apresentarei algumas sugestões que permitirão uma discussão oportuna para o momento e que darão margem para um debate mais amplo sobre este tema.
Temos visto que os clubes estão buscando as melhores soluções financeiras para os prejuízos técnicos causados pela redução da quantidade de jogos ainda neste ano. Afinal, os compromissos firmados com atletas e funcionários precisam ser cumpridos, e o recebimento dos valores já acertados para os direitos de TV e com os mais diversos patrocinadores são fundamentais para que eles não sejam afetados.
Em contrapartida, os compromissos financeiros assinados pela TV e pelos patrocinadores estão condicionados à realização das partidas já estabelecidas no calendário definido para 2020. Diante disso, como alcançar o equilíbrio entre direitos da TV e dos patrocinadores nos contratos já firmados e, ao mesmo tempo, não permitir um rombo no orçamento dos clubes?
Penso que este é um momento único, que nos apresenta a grande oportunidade de trazer para a discussão os pontos favoráveis e desfavoráveis de uma possível unificação do nosso calendário ao calendário do futebol europeu.
Claro que toda mudança gera desconforto, e inicialmente pode trazer mais questionamentos sobre o que pode dar errado. Mas é uma ideia que pode dar muito certo e, quem sabe, trazer soluções para os problemas mais graves com os quais o futebol brasileiro tem convivido nos últimos anos. A unificação seria uma solução técnica para os problemas econômicos que surgiram neste cenário.
Modelo atual prejudica clubes maiores e menores
O modelo atual não permite uma pré-temporada adequada para os grandes clubes nem prevê calendário cheio para os clubes menores. O acúmulo de jogos gera queda de rendimento no período crucial das decisões. Além disso, como as janelas de transferência ocorrem em períodos opostos aos dos principais mercados, ocorrem perdas de atletas importantes no meio da temporada, e fica mais difícil fazer grandes vendas no momento de necessidade orçamentária.
Caso o calendário brasileiro fosse adaptado ao europeu – com início em agosto e fim em maio –, seria possível fazer menos jogos por temporada e permitir maior intervalo entre as partidas, principalmente nas fases decisivas. A unificação também permitiria uma pré-temporada condizente com as necessidades dos clubes, além de inserir os clubes menores no calendário nacional, com jogos durante toda a temporada.
Com a sincronização das janelas de transferência, as principais vendas ocorreriam no início da temporada (na janela de julho/agosto). Assim, elas teriam valores mais expressivos, com mais facilidade de reposição e com aumento da permanência dos grandes jogadores até o final da temporada, o que também geraria aumento das receitas.
Grêmio, calendário do futebol
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Temos visto que os clubes estão buscando as melhores soluções financeiras para os prejuízos técnicos causados pela redução da quantidade de jogos ainda neste ano. Afinal, os compromissos firmados com atletas e funcionários precisam ser cumpridos, e o recebimento dos valores já acertados para os direitos de TV e com os mais diversos patrocinadores são fundamentais para que eles não sejam afetados.
Em contrapartida, os compromissos financeiros assinados pela TV e pelos patrocinadores estão condicionados à realização das partidas já estabelecidas no calendário definido para 2020. Diante disso, como alcançar o equilíbrio entre direitos da TV e dos patrocinadores nos contratos já firmados e, ao mesmo tempo, não permitir um rombo no orçamento dos clubes?
Penso que este é um momento único, que nos apresenta a grande oportunidade de trazer para a discussão os pontos favoráveis e desfavoráveis de uma possível unificação do nosso calendário ao calendário do futebol europeu.
Claro que toda mudança gera desconforto, e inicialmente pode trazer mais questionamentos sobre o que pode dar errado. Mas é uma ideia que pode dar muito certo e, quem sabe, trazer soluções para os problemas mais graves com os quais o futebol brasileiro tem convivido nos últimos anos. A unificação seria uma solução técnica para os problemas econômicos que surgiram neste cenário.
Modelo atual prejudica clubes maiores e menores
O modelo atual não permite uma pré-temporada adequada para os grandes clubes nem prevê calendário cheio para os clubes menores. O acúmulo de jogos gera queda de rendimento no período crucial das decisões. Além disso, como as janelas de transferência ocorrem em períodos opostos aos dos principais mercados, ocorrem perdas de atletas importantes no meio da temporada, e fica mais difícil fazer grandes vendas no momento de necessidade orçamentária.
Caso o calendário brasileiro fosse adaptado ao europeu – com início em agosto e fim em maio –, seria possível fazer menos jogos por temporada e permitir maior intervalo entre as partidas, principalmente nas fases decisivas. A unificação também permitiria uma pré-temporada condizente com as necessidades dos clubes, além de inserir os clubes menores no calendário nacional, com jogos durante toda a temporada.
Com a sincronização das janelas de transferência, as principais vendas ocorreriam no início da temporada (na janela de julho/agosto). Assim, elas teriam valores mais expressivos, com mais facilidade de reposição e com aumento da permanência dos grandes jogadores até o final da temporada, o que também geraria aumento das receitas.
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Comentários
Comentários (1)
A diferença da unificação é que o verão deles é no meio do ano, por isso as férias, aqui o verão é no final do ano, simples assim. Nos campeonatos regionais, no início do ano, muitos jogadores reclamam da temperatura, isso seria um ponto negativo.
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