
(Foto: Lucas Uebel)
No ano passado, a maior problemática do time era empurrar a bola para dentro do gol. Muito embora tivéssemos uma boa criação, chegando a ter várias chances claras de gol por partida, o ataque errava muitas dessas chances, fazendo com que a torcida pedisse por um centroavante ou por um reforço de peso para aquele setor do time. No entanto, o elenco quase não mudou do ano passado para cá e o único reforço que veio, Miller Bolaños, esteve parado por 1 mês no departamento médico, mas o aproveitamento aumentou surpreendentemente nesta temporada.
É curioso que exatamente o mesmo ataque de 2015 seja, hoje, o melhor do Brasil. Ainda mais quando levamos em conta que não é sempre o mesmo time que joga, pois Roger poupa parte dos titulares nos jogos de Gauchão. Mesmo com alguns reservas, o Grêmio não decresceu, pelo contrário, os reservas do ataque surgiram como ótimas opções para Roger, e poderiam entrar facilmente como titulares. Isso mostra a força do elenco, é verdade, mas também significa algo muito importante: a confiança do nosso ataque.
Não se consegue um bom atacante se ele não for confiante e percebíamos isso, em 2015, quando o time titubeava para chutar em gol. Notávamos um time inseguro, com medo de errar. Nesse ano, esse pensamento mudou principalmente para Éverton, que embora ultimamente não esteja jogando como titular, foi um dos responsáveis pela melhora considerável do time na hora de arrematar a gol. Éverton arrisca mais e é mais agudo, reflexo da confiança em si mesmo. Talvez isso tenha contagiado os outros como Pedro Rocha, Lincoln e Bobô, e é por isso a crescente do time na parte ofensiva.
Na realidade, no caso de Bobô, ele vai além da autoconfiança. Era um jogador que costumava entrar como 9 fixo e, portanto, se fixava na área, agindo com um estilo de jogo bastante diferente do que o Grêmio de Roger estava acostumado. Então, Bobô percebeu que precisava ser versátil para ser útil, e começou a se movimentar mais, sendo não apenas um oportunista na área, mas também uma opção de passe nos flancos, que é para onde ele se desloca. O ataque passou a fluir mais e, por causa disso, a quantidade de gols não diminuiu com ele em campo. Hoje, ele dá assistências também. E mesmo que, ao meu ver, ele seja reserva quando Miller Bolaños voltar, isso só mostra como o Grêmio conquistou uma força ofensiva imensa.
Os gols feitos pelos meias Douglas, Giuliano e Luan (quando ele não joga de falso 9), e também pelos volantes Walace e Maicon, são frutos de um ataque que aprendeu a se movimentar de tal forma que não é mais apenas finalizador, mas garçom também, porque permite aos jogadores que vem de trás aparecerem na área e receberem a bola em posição de arrematar.
Ter o melhor ataque do ano até aqui representa um elenco que vive os resultados de todo o trabalho feito no ano passado, com um adicional: a autoconfiança. Agora que o ataque não é mais um problema, o desafio é se manter neste nível, enquanto o clube poderá focar seus esforços por contratações apenas na defesa. Esta, sim, precisa ainda alcançar o nível ideal.
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Na realidade, no caso de Bobô, ele vai além da autoconfiança. Era um jogador que costumava entrar como 9 fixo e, portanto, se fixava na área, agindo com um estilo de jogo bastante diferente do que o Grêmio de Roger estava acostumado. Então, Bobô percebeu que precisava ser versátil para ser útil, e começou a se movimentar mais, sendo não apenas um oportunista na área, mas também uma opção de passe nos flancos, que é para onde ele se desloca. O ataque passou a fluir mais e, por causa disso, a quantidade de gols não diminuiu com ele em campo. Hoje, ele dá assistências também. E mesmo que, ao meu ver, ele seja reserva quando Miller Bolaños voltar, isso só mostra como o Grêmio conquistou uma força ofensiva imensa.
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