
Leio que Gustavo Cuéllar, mais uma vez, voltou à fase de recuperação. Não tem lesão, mas, de alguma forma, não está apto para jogar. Fez uma partida horrível contra o Bahia - como todo o time do Grêmio -, mas vinha fazendo boas apresentações. Levou meio ano para começar a atuar. E agora continuam a preservá-lo: joga um jogo, não joga três. Aliás, esses casos de poupar para "evitar desgaste", "evitar lesão" e "aprimorar a condição física" no Clube de Todos são todos passíveis de desconfiança.
Cuéllar joga muita bola, todo mundo sabe, e não é nenhum "idoso", tem apenas 32 anos. Devia estar mais ativo. Aliás, parece que tem problemas em manter o peso, como outros atletas do plantel tricolor.
Cuéllar e Arthur deviam estar jogando juntos sempre. Só assim um time se entrosa. O pior é que, além de poupar (sem lesão), a quantidade de lesões no Grêmio é imensa. E isso prejudica um time que, além de fugir do Z4 - o Vitória acordou - precisa continuar a sonhar com Libertadores. Ou, bem, vamos de Sula, que é o único título que nos falta para sermos campeões de tudo.
Esperemos que Cuéllar pare de ter tantos problemas, e que a origem deles seja identificada. Jogador de mais de R$ 1 milhão por mês e de ponta no futebol mundial. O Grêmio perdeu metade dos seus melhores contratados por lesão, estão fora de combate.
O GRÊMIO PRECISA SE MODERNIZAR: TER MAIS DINHEIRO
Outra questão é que a época de "os valores assustam" tem de passar no Grêmio. Eu venho repetindo que futebol hoje - infelizmente - é basicamente ter dinheiro. "Ah, tem de saber contratar." Verdade, tem de ter governança. Mas quem não erra nas contratações? (Agora, errar tanto como a gestão Guerra errou, e pagando caro, acho que temos um problema de incompetência e o Grêmio não pode ser refém de empresários.) Agora, clubes "apagados" no século XXI como Botafogo, Bahia, RB Bragantino, Atlético-MG, Fortaleza e Ceará (esses nordestinos em má-fase), renasceram com investimentos em forma de SAF. Outros tomaram conta do futebol brasileiro com investimentos fixos vultosos, como o Palmeiras (considero SAF de torcedora).
Mesmo o Athletico, hoje na B, ganhou títulos importantes e contratou jogadores de ponta - porém, o que acontece com o clube paranaense é uma imensa má-fase e, talvez, má-administração dentro e fora de campo. Flamengo, apesar das muitas receitas com vendas de jogadores, patrocínios e marketing, tem investidores como tem o Corinthians. Eles conseguiram trazer Róger Guedes, ainda em mais tenra idade: o Grêmio (ainda) não, apesar de os árabes terem feito jogo duro. Acho que seria uma boa trazer Róger Guedes em 2026. E mais uns cinco ou seis titulares.
Termino dizendo que venho sendo atacada por fazer campanha para Odorico e Rigo (e os amigos bilionários de Rigo). É que ali está o dinheiro: Rigo, que ajuda o Grêmio desde os anos 1990 e é amigo de Marcelo Marques (como Caleffi não é, e "secou" a compra da Arena; e há boatos, desmentidos por ele, mas não com provas, de que tentou atrapalhar a aquisição da maior e mais moderna Arena Multiuso UEFA do Brasil, talvez da América Latina).
O lado de Odorico e Rigo, em suma, é o lado do Gaúcho da Geral, deputado estadual e torcedor sempre presente que está ajudando na - até que enfim - construção da alça de acesso à Arena. O que Danrlei, como deputado federal, fez pelo Grêmio? Não minimizando o que nos deu em campo, é claro. Tem a grande maioria no Conselho Deliberativo. Tem um presidente que, apesar das controvérsias, tem títulos importantes, é um vencedor, além de experiência em administração.
Acho que o voto do gremista para presidente não deve ser em quem tanto alfinetou Marcelo Marques, que continua modernizando a Arena e, conforme Rigo, "ainda vai voltar". O Grêmio é um campo minado de politicagem, e Marcelo Marques não quis arriscar - não agora. Tem sido julgado cruelmente, após comprar, modernizar e doar a Arena ao seu clube do coração, e ter trazido a janela de agosto com 10 milhões de euros emprestados, e estar até hoje pagando Suárez - como deixou claro o presidente Guerra em coletiva em 2025, diante do próprio Marcelo.
Dito isso, sei que há divergências. Mas é certo que o Grêmio parou no tempo, inclusive no financeiro. Precisamos de patrocinador-máster melhor - e não o mesmo do rival - e o contrato vantajoso com a New Balance, com fixo mais vendas, é uma nova era. Uma marca global que já vestiu, recentemente, o Liverpool, e veste o único Campeão de Tudo no Brasil que é o São Paulo, detentor de três títulos mundiais. Agora, falta começar a implementar mais profissionalismo em todos os departamentos e, principalmente, injetar dinheiro.
O Grêmio parou de ser protagonista em 2020 - não se recuperou da sua própria pandemia. Felizmente, surgem no horizonte auspícios de melhora. O Grêmio é grande - sem arrogância - mas deixou de ser forte. Faltam a raça, a entrega, a guerra em campo de sempre. Precisamos de jogadores que se encaixem nesses quesitos. Precisamos de vencedores em campo e na direção. Precisamos do Grêmio que era vencedor e precisamos ter o poder político que nunca tivemos, dada a grandeza do Grêmio.
