
O ano mal começou, mas Felipão sabe que, além de muito trabalho à frente do Grêmio, poderá fazer história. Terá a chance de se tornar o treinador com maior número de jogos pelo clube. De quebra, ultrapassará uma lenda do futebol gaúcho, que lidera o ranking.
Antes mesmo de assumir o cargo de treinador do Grêmio pela terceira vez em julho passado, Felipão, que tem contrato até fim de 2016, já sustentava o posto de segundo colocado em número de jogos no clube. Estava à frente de Carlos Froner, um de seus mentores nos seus tempos de zagueiro rude no interior gaúcho. Agora, pode ultrapassar Oswaldo Rolla, mais conhecido como Foguinho.
Foguinho tem 377 partidas como treinador do Grêmio, conquistando quatro estaduais consecutivos nos anos 1950. Antes, na década de 1930, já havia se tornado mito no clube como um aclamado atacante. No total, foram quase 15 anos de clube. Títulos à parte, sua grande contribuição foi estabelecer o estilo de jogar do Grêmio, de priorizar a raça e a força física, em detrimento da técnica, uma concepção que até hoje embala o imaginário do torcedor.
Felipão coleciona 353 partidas em três passagens pelo Grêmio (1987, 1993 a 1996 e, mais recentemente, desde julho de 2014), faltando 25 para passar Foguinho. Os números partem do assessor de imprensa de Scolari, Acaz Felleger, que afirma ter revisado a estatística do treinador desde seu retorno ao Tricolor, adicionando mais nove jogos no ano de 1996. Além disso comandante resguarda ainda mais uma motivação especial: ser o primeiro técnico a completar um ano inteiro no cargo desde Mano Menezes, em 2007.
*Números de Scolari segundo sua assessoria
Scolari estreou no comando gremista em 1987, aos 38 anos, após o 1º turno do Gauchão. No primeiro jogo, vitória de 1 a 0 diante do Inter de Santa Maria. Trabalhou durante seis meses no clube, conquistou a competição estadual, mas saiu na última rodada do Brasileiro.
O segundo período do técnico no Grêmio resultou num período de glórias. O clube era presidido por Fábio Koff quando Felipão ganhou nova chance, em setembro de 1993, em meio ao Campeonato Brasileiro. Apesar do período inicial complicado, com a permanência bancada pelo mandatário tricolor, o técnico levantou seis títulos nesta passagem pelo time gremista e se projetou no cenário nacional. No último período no Tricolor, Felipão trabalhou durante três anos e meio. Foi bicampeão gaúcho (1995/96) e conquistou Copa do Brasil (1994), Libertadores (1995), Recopa (1996) e Brasileirão (1996).
Apresentado em 30 de julho de 2014, apenas duas semanas após a tragédia do 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo, Felipão disse que voltava ao Grêmio para encontrar “carinho” diante da avalanche de críticas com o quarto lugar no Mundial. Estreou em 10 de agosto, com derrota em Gre-Nal no Beira-Rio.
A partir daí, conseguiu uma boa campanha de recuperação, a ponto de tirar nove pontos de distância do Inter e vencer o clássico do segundo turno por 4 a 1. Tropeços na reta final, no entanto, custaram a vaga no G-4. O time terminou em sétimo no Brasileirão. Felipão comandou apenas uma partida na Copa do Brasil, em 28 de agosto. A derrota para o Santos acabou ofuscada pelas injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha, que culminaram na eliminação tricolor do torneio. Felipão encerrou o ano com 26 jogos, 12 vitórias, seis empates e oito derrotas, um aproveitamento de 53%.
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Foguinho tem 377 partidas como treinador do Grêmio, conquistando quatro estaduais consecutivos nos anos 1950. Antes, na década de 1930, já havia se tornado mito no clube como um aclamado atacante. No total, foram quase 15 anos de clube. Títulos à parte, sua grande contribuição foi estabelecer o estilo de jogar do Grêmio, de priorizar a raça e a força física, em detrimento da técnica, uma concepção que até hoje embala o imaginário do torcedor.
Felipão coleciona 353 partidas em três passagens pelo Grêmio (1987, 1993 a 1996 e, mais recentemente, desde julho de 2014), faltando 25 para passar Foguinho. Os números partem do assessor de imprensa de Scolari, Acaz Felleger, que afirma ter revisado a estatística do treinador desde seu retorno ao Tricolor, adicionando mais nove jogos no ano de 1996. Além disso comandante resguarda ainda mais uma motivação especial: ser o primeiro técnico a completar um ano inteiro no cargo desde Mano Menezes, em 2007.

Scolari estreou no comando gremista em 1987, aos 38 anos, após o 1º turno do Gauchão. No primeiro jogo, vitória de 1 a 0 diante do Inter de Santa Maria. Trabalhou durante seis meses no clube, conquistou a competição estadual, mas saiu na última rodada do Brasileiro.
O segundo período do técnico no Grêmio resultou num período de glórias. O clube era presidido por Fábio Koff quando Felipão ganhou nova chance, em setembro de 1993, em meio ao Campeonato Brasileiro. Apesar do período inicial complicado, com a permanência bancada pelo mandatário tricolor, o técnico levantou seis títulos nesta passagem pelo time gremista e se projetou no cenário nacional. No último período no Tricolor, Felipão trabalhou durante três anos e meio. Foi bicampeão gaúcho (1995/96) e conquistou Copa do Brasil (1994), Libertadores (1995), Recopa (1996) e Brasileirão (1996).
Apresentado em 30 de julho de 2014, apenas duas semanas após a tragédia do 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo, Felipão disse que voltava ao Grêmio para encontrar “carinho” diante da avalanche de críticas com o quarto lugar no Mundial. Estreou em 10 de agosto, com derrota em Gre-Nal no Beira-Rio.
A partir daí, conseguiu uma boa campanha de recuperação, a ponto de tirar nove pontos de distância do Inter e vencer o clássico do segundo turno por 4 a 1. Tropeços na reta final, no entanto, custaram a vaga no G-4. O time terminou em sétimo no Brasileirão. Felipão comandou apenas uma partida na Copa do Brasil, em 28 de agosto. A derrota para o Santos acabou ofuscada pelas injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha, que culminaram na eliminação tricolor do torneio. Felipão encerrou o ano com 26 jogos, 12 vitórias, seis empates e oito derrotas, um aproveitamento de 53%.
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