
Felipão encontra novidades no retorno ao Grêmio (Foto: Editoria de Arte)
Logo que foi apresentado como treinador do Grêmio no auditório da Arena, em seu retorno ao Tricolor após 18 anos de distância do time do coração, Felipão tratou de ser enfático: ainda mantém a mesma personalidade de quando levou o clube ao bicampeonato da Libertadores, em 1995. Uma declaração que tranquiliza e enche de esperança torcedores e dirigentes que anseiam por um título ainda em 2014.
Mas se o treinador assegura que não mudou nas quase duas décadas de conquistas, como o penta na Copa do Mundo de 2002, e de alguns tropeços - entre eles os 7 a 1 para a Alemanha na Copa - se depara com uma situação bem diferente no Grêmio. A começar pelo novo estádio, a moderna Arena, no bairro Humaitá. Mudanças que também passam pelo modo de administração do clube, pela estrutura oferecida e até mesmo pela maneira de torcer dos gremistas. Em meio ao mar de novidades, encontra um esteio. Um velho conhecido. O presidente Fábio Koff, com quem mantém uma relação de pai para filho.
O GloboEsporte.com apresenta como o ex-treinador da Seleção encontra o Grêmio em seu retorno. Confira:
DO OLÍMPICO À ARENA
Arena recebe Grêmio x Goiás na noite desta quarta (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Felipão fez questão de ressaltar, em sua apresentação, que não aceitaria outro convite se não o do Grêmio para comandar uma equipe logo após o doloroso revés na Copa do Mundo. Precisava do carinho do torcedor gremista e viu o momento como ideal para retornar ao clube do coração. Onde se sente em casa. Ou quase.
A volta do treinador é marcada por simbolismos e reencontros. Mas também por uma estreia: a de Felipão como comandante do Tricolor na casa nova, a Arena, onde pretende reviver as conquistas comemoradas no estádio anterior. Foi no Olímpico lotado que consolidou os títulos da Libertadores, da Copa do Brasil e do Brasileirão nos anos 1990.
PRESIDENTE KOFF: UM VELHO CONHECIDO
Encontro entre Felipão Scolari e Fábio Koff em 1997 (Foto: José Doval/Agência RBS)
Muda o cenário, mas não muda a parceria. Seja no Olímpico em 1993 ou em 2014 na Arena, uma figura marcou presença ao lado de Felipão em sua apresentação ao Grêmio: o presidente Fábio Koff. Uma relação de pai para filho, que deu ao Tricolor algumas de suas principais conquistas, e que será reeditada até o fim da temporada, na busca pelos títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil.
- É por Koff também que eu estou aqui. Ele é como meu segundo pai, uma pessoa que me ajudou muito no futebol. Vamos fazer agora um trabalho como nós sempre fizemos, com identificação, vontade, disciplina, carinho - disse o treinador no auditório da Arena.
Se o velho conhecido mandatário segue à frente das principais decisões do Grêmio, Felipão encontra um novo sistema de administração do clube em seu retorno a Porto Alegre. Em especial, no departamento de futebol, onde se criou a figura do diretor executivo, responsável por tratar das negociações e encaminhar os possíveis reforços e vendas de jogadores. Claro, sempre com o aval do presidente.
- É um novo sistema de administração, completamente diferente daquela época (1995, 96). Todas as decisões eram tomadas dentro do departamento do futebol, com a última palavra do presidente. Hoje, o executivo trata direto com o presidente, que tem nele a figura de seu representante - analisa o ex-dirigente Luiz Carlos Martins, o Cacalo.
NOVA ESTRUTURA DE TRABALHO
A estrutura de trabalho também mudou. Nos anos 1990, Felipão comandava os treinamentos no gramado suplementar do Olímpico e realizava análises de desempenho da equipe e dos atletas junto à comissão técnica. Quando assumir em definitivo o comando do grupo, na próxima segunda, o treinador terá à sua disposição o CT Luiz Carvalho. Ainda em construção, o complexo em frente à Arena abrigará em definitivo os trabalhos da equipe profissional em uma área com dois gramados e uma ampla infraestrutura de vestiários e equipamentos para os jogadores. Atualmente, os trabalhos de preparação para jogos são divididos entre CT, Arena e Olímpico.
