Nômade, andarilho, peregrino. Todos esses adjetivos se encaixam perfeitamente quando são relacionados à carreira de um jogador de futebol profissional desconhecido no Brasil, mas não para Warley. De Sobradinho, no Distrito Federal, para o mundo... Até chegar ao River-PI. Aos 37 anos, com fala mansa e estilo reservado, o experiente atacante relembrou trajetória desde o sucesso no São Paulo, a transferência para a Itália, a passagem pela seleção brasileira e o desejo por títulos no Galo. Ele também fez uma revelação: vai pendurar as chuteiras ao fim da temporada 2016.
Capitão e camisa 9 do Galo, Warley é um dos principais nomes do clube na Copa do Nordeste, responsabilidade que carrega pelo vasto currículo conquistado ao longo de uma carreira que começou em Curitiba, capital do Paraná. Promessa nas categorias de base do Coritiba, o jovem de 18 anos não teve tantas oportunidades no time de cima e acabou se transferindo para o rival local, o Atlético-PR, onde se tornou profissional.
Do Furacão para o São Paulo foi apenas questão de tempo. Ao lado de Rogério Ceni, Raí, Denílson & Cia, seu futebol despertou interesse dos italianos da Udinese, clube o qual assinou contrato por três anos. Nesse meio tempo, Warley teve passagens pela seleção brasileira pré-olímpica, momento que mais marcou em sua carreira, segundo o próprio jogador. Em sua estreia com a amarelinha, em 1999, Warley atuou como titular em um amistoso contra os Estados Unidos e marcou um dos sete gols do Brasil na goleada sobe os americanos. O fato curioso, foi que a partida aconteceu em Brasília, sua terra natal.
- Sem dúvida foi ponto mais alto na minha vida como atleta profissional. Todo jovem jogador sonha em vestir a camisa amarelinha, e eu tive essa oportunidade jogando na minha terra natal e ainda marcando gol com a presença dos meus familiares. Aquela atuação abriu muitas portas na minha carreira – contou o atacante.
Com a seleção olímpica, Warley conquistou o Torneio Pré-Olímpico em 2000, mas acabou fora da lista definitiva para os Jogos de Sidney no mesmo ano, uma de suas primeiras frustrações no esporte. A segunda viria no mesmo período, quando não conseguiu se adaptar ao futebol italiano. Ele acabou sendo emprestado ao Grêmio, clube onde reconquistou a confiança com o título da Copa do Brasil em 2001. No entanto, o retorno à “Terra da Bota” cravou sua despedida da Udinese e o início de uma longa jornada por vários times do Brasil.
- Considero que tive uma carreira muito vitoriosa. Ganhei títulos em quase todos os clubes que passei e agora espero continuar com esse retrospecto no River-PI. Tive alguns percalços, mas isso faz parte da carreira de um atleta profissional, mas no todo tenho um saldo muito positivo – avaliou Warley.
Mas até desembarcar em Teresina, em 2014, para defender as cores do Galo no Campeonato Brasileiro da Série D, o atacante ainda passou por outros 10 clubes, incluindo Palmeiras e São Caetano, time onde levantou a inédita taça do Campeonato Paulista em 2004.
Há quatro anos morando no Nordeste, depois de passar pelos três maiores clubes da Paraíba (Treze, Campinense e Botafogo), e conquistando um estadual por cada um desses clubes, Warley disse que vai parar em 2016. Antes, contudo, ele espera ganhar títulos com o River-PI, mas despista sobre aposentadoria no Galo.
- Chega uma hora que temos que parar. O corpo ainda está respondendo bem, mas sinto que o momento está próximo. Ao fim da temporada do próximo ano eu paro. Vou lutar com o River-PI pelo título da Copa do Nordeste e do Estadual, já que temos condições claras para isso. Sobre onde me aposentar, ainda não pensei nisso. Isso fica para o tempo decidir...
