Três lições aprendidas pelo Grêmio após empate com Santos na Vila Belmiro.


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Três lições aprendidas pelo Grêmio após empate com Santos na Vila Belmiro.

O empate em 1 a 1 com o Santos na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, mostrou três verdades sobre o Grêmio em 2025. Uma trata de Mano Menezes, a outra do elenco, e uma terceira diz respeito a como a torcida deve encarar o restante da temporada. Primeiro, é importante ressaltar que Mano tentou, mas não conseguiu manter o Grêmio no ataque. Nas substituições, colocou Alex Santana, Cristaldo, Amuzu, Riquelme e Aravena — apenas um volante, e quatro jogadores ofensivos, mesmo à frente no placar. Contudo, ao perder Arthur, que acertou todos os 32 passes feitos ao longo do jogo, o meio-campo tricolor desapareceu. Alex Santana nem de longe tem a qualidade de quem teve a missão de substituir aos 17 do segundo tempo. Arthur tinha cartão amarelo, e Mano justificou a troca pelo receio de o volante ser expulso. Sem Marcos Rocha na direita, o Grêmio teve menos opção de saída pela lateral. Gustavo Martins, zagueiro improvisado, se manteve na marcação. Pelo lado esquerdo, Marlon sentiu falta da parceria de Willian, lesionado, e também apoiou pouco. O impacto das ausências de reforços da última janela revelam o quanto as contratações foram salvadoras. Eis a primeira verdade. Quem já estava no elenco, em especial os volantes e os meias, estão muito abaixo tecnicamente dos recém-chegados. "Pontinho suado", diz Queki após empate do Grêmio | A Voz da Torcida O segundo conceito que se estabelece é de que Mano tem escrito certo por linhas tortas. Desde o Gre-Nal, em 21 de setembro, o treinador opta pelos contestados Pavon e Edenilson no time titular. O principal argumento para a presença de ambos é a dedicação defensiva. Mas não é que o gol contra o Santos sai justamente dos pés da dupla de "patinhos feitos"? Pavon cruzou da ponta esquerda — que não é a sua favorita — e Edenilson, infiltrado na área, empurrou para as redes. A saída dos dois já estava preparada à beira do campo no momento do gol. Mano tem mais sorte do que juízo, mas sustenta as escolhas a partir da experiência, o que é respeitável. Por fim, a torcida precisa aceitar, de uma vez por todas (ao menos neste ano), uma terceira verdade: o Grêmio será esse eletrocardiograma até o fim de 2025. As contratações chegaram tarde, a troca de treinador, feita em abril, demorou a surtir efeito prático e, diga-se a verdade, até o poderoso Flamengo é alvo de críticas pela irregularidade das atuações nesta reta derradeira de temporada. Outubro chegou, faltam cerca de dois meses para encerrar o campeonato. Eram 12 jogadores entregues ao Departamento Médico até esta quarta. Para uma equipe com o tamanho e a tradição do Grêmio, é pouco, mas o importante é pontuar, distanciar-se ao máximo do Z-4 e se chegar mais perto da zona da Libertadores.

Mano Menezes lamentou falha em gol sofrido pelo Grêmio contra o Santos
Jota Erre/AGIF
Edenílson comemora gol do Grêmio contra o Santos, na Vila Belmiro
Mauricio De Souza/AGIF


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