O comandante contará, ainda, com o mesmo software utilizado pela seleção alemã para avaliar os atletas, o Sap Hana. O equipamento traça análises de desempenho dos atletas e do clube de uma forma geral, com base de dados de performances, e projeta as possíveis soluções para problemas da equipe.
13 ANOS SEM TÍTULOS
Felipão assumiu o Grêmio em 1993 com uma missão: reerguer um clube que havia voltado há pouco da segunda divisão e encerrar um jejum de 10 anos sem títulos de expressão do Tricolor - o último havia sido o Mundial de 1983. Uma tarefa árdua, diante da desconfiança da torcida ao avistar um treinador ainda iniciante, conhecido por seu jeito ríspido e sua visão de futebol, que valoriza a força e um estilo mais combativo em campo. Conseguiu como poucos. Deu a resposta e conquistou, um a um, cada torcedor gremista com títulos e com o espírito transmitido a seus jogadores dentro de campo. Vieram a Copa do Brasil em 1994, a Libertadores no ano seguinte, e o Brasileirão em 1996.
Em seu retorno, 18 anos depois, encontra um cenário similar ao de sua primeira passagem. Vê o Grêmio longe de títulos importantes desde 2001, quando chegou ao tetra da Copa do Brasil, e a torcida cada vez mais inconformada, diante do sucesso recente do rival , Inter. Uma situação a ser revertida por aquele que é considerado por tela torcida como o maior técnico da história do Grêmio.
- O torcedor estava aparentemente calmo na década de 1990, mas queria o título. A exigência agora é maior momentaneamente. Acho que ele vai encontrar as mesmas dificuldades da década de 90 - analisa o superintendente do clube, Antonio Carlos Verardi.
ELENCO DE CASCUDOS
Em sua segunda passagem pelo Grêmio, Felipão encontra elenco de cascudos (Foto: Eduardo Deconto)
Felipão montou sem alardes uma das principais equipes da história do Grêmio, em 1995. Com pouco dinheiro nos cofres, fez contratações pontuais, como Paulo Nunes e Jardel, renegados de Flamengo e Vasco. Mesclou jovens da base, como o goleiro Danrlei e o lateral-esquerdo Roger com jogadores experientes, como o volante Dinho. Apostou no desconhecido lateral-direito paraguaio Arce. Acabou levando o Grêmio ao bicampeonato da Libertadores.
Estruturou a equipe para jogar em torno do centroavante Jardel e o transformou em um dos maiores artilheiros do clube. Um time conhecido por sua combatividade na marcação e determinação para conquistar os objetivos.
- A questão básica para nós do departamento de futebol é que elaboramos aquele elenco da década de 1990. Especialmente no final de 1994, início de 1995, quando escolhemos a dedo os jogadores. Agora, o Felipão chega com o prato feito - analisa Cacalo.
O panorama se altera em 2014. Felipão chega ao Grêmio em meio ao Campeonato Brasileiro para encontrar um elenco já estruturado. Com jogadores de renome, como Zé Roberto, Giuliano, Fernandinho, Edinho e Barcos, que deve ser a referência do time, como foi Jardel, na última passagem do treinador.
TREINADOR VENCEDOR
Felipão Scolari - Copa do Mundo 2002 - Brasil x Turquia (Foto: Getty Images)
Felipão comanda a Seleção no penta, em 2002 (Foto: Getty Images)
Quando chegou ao Grêmio em 1993, o repertório de Felipão como treinador ainda era curto. Tinha na Copa do Brasil de 1991 com o Criciúma a sua principal conquista. Acumulava também títulos como o bicampeonato alagoano pelo CSA. Pouco perto do que venceu pelo Grêmio. Menos ainda se comparado ao que conquistou depois de sua saída do clube.
