Inter e Grêmio analisam desempenho de Peñarol e Nacional no Gauchão.


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Inter e Grêmio analisam desempenho de Peñarol e Nacional no Gauchão.

A suposta presença de Peñarol e Nacional no Gauchão de 2026 é um tema a ser melhor discutido. A notícia, que tomou corpo na noite de segunda-feira, durante o sorteio da fase de grupos da Conmebol Libertadores e Sul-Americana, divide opiniões entre Grêmio e Inter. Além de discussões burocráticas entre as entidades, o calendário liga o alerta. O presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, afirmou ter o interesse em colocar os dois gigantes uruguaios no torneio do Rio Grande do Sul em entrevista à Rádio Carve Deportiva. O dirigente tem o desejo de contatar a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) para negociar a possibilidade. A relação do clube por meio de Diego Aguirre, ex-jogador e ex-técnico do Inter, serviu como um facilitador. O atual comandante do time uruguaio apresentou Ruglio ao presidente colorado Alessandro Barcellos. Fui procurado pelo presidente do Peñarol para falar sobre este assunto e achei positivo o interesse deles. Precisamos entender melhor a ideia. Há questões a superar para que isso aconteça, inclusive com FGF, CBF e Conmebol. Seria um desafio imenso. — Alessandro Barcellos, presidente do Inter — Incentivei a continuarem pensando no assunto. Inclusive, um interlocutor do governador entrou em contato comigo interessado no tema. Os clubes uruguaios ficaram de estudar os cenários e devem, não sei se vão, formalizar alguma proposta — completou o presidente.

Nico López, ex-Inter, no clássico entre Nacional e Peñarol — Foto: Club Nacional de Football
Crédito: Club Nacional de Football

O Grêmio é mais cauteloso ao abordar o assunto. O calendário, protagonista de inúmeras polêmicas, entra em cena pela complicação de encaixar novos compromissos. — Não há datas para mais competições. Apenas eventuais, como na parada para a Copa do Mundo de Clubes. Mas é uma exceção — comenta o diretor de futebol Guto Peixoto. "Fake news" Por parte da Federação Gaúcha, o fato não passa de boato. Ao ge , o presidente da entidade, Luciano Hocsman, disse que nunca foi procurado por ninguém para tratar qualquer assunto. Além disso, afirmou ser uma questão complexa. – O primeiro passo seria os clubes se desfilarem da AUF. Depois disso, necessitariam se regularizar junto ao Brasil, com a inscrição no CNPJ e demais documentações. Feito isso, teriam que iniciar o processo de filiação junto à FGF, cumprindo o que determina o Estatuto da entidade. Regularizados na FGF, o pedido de filiação é encaminhado à CBF para registro na entidade nacional. Cumpridos esses passos, pelo Estatuto da FGF, iniciariam sua jornada gaúcha com a disputa da Série B do Gauchão até que fossem conquistando vagas à Série A2 e depois à Série A1 (Gauchão).

Luciano Hocsman, presidente da Federação Gaúcha de Futebol — Foto: Gabriel Girardon
Crédito: Gabriel Girardon

Além disso, como estariam filiados à FGF e à CBF, teriam que conquistar vaga à Série D do Brasileiro até chegar ao Brasileiro da Série A – declarou Hocsman. – No entanto, o futebol gaúcho estará sempre de portas abertas para receber os clubes uruguaios para disputa de torneios de integração e/ou preparação com os clubes do Rio Grande do Sul – acrescentou.



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