Na hora marcada, a reportagem do GloboEsporte.com ingressa no gabinete do vereador Tarciso em Porto Alegre, mas não encontra o entrevistado. Onde estaria Caio? A resposta vem acompanhada de um sorriso por um dos funcionários da Câmara Municipal.
- O Caio foi dar uma caminhada por aí.
O gesto prosaico significa muito para Luiz Carlos Tavares Franco. Há oito anos via uma trombose se agravar na perna esquerda. Sua rotina era de dores e limitação. Já estava difícil inclusive suportar a vida de taxista em São Luís, no Maranhão. Caio poderia perder uma das pernas com a qual ajudara o Grêmio a ser campeão da Libertadores e do mundo em 1983 - fizera gol na final da competição sul-americana diante do Peñarol.
Com a ajuda de amigos dos tempos de Tricolor, sobretudo Tarciso, companheiro de ataque e de concentração que comandou uma rede de ajuda que levantou mais de R$ 10 mil, Caio realizou a cirurgia na capital gaúcha há 15 dias. O ex-atacante, 59 anos, no entanto, curte agora um final feliz. Ou seria, na realidade, um novo começo? Ele afirma estar “renovado”. Promete, inclusive, voltar a jogar futebol, quem sabe com Tarciso, e abandonar a vida ao volante. De definitivo, a necessidade de usar uma meia especial para melhorar a circulação.
- Tenho agora que caminhar bastante, me exercitar, depois correr. Quem sabe chutar uma bola, fazer gols. O médico me disse que, em 30 dias, levarei novamente uma vida normal - avisa, sem disfarçar o orgulho, mas ainda tentando ocultar a emoção.
Caio retornou na quarta-feira, logo após a entrevista, para São Luís, onde passará as festas de final de ano com familiares. Lá, tem dois filhos que não moram com ele. O ex-jogador reside na casa de um amigo e tem dificuldades financeiras. Recebeu o convite do empresário Sergio Cláudio Madalozzo, da empresa Globalfut, que gerencia o Ivoti, da Região Metropolitana de Porto Alegre, para se recuperar com a estrutura do clube. E, depois, trabalhar no local com as categorias de base. Isso deverá ocorrer a partir de janeiro.
Em fevereiro, pode ocorrer o esperado reencontro de Caio com a bola. E em grande estilo. Tarciso planeja realizar uma partida amistosa entre os campeões da Libertadores de 1983 e 1995, na Arena do Grêmio. Assim como em 1983, a vida para Caio está recomeçando em Porto Alegre, bem perto dos amigos que vestem azul, preto e branco.
> Confira trechos da entrevista:
GloboEsporte.com - Como você se sente após a cirurgia?
Caio - Eu me sinto renovado. Fui entregue nas mãos de excelentes médicos, tinha muita confiança que tudo ia dar certo. Eu operei numa segunda e, na terça, já estava caminhando. Foi sucesso total. Pelo que me falou o médico, em 30 dias levarei novamente uma vida normal.
Você estava com trombose há oito anos. O médico chegou a dizer a você que Deus fora muito bom com você. Nesse estágio, a amputação seria quase certa.
Na época, não dei muita importância e o problema foi se agravando. Eu já sabia desde o início que era trombose. Tinha alguns médicos amigos meus em São Luís, e os procurei, me disseram que era trombose. Mas não dei sequência na época. Realmente, estava no último estágio. Ou operava ou perdia a perna.
Essa ameaça chegou a colocar você assustado ou em pânico?
Comigo, não, não houve pânico. Sempre fui uma pessoa de muita confiança, fé, sempre penso em coisas boas. Na minha cabeça, na minha mente, nunca passa nada de fraqueza e, sim, muitos pensamentos positivos. Mas, claro, estava ciente dos riscos.
Você conseguiria fazer o procedimento em São Luís?
Eu ia operar em São Luís, não resta dúvida. Mas, em termos de recuperação, seria muito mais complicado. A estrutura aqui é melhor. Como moro sozinho lá, seria mais difícil para mim. Aqui tenho mais facilidade.
De onde surgiu a ideia de trazer você para o RS?
Quem fez esse contato foi um amigo em São Luís, com gente de São Paulo e Porto Alegre. Facilitou. Depois, fiquei sabendo que o Tarciso sabia do meu problema. Aí veio o convite para voltar para cá, fazer algo.
Como você estava antes da cirurgia?
Quando andava, eu sentia dores. Eu fazia tudo o que tinha que ser feito. Só não corria e não jogava mais bola. Mas a operação foi um sucesso. Quando acordei, vi que a minha perninha estava no lugar, tudo normal (risos). Fiz uma consulta hoje (quarta), e o médico disse que está tudo normal, vou voltar a ser o que era antes.