Se faz questão de ressaltar que ainda é o mesmo Felipão do final dos anos 1960, quando iniciou sua carreira como jogador de futebol pelo Aimoré, o treinador não pode esconder a experiência - e os títulos - que traz consigo na bagagem em seu retorno ao Grêmio, desde que deixou o clube em 1996. Em 18 anos, Felipão sagrou-se campeão do Mundo, em 2002, e da Copa das Confederações, em 2013, com a seleção brasileira. Foi bicampeão da Copa do Brasil pelo Palmeiras, onde também levantou as taças da Libertadores e da Copa Mercosul, e acumulou boas campanhas com a seleção de Portugal na Eurocopa de 2004 e na Copa de 2006.
Amadureceu com as conquistas e com as derrotas, como a demissão prematura do Chelsea, em 2009 e o recente 7 a 1 aplicado pela Alemanha sobre a seleção brasileira na Copa de 2014. Uma ferida que ainda dói em Felipão, mas que será sarada com o carinho dos gremistas.
NOVO JEITO DE TORCER
Felipão saúda a Geral do Grêmio (Foto: Wesley Santos / Agência estado)
Ao adentrar a Arena do Grêmio na última quarta-feira, Felipão logo se dirigiu ao setor Norte das arquibancadas do estádio para saudar os torcedores, que lotavam o local para recepcioná-lo. Sentiu-se à vontade com os cânticos da torcida, mas se deparou com uma novidade: os instrumentos e faixas da Geral. Uma maneira diferente de torcer pelo clube, em relação a que vivenciou nos anos 1990.
Em sua passagem vencedora pelo Grêmio, Felipão se acostumou à presença de outras organizadas. Instituições que incendiavam o Olímpico com seus gritos de guerra, mas que perderam força na virada do milênio. Quando voltar à Arena para comandar o primeiro jogo no estádio, na 15ª rodada do Brasileirão, contra o Criciúma, verá os integrantes da Geral pulando e cantando na arquibancada, enquanto a maioria dos gremistas permanece sentada nas cadeiras do estádio. Um novo modelo de torcida. A mesma paixão.
- O amor de um torcedor não muda nunca - destaca Verardi.
VEJA TAMBÉM
- Braithwaite em má-fase e Cuéllar evoluindo + Falta um 10 no Grêmio
- Arthur é recebido por torcedores e reforça o Grêmio em Porto Alegre
- Ele nem jogou no Grêmio e já foi chamado pela seleção peruana – veja os detalhes!
Logo que foi apresentado como treinador do Grêmio no auditório da Arena, em seu retorno ao Tricolor após 18 anos de distância do time do coração, Felipão tratou de ser enfático: ainda mantém a mesma personalidade de quando levou o clube ao bicampeonato da Libertadores, em 1995. Uma declaração que tranquiliza e enche de esperança torcedores e dirigentes que anseiam por um título ainda em 2014.
Mas se o treinador assegura que não mudou nas quase duas décadas de conquistas, como o penta na Copa do Mundo de 2002, e de alguns tropeços - entre eles os 7 a 1 para a Alemanha na Copa - se depara com uma situação bem diferente no Grêmio. A começar pelo novo estádio, a moderna Arena, no bairro Humaitá. Mudanças que também passam pelo modo de administração do clube, pela estrutura oferecida e até mesmo pela maneira de torcer dos gremistas. Em meio ao mar de novidades, encontra um esteio. Um velho conhecido. O presidente Fábio Koff, com quem mantém uma relação de pai para filho.
O GloboEsporte.com apresenta como o ex-treinador da Seleção encontra o Grêmio em seu retorno. Confira:
DO OLÍMPICO À ARENA

Felipão fez questão de ressaltar, em sua apresentação, que não aceitaria outro convite se não o do Grêmio para comandar uma equipe logo após o doloroso revés na Copa do Mundo. Precisava do carinho do torcedor gremista e viu o momento como ideal para retornar ao clube do coração. Onde se sente em casa. Ou quase.
