A campanha de terceiro lugar no Brasileirão confirmada com a vitória por 2 a 0 diante do Joinville foi considerada acima do esperado no Grêmio. Um time desacreditado no primeiro semestre cresceu muito a partir da troca de comando técnico e a classificação final comprova que Roger Machado foi o protagonista no 2015 gremista.
Ciente do bom trabalho realizado, Roger não gosta de puxar méritos para si. Ao contrário do que ocorre muitas vezes quando o comando gosta de abraçar os bons resultados, o comandante garante que o crescimento relâmpago da carreira, que no início do ano apresentava-se no pequeno Novo Hamburgo da região metropolitana de Porto Alegre e no fim aponta o terceiro lugar no Brasileirão, é natural.
"Não me considerava um técnico do Novo Hamburgo ou técnico do Juventude. Mas um treinador que esperava uma oportunidade, que acabou aparecendo e conseguimos aproveitar. Fico muito feliz", disse.
E qual o segredo na montagem do Grêmio? Cinco jogadores cuja moral foi resgatada pelo comandante ajudam a explicar como o Tricolor superou as expectativas.
Cinco jogadores recuperados por Roger no Grêmio
Douglas
A temporada 2015 teve Douglas vaiado em jogos do Gauchão. A torcida cobrava forte do armador que tinha sido contratação indicada por Luiz Felipe Scolari. A pouca participação defensiva irritava os aficionados que viam que o sistema ofensivo também não estava funcionando. Roger chegou e mudou a orientação. Douglas passou a dividir funções com outros três jogadores na criação. Foi auxiliado pelos pontas e não precisou mais gastar energia marcando. Por muitas vezes virou o jogador mais adiantado do time. Foi blindado de qualquer cobrança. Assim, com tranquilidade para exercer o que sabe, esbanjou talento e terminou o ano em alta.
Giuliano
Giuliano viveu de tudo no Grêmio. Quando chegou não conseguiu assumir o protagonismo esperado e acabou vaiado pela torcida. Tinha um problema no púbis que o impedia de fazer os movimentos naturais em campo. Os aficionados não entendiam, Felipão insistia, e uma cirurgia foi realizada no começo de 2015. Com isso uma nova dúvida surgiu: será que ele conseguiria se recuperar e render o esperado. A resposta veio sob comando de Roger. O armador virou um dos jogadores mais utilizados do elenco, homem de confiança e auxiliar importante tanto no sistema defensivo quanto no ofensivo. Brilhou e ao mesmo tempo 'carregou o piano' do time azul, branco e preto.
Galhardo
Matías Rodríguez foi titular do Grêmio no começo da temporada. Era o argentino que recebia elogios de Felipão no começo do Brasileiro. Mesmo com alguma dificuldade defensiva, o atleta emprestado pela Sampdoria, da Itália, tinha mais confiança do comandante, que chegou a pedir para a direção investir em outro lateral. Roger resgatou Galhardo. Com a proteção devida pelos homens de meio-campo, o atleta cujos direitos pertencem ao Santos também encerrou a temporada em alta. A capacidade na bola parada finalmente apareceu e o clube também se decidiu a tentar sua compra.
Erazo
A bola vai ser cruzada na área do Grêmio contra o Coritiba. Erazo e Matías Rodríguez tentam afastar. Um chuta a bola no outro e é gol contra. Bizarro. Foi o último jogo de Felipão no comando do Grêmio. Protagonista (ou antagonista) no lance, o zagueiro equatoriano parecia ter pouco a oferecer no restante da temporada. Errado. Com Roger Machado, Erazo passou a repetir boas atuações. Foi um dos destaques da vitória sobre o Internacional por 5 a 0 no primeiro turno do Brasileirão. Fez gols, foi seguro, e mesmo tendo falhado no clássico do returno motivou a direção a tentar sua contratação para o ano que vem.
Luan
Luan nunca foi contestado tecnicamente. No entanto, sua conduta em campo era motivo de dúvida. O rótulo de 'sonolento' o acompanhava no início do ano. Luiz Felipe Scolari o testou em todas as funções de criação do meio-campo. Preferia tê-lo aberto pela direita. Longe demais do gol adversário. Mas desde a chegada de Roger, tudo mudou. Ele virou 'falso centroavante' e se tornou artilheiro do time na temporada. Os gols e as boas atuações também pela seleção olímpica o fazem encerrar o ano assediado por clubes europeus e com preço definido em R$ 100 milhões. Sonolento? Ninguém ousa repetir isso.
