
Arena do Grêmio é motivo de debate entre OAS e Grêmio para compra da gestão
O Grêmio vive uma encruzilhada. A compra da gestão da Arena - dada como certa há mais de um ano - não soa tão garantida assim. Impaciente com os repetidos problema da OAS, empresa que construiu o estádio e parceira pelos próximos 20 anos na administração, na Justiça, o Tricolor já cogita abandonar o negócio. E isso pode implicar no futuro do clube.
A compra da administração do estádio sempre foi tida como base para recuperação financeira do Grêmio. Com ela, o Tricolor passaria a receber os valores de bilheteria de seus jogos - que hoje são 100% da administração e dependendo de um balanço no fim do ano voltam em partes ao clube - e poderia ainda comercializar áreas sem qualquer barreira. Venderia espaços e poderia até finalmente receber pelo direito de nome de sua casa.
Pode parecer pouco, mas só de renda o Grêmio deixou de lucrar R$ 8,7 milhões apenas nos jogos da Libertadores, Gre-Nal e semifinal do Campeonato Gaúcho. Com cinco partidas, pagaria praticamente dois meses da folha de pagamento do clube, ou mesmo poderia ter tal valor revertido para contratações. E esta quantia supera qualquer contratação para esta temporada, exceto Miller Bolaños.
Além disso, o clube deixaria de pagar os R$ 1,5 milhão por mês para colocar os sócios com planos mais antigos no estádio sem pagamento. Em um ano, o valor perdido graças ao acordo com a OAS bate em R$ 18 milhões. Ou seja, apenas R$ 1,4 milhão a menos que custou Bolaños, contratado apenas porque um investidor topou pagar todo o valor e receber posteriormente de forma parcelada.
Na prática, não adquirindo a Arena, o Grêmio não perde poder de compra no presente, mas poderia ter uma força muito maior no futuro pelo lucro que é imaginado sobre o estádio ou mesmo pelo simples fato de deixar de gastar.
Sem a gestão, segue o processo de controle
Caso o Grêmio não desista de comprar a gestão da Arena, o processo de controle financeiro vai seguir. O Tricolor, desde que o presidente Romildo Bolzan Júnior, assumiu o cargo, tem por principal objetivo reduzir os custos e pagar antigas contas. Mesmo que isso implique, muitas vezes, em derrotas na disputa pelos melhores jogadores.
Para 'driblar' a falta da força financeira imaginada com a gestão da Arena, o Grêmio trabalha em um plano de fidelização ao sócio. Mas sem qualquer garantia real.
Para contratar jogadores mais caros, o Grêmio seguirá precisando de investidores. E da mesma forma sofrerá pressão deles para venda de atletas, quando estes assim entenderem. As vendas de jogadores e verbas de televisão seguirão sendo as principais fontes de renda e o clube irá se manter inferiorizado a equipes do centro do país na disputa pelos melhores atletas.
Reunião e incerteza
Nesta segunda-feira, o presidente Romildo Bolzan Júnior convocou líderes políticos do Grêmio e explicou a situação toda. A compra, que ocorreria em parcelas de R$ 2 milhões por seis anos, com quedas após este período e fim de 'financiamento' em 20 anos, já não é uma realidade. Enquanto isso, o clube aguarda para ter uma posição definitiva e até o fim da semana deve confirmar se irá ou não sair do negócio.
VEJA TAMBÉM
- BRAITHWAITE VOLTA? Recuperação preocupa torcida do Grêmio
- VAI ASSUMIR A VAGA? Atacante tenta quebrar jejum no ataque do Imortal.
- CRISE NO GRÊMIO? Tricolor não vence após pausas no calendário
A compra da administração do estádio sempre foi tida como base para recuperação financeira do Grêmio. Com ela, o Tricolor passaria a receber os valores de bilheteria de seus jogos - que hoje são 100% da administração e dependendo de um balanço no fim do ano voltam em partes ao clube - e poderia ainda comercializar áreas sem qualquer barreira. Venderia espaços e poderia até finalmente receber pelo direito de nome de sua casa.