Amor pelo Piauí e parceria com Eduardo
Desde a eliminação do River-PI na primeira fase da Série D em 2014, todos os jogadores acabaram sendo liberados pelo clube. O normal seria que todos os atletas não piauienses retornassem para as cidades de origem, o que não aconteceu com Warley. Adaptado e bem recebido em Teresina, o jogador mostrou que estava disposto a permanecer no Piauí para continuar vestindo a camisa do Galo.
- É um lugar bem quente, mas ao mesmo tempo muito hospitaleiro. Me agradou muito desde quando cheguei. Essa minha adaptação facilitou minha permanência no River-PI. Pretendo ficar ainda mais tempo, e se Deus quiser com títulos – declarou.
Outro fator determinante para que o atacante tenha optado por Teresina como sua morada, teria sido a influência do amigo e companheira de ataque no Galo, Eduardo. Parceiro fora e dentro de campo, Warley faz elogios a Edu e disse que a dupla ainda dará muitas alegrias à torcida riverina.
- O Edu é cara fora de série. Sempre procura ajudar todos os companheiros, não só dentro de campo, mas fora dele também, além de ser um grande jogador. Espero que juntos possamos conquistar muitos títulos com o River-PI – completou Warley, atacante do Galo.
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Capitão e camisa 9 do Galo, Warley é um dos principais nomes do clube na Copa do Nordeste, responsabilidade que carrega pelo vasto currículo conquistado ao longo de uma carreira que começou em Curitiba, capital do Paraná. Promessa nas categorias de base do Coritiba, o jovem de 18 anos não teve tantas oportunidades no time de cima e acabou se transferindo para o rival local, o Atlético-PR, onde se tornou profissional.
Do Furacão para o São Paulo foi apenas questão de tempo. Ao lado de Rogério Ceni, Raí, Denílson & Cia, seu futebol despertou interesse dos italianos da Udinese, clube o qual assinou contrato por três anos. Nesse meio tempo, Warley teve passagens pela seleção brasileira pré-olímpica, momento que mais marcou em sua carreira, segundo o próprio jogador. Em sua estreia com a amarelinha, em 1999, Warley atuou como titular em um amistoso contra os Estados Unidos e marcou um dos sete gols do Brasil na goleada sobe os americanos. O fato curioso, foi que a partida aconteceu em Brasília, sua terra natal.
- Sem dúvida foi ponto mais alto na minha vida como atleta profissional. Todo jovem jogador sonha em vestir a camisa amarelinha, e eu tive essa oportunidade jogando na minha terra natal e ainda marcando gol com a presença dos meus familiares. Aquela atuação abriu muitas portas na minha carreira – contou o atacante.
Com a seleção olímpica, Warley conquistou o Torneio Pré-Olímpico em 2000, mas acabou fora da lista definitiva para os Jogos de Sidney no mesmo ano, uma de suas primeiras frustrações no esporte. A segunda viria no mesmo período, quando não conseguiu se adaptar ao futebol italiano. Ele acabou sendo emprestado ao Grêmio, clube onde reconquistou a confiança com o título da Copa do Brasil em 2001. No entanto, o retorno à “Terra da Bota” cravou sua despedida da Udinese e o início de uma longa jornada por vários times do Brasil.
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Mas até desembarcar em Teresina, em 2014, para defender as cores do Galo no Campeonato Brasileiro da Série D, o atacante ainda passou por outros 10 clubes, incluindo Palmeiras e São Caetano, time onde levantou a inédita taça do Campeonato Paulista em 2004.
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- É um lugar bem quente, mas ao mesmo tempo muito hospitaleiro. Me agradou muito desde quando cheguei. Essa minha adaptação facilitou minha permanência no River-PI. Pretendo ficar ainda mais tempo, e se Deus quiser com títulos – declarou.
Outro fator determinante para que o atacante tenha optado por Teresina como sua morada, teria sido a influência do amigo e companheira de ataque no Galo, Eduardo. Parceiro fora e dentro de campo, Warley faz elogios a Edu e disse que a dupla ainda dará muitas alegrias à torcida riverina.
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