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Ciente do bom trabalho realizado, Roger não gosta de puxar méritos para si. Ao contrário do que ocorre muitas vezes quando o comando gosta de abraçar os bons resultados, o comandante garante que o crescimento relâmpago da carreira, que no início do ano apresentava-se no pequeno Novo Hamburgo da região metropolitana de Porto Alegre e no fim aponta o terceiro lugar no Brasileirão, é natural.
"Não me considerava um técnico do Novo Hamburgo ou técnico do Juventude. Mas um treinador que esperava uma oportunidade, que acabou aparecendo e conseguimos aproveitar. Fico muito feliz", disse.
E qual o segredo na montagem do Grêmio? Cinco jogadores cuja moral foi resgatada pelo comandante ajudam a explicar como o Tricolor superou as expectativas.
Cinco jogadores recuperados por Roger no Grêmio
Douglas
A temporada 2015 teve Douglas vaiado em jogos do Gauchão. A torcida cobrava forte do armador que tinha sido contratação indicada por Luiz Felipe Scolari. A pouca participação defensiva irritava os aficionados que viam que o sistema ofensivo também não estava funcionando. Roger chegou e mudou a orientação. Douglas passou a dividir funções com outros três jogadores na criação. Foi auxiliado pelos pontas e não precisou mais gastar energia marcando. Por muitas vezes virou o jogador mais adiantado do time. Foi blindado de qualquer cobrança. Assim, com tranquilidade para exercer o que sabe, esbanjou talento e terminou o ano em alta.
Giuliano
Giuliano viveu de tudo no Grêmio. Quando chegou não conseguiu assumir o protagonismo esperado e acabou vaiado pela torcida. Tinha um problema no púbis que o impedia de fazer os movimentos naturais em campo. Os aficionados não entendiam, Felipão insistia, e uma cirurgia foi realizada no começo de 2015. Com isso uma nova dúvida surgiu: será que ele conseguiria se recuperar e render o esperado. A resposta veio sob comando de Roger. O armador virou um dos jogadores mais utilizados do elenco, homem de confiança e auxiliar importante tanto no sistema defensivo quanto no ofensivo. Brilhou e ao mesmo tempo 'carregou o piano' do time azul, branco e preto.
Galhardo
Matías Rodríguez foi titular do Grêmio no começo da temporada. Era o argentino que recebia elogios de Felipão no começo do Brasileiro. Mesmo com alguma dificuldade defensiva, o atleta emprestado pela Sampdoria, da Itália, tinha mais confiança do comandante, que chegou a pedir para a direção investir em outro lateral. Roger resgatou Galhardo. Com a proteção devida pelos homens de meio-campo, o atleta cujos direitos pertencem ao Santos também encerrou a temporada em alta. A capacidade na bola parada finalmente apareceu e o clube também se decidiu a tentar sua compra.
Erazo
A bola vai ser cruzada na área do Grêmio contra o Coritiba. Erazo e Matías Rodríguez tentam afastar. Um chuta a bola no outro e é gol contra. Bizarro. Foi o último jogo de Felipão no comando do Grêmio. Protagonista (ou antagonista) no lance, o zagueiro equatoriano parecia ter pouco a oferecer no restante da temporada. Errado. Com Roger Machado, Erazo passou a repetir boas atuações. Foi um dos destaques da vitória sobre o Internacional por 5 a 0 no primeiro turno do Brasileirão. Fez gols, foi seguro, e mesmo tendo falhado no clássico do returno motivou a direção a tentar sua contratação para o ano que vem.
Luan
Luan nunca foi contestado tecnicamente. No entanto, sua conduta em campo era motivo de dúvida. O rótulo de 'sonolento' o acompanhava no início do ano. Luiz Felipe Scolari o testou em todas as funções de criação do meio-campo. Preferia tê-lo aberto pela direita. Longe demais do gol adversário. Mas desde a chegada de Roger, tudo mudou. Ele virou 'falso centroavante' e se tornou artilheiro do time na temporada. Os gols e as boas atuações também pela seleção olímpica o fazem encerrar o ano assediado por clubes europeus e com preço definido em R$ 100 milhões. Sonolento? Ninguém ousa repetir isso.
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