Pode parecer pouco, mas só de renda o Grêmio deixou de lucrar R$ 8,7 milhões apenas nos jogos da Libertadores, Gre-Nal e semifinal do Campeonato Gaúcho. Com cinco partidas, pagaria praticamente dois meses da folha de pagamento do clube, ou mesmo poderia ter tal valor revertido para contratações. E esta quantia supera qualquer contratação para esta temporada, exceto Miller Bolaños.
Além disso, o clube deixaria de pagar os R$ 1,5 milhão por mês para colocar os sócios com planos mais antigos no estádio sem pagamento. Em um ano, o valor perdido graças ao acordo com a OAS bate em R$ 18 milhões. Ou seja, apenas R$ 1,4 milhão a menos que custou Bolaños, contratado apenas porque um investidor topou pagar todo o valor e receber posteriormente de forma parcelada.
Na prática, não adquirindo a Arena, o Grêmio não perde poder de compra no presente, mas poderia ter uma força muito maior no futuro pelo lucro que é imaginado sobre o estádio ou mesmo pelo simples fato de deixar de gastar.
Sem a gestão, segue o processo de controle
Caso o Grêmio não desista de comprar a gestão da Arena, o processo de controle financeiro vai seguir. O Tricolor, desde que o presidente Romildo Bolzan Júnior, assumiu o cargo, tem por principal objetivo reduzir os custos e pagar antigas contas. Mesmo que isso implique, muitas vezes, em derrotas na disputa pelos melhores jogadores.
Para 'driblar' a falta da força financeira imaginada com a gestão da Arena, o Grêmio trabalha em um plano de fidelização ao sócio. Mas sem qualquer garantia real.
Para contratar jogadores mais caros, o Grêmio seguirá precisando de investidores. E da mesma forma sofrerá pressão deles para venda de atletas, quando estes assim entenderem. As vendas de jogadores e verbas de televisão seguirão sendo as principais fontes de renda e o clube irá se manter inferiorizado a equipes do centro do país na disputa pelos melhores atletas.
Reunião e incerteza
Nesta segunda-feira, o presidente Romildo Bolzan Júnior convocou líderes políticos do Grêmio e explicou a situação toda. A compra, que ocorreria em parcelas de R$ 2 milhões por seis anos, com quedas após este período e fim de 'financiamento' em 20 anos, já não é uma realidade. Enquanto isso, o clube aguarda para ter uma posição definitiva e até o fim da semana deve confirmar se irá ou não sair do negócio.
VEJA TAMBÉM
- BRAITHWAITE VOLTA? Recuperação preocupa torcida do Grêmio
- VAI ASSUMIR A VAGA? Atacante tenta quebrar jejum no ataque do Imortal.
- CRISE NO GRÊMIO? Tricolor não vence após pausas no calendário
Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio questiona valor de ingressos para Gre-Nal no Beira-Rio: igualdade exigida.
Pressão sobre Mano aumenta no Grêmio
Grêmio define futuro do Olímpico, gramado com árvores causa surpresa.
Grêmio critica valor elevado dos ingressos para o Gre-Nal no Beira-Rio.
Grêmio critica preço dos ingressos para sua torcida no Gre-Nal
Grêmio intensifica preparação para próximos desafios no Gauchão Feminino
Desafio de recuperação de Braithwaite após ruptura do tendão de Aquiles.
Novidades no Grêmio desde o último clássico Gre-Nal: analisando as mudanças.
BRAITHWAITE VOLTA? Recuperação preocupa torcida do Grêmio
Previsão de retorno de Meias do Grêmio ao Time Principal
Grêmio estipula prazo para retorno de Braithwaite após cirurgia no joelho
VAI ASSUMIR A VAGA? Atacante tenta quebrar jejum no ataque do Imortal.
Braithwaite passa por cirurgia e Grêmio estabelece prazo de retorno.
Trabalho intenso na manhã desta Terça-feira no Treino da Equipe.
Grêmio confirma cirurgia do atacante Braithwaite.
Homenagem a Marianita: Grêmio celebra história da ídolo na Calçada da Fama
Braithwaite reflete sobre lesão no Grêmio: "Tudo acontece por alguma razão
Desgaste de Grêmio e Inter põe em xeque importância do Gre-Nal
Grêmio enfrenta obstáculos para impor seu jogo em campo
Mano possui desempenho inferior a cinco técnicos demitidos pelo Grêmio recentemente