Isso quer dizer que poderá até jogar futebol?
A minha vida é normal, não vai mudar nada. Só vai mudar porque não vou trabalhar mais como taxista. Eu vou fazer o que fazia sempre no meu dia a dia, fora trabalhar como taxista. Quero jogar futebol de novo, com certeza. Vai depender dos zagueiros. Se forem fracos, poderei fazer até mais do que na época em que jogava de verdade (risos). A cabeça pensa, vamos ver se as pernas irão obedecer. Mas cada coisa tem seu tempo. Tenho agora que caminhar bastante, me exercitar, depois correr. Quem sabe chutar uma bola, fazer gols. Quero ter uma vida normal.
Você vai trabalhar no Ivoti?
Eu tenho convite de trabalhar no Ivoti. Eu operei e falta uma fase de recuperação, que será feita no clube. Viajo para passar o fim de ano com minha família e retorno em janeiro. A ideia é ajudar o clube, que é formador de jovens atletas. Dar conselhos aos garotos.
O fato é que, 31 anos depois, você repete o caminho. Vem a Porto Alegre para começar uma nova vida. Como é esse sentimento?
Se você planta coisas boas, vai colher coisas boas. Acredito que, na minha passagem em 1983, eu plantei coisas boas. Tive a sorte de estar no Grêmio no ano certo, de dois títulos importantes. Isso fica marcado. É uma coisa que não se apaga nunca. Quando você é uma boa pessoa, de boa índole, as coisas ficam mais fáceis. Agora, estou plantando. Eu sou grato a tudo que foi feito, aos amigos, aos torcedores. Enfim, ao povo gaúcho que me acolheu mais uma vez bem. Sempre valeu a pena. Por vários fatores. Pelos títulos, a alegria imensa, e as amizades que eu fiz. Que ficarão comigo para o resto da minha vida.
Tarciso é o grande amigo, não?
Esse aí não é amigo, é irmão. Nem tem graça falar sobre ele. Todo mundo sabe o quanto importante ele foi e é para a minha vida. Eu estando aqui se tornará ainda mais fácil de a gente se ver.
Se você olhar por esse lado, todo o drama da doença se converteu em coisas boas, entre elas a aproximação de vocês.
Há males que vem para bem. Mas era melhor eu ficar mais próximo dele sem doença, né (risos). Deus escreve certo por linhas tortas. Cabe a gente entender.
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- O Caio foi dar uma caminhada por aí.
O gesto prosaico significa muito para Luiz Carlos Tavares Franco. Há oito anos via uma trombose se agravar na perna esquerda. Sua rotina era de dores e limitação. Já estava difícil inclusive suportar a vida de taxista em São Luís, no Maranhão. Caio poderia perder uma das pernas com a qual ajudara o Grêmio a ser campeão da Libertadores e do mundo em 1983 - fizera gol na final da competição sul-americana diante do Peñarol.
Com a ajuda de amigos dos tempos de Tricolor, sobretudo Tarciso, companheiro de ataque e de concentração que comandou uma rede de ajuda que levantou mais de R$ 10 mil, Caio realizou a cirurgia na capital gaúcha há 15 dias. O ex-atacante, 59 anos, no entanto, curte agora um final feliz. Ou seria, na realidade, um novo começo? Ele afirma estar “renovado”. Promete, inclusive, voltar a jogar futebol, quem sabe com Tarciso, e abandonar a vida ao volante. De definitivo, a necessidade de usar uma meia especial para melhorar a circulação.
- Tenho agora que caminhar bastante, me exercitar, depois correr. Quem sabe chutar uma bola, fazer gols. O médico me disse que, em 30 dias, levarei novamente uma vida normal - avisa, sem disfarçar o orgulho, mas ainda tentando ocultar a emoção.
Caio retornou na quarta-feira, logo após a entrevista, para São Luís, onde passará as festas de final de ano com familiares. Lá, tem dois filhos que não moram com ele. O ex-jogador reside na casa de um amigo e tem dificuldades financeiras. Recebeu o convite do empresário Sergio Cláudio Madalozzo, da empresa Globalfut, que gerencia o Ivoti, da Região Metropolitana de Porto Alegre, para se recuperar com a estrutura do clube. E, depois, trabalhar no local com as categorias de base. Isso deverá ocorrer a partir de janeiro.
Em fevereiro, pode ocorrer o esperado reencontro de Caio com a bola. E em grande estilo. Tarciso planeja realizar uma partida amistosa entre os campeões da Libertadores de 1983 e 1995, na Arena do Grêmio. Assim como em 1983, a vida para Caio está recomeçando em Porto Alegre, bem perto dos amigos que vestem azul, preto e branco.