A volta do treinador é marcada por simbolismos e reencontros. Mas também por uma estreia: a de Felipão como comandante do Tricolor na casa nova, a Arena, onde pretende reviver as conquistas comemoradas no estádio anterior. Foi no Olímpico lotado que consolidou os títulos da Libertadores, da Copa do Brasil e do Brasileirão nos anos 1990.
PRESIDENTE KOFF: UM VELHO CONHECIDO

Muda o cenário, mas não muda a parceria. Seja no Olímpico em 1993 ou em 2014 na Arena, uma figura marcou presença ao lado de Felipão em sua apresentação ao Grêmio: o presidente Fábio Koff. Uma relação de pai para filho, que deu ao Tricolor algumas de suas principais conquistas, e que será reeditada até o fim da temporada, na busca pelos títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil.
- É por Koff também que eu estou aqui. Ele é como meu segundo pai, uma pessoa que me ajudou muito no futebol. Vamos fazer agora um trabalho como nós sempre fizemos, com identificação, vontade, disciplina, carinho - disse o treinador no auditório da Arena.
Se o velho conhecido mandatário segue à frente das principais decisões do Grêmio, Felipão encontra um novo sistema de administração do clube em seu retorno a Porto Alegre. Em especial, no departamento de futebol, onde se criou a figura do diretor executivo, responsável por tratar das negociações e encaminhar os possíveis reforços e vendas de jogadores. Claro, sempre com o aval do presidente.
- É um novo sistema de administração, completamente diferente daquela época (1995, 96). Todas as decisões eram tomadas dentro do departamento do futebol, com a última palavra do presidente. Hoje, o executivo trata direto com o presidente, que tem nele a figura de seu representante - analisa o ex-dirigente Luiz Carlos Martins, o Cacalo.
NOVA ESTRUTURA DE TRABALHO
A estrutura de trabalho também mudou. Nos anos 1990, Felipão comandava os treinamentos no gramado suplementar do Olímpico e realizava análises de desempenho da equipe e dos atletas junto à comissão técnica. Quando assumir em definitivo o comando do grupo, na próxima segunda, o treinador terá à sua disposição o CT Luiz Carvalho. Ainda em construção, o complexo em frente à Arena abrigará em definitivo os trabalhos da equipe profissional em uma área com dois gramados e uma ampla infraestrutura de vestiários e equipamentos para os jogadores. Atualmente, os trabalhos de preparação para jogos são divididos entre CT, Arena e Olímpico.
O comandante contará, ainda, com o mesmo software utilizado pela seleção alemã para avaliar os atletas, o Sap Hana. O equipamento traça análises de desempenho dos atletas e do clube de uma forma geral, com base de dados de performances, e projeta as possíveis soluções para problemas da equipe.
13 ANOS SEM TÍTULOS
Felipão assumiu o Grêmio em 1993 com uma missão: reerguer um clube que havia voltado há pouco da segunda divisão e encerrar um jejum de 10 anos sem títulos de expressão do Tricolor - o último havia sido o Mundial de 1983. Uma tarefa árdua, diante da desconfiança da torcida ao avistar um treinador ainda iniciante, conhecido por seu jeito ríspido e sua visão de futebol, que valoriza a força e um estilo mais combativo em campo. Conseguiu como poucos. Deu a resposta e conquistou, um a um, cada torcedor gremista com títulos e com o espírito transmitido a seus jogadores dentro de campo. Vieram a Copa do Brasil em 1994, a Libertadores no ano seguinte, e o Brasileirão em 1996.
Em seu retorno, 18 anos depois, encontra um cenário similar ao de sua primeira passagem. Vê o Grêmio longe de títulos importantes desde 2001, quando chegou ao tetra da Copa do Brasil, e a torcida cada vez mais inconformada, diante do sucesso recente do rival , Inter. Uma situação a ser revertida por aquele que é considerado por tela torcida como o maior técnico da história do Grêmio.
- O torcedor estava aparentemente calmo na década de 1990, mas queria o título. A exigência agora é maior momentaneamente. Acho que ele vai encontrar as mesmas dificuldades da década de 90 - analisa o superintendente do clube, Antonio Carlos Verardi.