A torcida do Grêmio não merece o que vem passando, só fugindo da B e fiascos. Mano? Não acho que sirva para 2026. Venha o tal português, que eles estão fazendo bonito no futebol brasileiro.
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Cuéllar joga muita bola, todo mundo sabe, e não é nenhum "idoso", tem apenas 32 anos. Devia estar mais ativo. Aliás, parece que tem problemas em manter o peso, como outros atletas do plantel tricolor.
Cuéllar e Arthur deviam estar jogando juntos sempre. Só assim um time se entrosa. O pior é que, além de poupar (sem lesão), a quantidade de lesões no Grêmio é imensa. E isso prejudica um time que, além de fugir do Z4 - o Vitória acordou - precisa continuar a sonhar com Libertadores. Ou, bem, vamos de Sula, que é o único título que nos falta para sermos campeões de tudo.
Esperemos que Cuéllar pare de ter tantos problemas, e que a origem deles seja identificada. Jogador de mais de R$ 1 milhão por mês e de ponta no futebol mundial. O Grêmio perdeu metade dos seus melhores contratados por lesão, estão fora de combate.
O GRÊMIO PRECISA SE MODERNIZAR: TER MAIS DINHEIRO
Outra questão é que a época de "os valores assustam" tem de passar no Grêmio. Eu venho repetindo que futebol hoje - infelizmente - é basicamente ter dinheiro. "Ah, tem de saber contratar." Verdade, tem de ter governança. Mas quem não erra nas contratações? (Agora, errar tanto como a gestão Guerra errou, e pagando caro, acho que temos um problema de incompetência e o Grêmio não pode ser refém de empresários.) Agora, clubes "apagados" no século XXI como Botafogo, Bahia, RB Bragantino, Atlético-MG, Fortaleza e Ceará (esses nordestinos em má-fase), renasceram com investimentos em forma de SAF. Outros tomaram conta do futebol brasileiro com investimentos fixos vultosos, como o Palmeiras (considero SAF de torcedora).
Mesmo o Athletico, hoje na B, ganhou títulos importantes e contratou jogadores de ponta - porém, o que acontece com o clube paranaense é uma imensa má-fase e, talvez, má-administração dentro e fora de campo. Flamengo, apesar das muitas receitas com vendas de jogadores, patrocínios e marketing, tem investidores como tem o Corinthians. Eles conseguiram trazer Róger Guedes, ainda em mais tenra idade: o Grêmio (ainda) não, apesar de os árabes terem feito jogo duro. Acho que seria uma boa trazer Róger Guedes em 2026. E mais uns cinco ou seis titulares.
Termino dizendo que venho sendo atacada por fazer campanha para Odorico e Rigo (e os amigos bilionários de Rigo). É que ali está o dinheiro: Rigo, que ajuda o Grêmio desde os anos 1990 e é amigo de Marcelo Marques (como Caleffi não é, e "secou" a compra da Arena; e há boatos, desmentidos por ele, mas não com provas, de que tentou atrapalhar a aquisição da maior e mais moderna Arena Multiuso UEFA do Brasil, talvez da América Latina).
O lado de Odorico e Rigo, em suma, é o lado do Gaúcho da Geral, deputado estadual e torcedor sempre presente que está ajudando na - até que enfim - construção da alça de acesso à Arena. O que Danrlei, como deputado federal, fez pelo Grêmio? Não minimizando o que nos deu em campo, é claro. Tem a grande maioria no Conselho Deliberativo. Tem um presidente que, apesar das controvérsias, tem títulos importantes, é um vencedor, além de experiência em administração.
Acho que o voto do gremista para presidente não deve ser em quem tanto alfinetou Marcelo Marques, que continua modernizando a Arena e, conforme Rigo, "ainda vai voltar". O Grêmio é um campo minado de politicagem, e Marcelo Marques não quis arriscar - não agora. Tem sido julgado cruelmente, após comprar, modernizar e doar a Arena ao seu clube do coração, e ter trazido a janela de agosto com 10 milhões de euros emprestados, e estar até hoje pagando Suárez - como deixou claro o presidente Guerra em coletiva em 2025, diante do próprio Marcelo.
Dito isso, sei que há divergências. Mas é certo que o Grêmio parou no tempo, inclusive no financeiro. Precisamos de patrocinador-máster melhor - e não o mesmo do rival - e o contrato vantajoso com a New Balance, com fixo mais vendas, é uma nova era. Uma marca global que já vestiu, recentemente, o Liverpool, e veste o único Campeão de Tudo no Brasil que é o São Paulo, detentor de três títulos mundiais. Agora, falta começar a implementar mais profissionalismo em todos os departamentos e, principalmente, injetar dinheiro.
O Grêmio parou de ser protagonista em 2020 - não se recuperou da sua própria pandemia. Felizmente, surgem no horizonte auspícios de melhora. O Grêmio é grande - sem arrogância - mas deixou de ser forte. Faltam a raça, a entrega, a guerra em campo de sempre. Precisamos de jogadores que se encaixem nesses quesitos. Precisamos de vencedores em campo e na direção. Precisamos do Grêmio que era vencedor e precisamos ter o poder político que nunca tivemos, dada a grandeza do Grêmio.
A torcida do Grêmio não merece o que vem passando, só fugindo da B e fiascos. Mano? Não acho que sirva para 2026. Venha o tal português, que eles estão fazendo bonito no futebol brasileiro.
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