> Confira trechos da entrevista:
GloboEsporte.com - Como você se sente após a cirurgia?
Caio - Eu me sinto renovado. Fui entregue nas mãos de excelentes médicos, tinha muita confiança que tudo ia dar certo. Eu operei numa segunda e, na terça, já estava caminhando. Foi sucesso total. Pelo que me falou o médico, em 30 dias levarei novamente uma vida normal.
Você estava com trombose há oito anos. O médico chegou a dizer a você que Deus fora muito bom com você. Nesse estágio, a amputação seria quase certa.
Na época, não dei muita importância e o problema foi se agravando. Eu já sabia desde o início que era trombose. Tinha alguns médicos amigos meus em São Luís, e os procurei, me disseram que era trombose. Mas não dei sequência na época. Realmente, estava no último estágio. Ou operava ou perdia a perna.
Essa ameaça chegou a colocar você assustado ou em pânico?
Comigo, não, não houve pânico. Sempre fui uma pessoa de muita confiança, fé, sempre penso em coisas boas. Na minha cabeça, na minha mente, nunca passa nada de fraqueza e, sim, muitos pensamentos positivos. Mas, claro, estava ciente dos riscos.
Você conseguiria fazer o procedimento em São Luís?
Eu ia operar em São Luís, não resta dúvida. Mas, em termos de recuperação, seria muito mais complicado. A estrutura aqui é melhor. Como moro sozinho lá, seria mais difícil para mim. Aqui tenho mais facilidade.
De onde surgiu a ideia de trazer você para o RS?
Quem fez esse contato foi um amigo em São Luís, com gente de São Paulo e Porto Alegre. Facilitou. Depois, fiquei sabendo que o Tarciso sabia do meu problema. Aí veio o convite para voltar para cá, fazer algo.
Como você estava antes da cirurgia?
Quando andava, eu sentia dores. Eu fazia tudo o que tinha que ser feito. Só não corria e não jogava mais bola. Mas a operação foi um sucesso. Quando acordei, vi que a minha perninha estava no lugar, tudo normal (risos). Fiz uma consulta hoje (quarta), e o médico disse que está tudo normal, vou voltar a ser o que era antes.
Isso quer dizer que poderá até jogar futebol?
A minha vida é normal, não vai mudar nada. Só vai mudar porque não vou trabalhar mais como taxista. Eu vou fazer o que fazia sempre no meu dia a dia, fora trabalhar como taxista. Quero jogar futebol de novo, com certeza. Vai depender dos zagueiros. Se forem fracos, poderei fazer até mais do que na época em que jogava de verdade (risos). A cabeça pensa, vamos ver se as pernas irão obedecer. Mas cada coisa tem seu tempo. Tenho agora que caminhar bastante, me exercitar, depois correr. Quem sabe chutar uma bola, fazer gols. Quero ter uma vida normal.
Você vai trabalhar no Ivoti?
Eu tenho convite de trabalhar no Ivoti. Eu operei e falta uma fase de recuperação, que será feita no clube. Viajo para passar o fim de ano com minha família e retorno em janeiro. A ideia é ajudar o clube, que é formador de jovens atletas. Dar conselhos aos garotos.
O fato é que, 31 anos depois, você repete o caminho. Vem a Porto Alegre para começar uma nova vida. Como é esse sentimento?
Se você planta coisas boas, vai colher coisas boas. Acredito que, na minha passagem em 1983, eu plantei coisas boas. Tive a sorte de estar no Grêmio no ano certo, de dois títulos importantes. Isso fica marcado. É uma coisa que não se apaga nunca. Quando você é uma boa pessoa, de boa índole, as coisas ficam mais fáceis. Agora, estou plantando. Eu sou grato a tudo que foi feito, aos amigos, aos torcedores. Enfim, ao povo gaúcho que me acolheu mais uma vez bem. Sempre valeu a pena. Por vários fatores. Pelos títulos, a alegria imensa, e as amizades que eu fiz. Que ficarão comigo para o resto da minha vida.
Tarciso é o grande amigo, não?
Esse aí não é amigo, é irmão. Nem tem graça falar sobre ele. Todo mundo sabe o quanto importante ele foi e é para a minha vida. Eu estando aqui se tornará ainda mais fácil de a gente se ver.
Se você olhar por esse lado, todo o drama da doença se converteu em coisas boas, entre elas a aproximação de vocês.
Há males que vem para bem. Mas era melhor eu ficar mais próximo dele sem doença, né (risos). Deus escreve certo por linhas tortas. Cabe a gente entender.
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