ELENCO DE CASCUDOS

Felipão montou sem alardes uma das principais equipes da história do Grêmio, em 1995. Com pouco dinheiro nos cofres, fez contratações pontuais, como Paulo Nunes e Jardel, renegados de Flamengo e Vasco. Mesclou jovens da base, como o goleiro Danrlei e o lateral-esquerdo Roger com jogadores experientes, como o volante Dinho. Apostou no desconhecido lateral-direito paraguaio Arce. Acabou levando o Grêmio ao bicampeonato da Libertadores.
Estruturou a equipe para jogar em torno do centroavante Jardel e o transformou em um dos maiores artilheiros do clube. Um time conhecido por sua combatividade na marcação e determinação para conquistar os objetivos.
- A questão básica para nós do departamento de futebol é que elaboramos aquele elenco da década de 1990. Especialmente no final de 1994, início de 1995, quando escolhemos a dedo os jogadores. Agora, o Felipão chega com o prato feito - analisa Cacalo.
O panorama se altera em 2014. Felipão chega ao Grêmio em meio ao Campeonato Brasileiro para encontrar um elenco já estruturado. Com jogadores de renome, como Zé Roberto, Giuliano, Fernandinho, Edinho e Barcos, que deve ser a referência do time, como foi Jardel, na última passagem do treinador.
TREINADOR VENCEDOR

Felipão comanda a Seleção no penta, em 2002 (Foto: Getty Images)
Quando chegou ao Grêmio em 1993, o repertório de Felipão como treinador ainda era curto. Tinha na Copa do Brasil de 1991 com o Criciúma a sua principal conquista. Acumulava também títulos como o bicampeonato alagoano pelo CSA. Pouco perto do que venceu pelo Grêmio. Menos ainda se comparado ao que conquistou depois de sua saída do clube.
Se faz questão de ressaltar que ainda é o mesmo Felipão do final dos anos 1960, quando iniciou sua carreira como jogador de futebol pelo Aimoré, o treinador não pode esconder a experiência - e os títulos - que traz consigo na bagagem em seu retorno ao Grêmio, desde que deixou o clube em 1996. Em 18 anos, Felipão sagrou-se campeão do Mundo, em 2002, e da Copa das Confederações, em 2013, com a seleção brasileira. Foi bicampeão da Copa do Brasil pelo Palmeiras, onde também levantou as taças da Libertadores e da Copa Mercosul, e acumulou boas campanhas com a seleção de Portugal na Eurocopa de 2004 e na Copa de 2006.
Amadureceu com as conquistas e com as derrotas, como a demissão prematura do Chelsea, em 2009 e o recente 7 a 1 aplicado pela Alemanha sobre a seleção brasileira na Copa de 2014. Uma ferida que ainda dói em Felipão, mas que será sarada com o carinho dos gremistas.
NOVO JEITO DE TORCER

Ao adentrar a Arena do Grêmio na última quarta-feira, Felipão logo se dirigiu ao setor Norte das arquibancadas do estádio para saudar os torcedores, que lotavam o local para recepcioná-lo. Sentiu-se à vontade com os cânticos da torcida, mas se deparou com uma novidade: os instrumentos e faixas da Geral. Uma maneira diferente de torcer pelo clube, em relação a que vivenciou nos anos 1990.
Em sua passagem vencedora pelo Grêmio, Felipão se acostumou à presença de outras organizadas. Instituições que incendiavam o Olímpico com seus gritos de guerra, mas que perderam força na virada do milênio. Quando voltar à Arena para comandar o primeiro jogo no estádio, na 15ª rodada do Brasileirão, contra o Criciúma, verá os integrantes da Geral pulando e cantando na arquibancada, enquanto a maioria dos gremistas permanece sentada nas cadeiras do estádio. Um novo modelo de torcida. A mesma paixão.
- O amor de um torcedor não muda nunca - destaca Verardi.
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