CASO RIVER PLATE MOSTRA QUE GRÊMIO CONTINUA INJUSTAMENTE TACHADO DE RACISTA: rival tem mais casos de racismo registrados


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CASO RIVER PLATE MOSTRA QUE GRÊMIO CONTINUA INJUSTAMENTE TACHADO DE RACISTA: rival tem mais casos de racismo registrados
"Ironia que é logo contra o gremio, time mais rac1sta do futebol brasileiro junto com o pathetico paranaense.... SRN!", escreveu Marcelo MS no site Globo.com, nos comentários do artigo sobre os atos de racismo do time feminino do River Plate, dia 21 de dezembro, que levaram à prisão de quatro atletas dos argentinos. Daniel Augusto Orlandini propalou: "Irônico que isso aconteça justamente com o Grêmio, um clube racista desde sua fundação em 1903. O primeiro jogador negro a jogar no Grêmio foi Tesourinha, em 1950. O Grêmio foi o primeiro clube a ser desclassificado de um certamente por racismo. São fatos, não adianta espernear ...". Outro exemplo de racismo é de Amilton Lopes Lapolli: "Policial negro prende negra por racismo contra um negro ? Só gremista que esqueceu o seu passado de torcedor pra defender uma aberração destas e por medo das consequencias de terem deixado o campo de jogo". Todos estes comentadores podem ser acusados de racismo tanto quanto as jogadoras do River Plate (deixo essas ações para a direção do Grêmio), e escancaram uma triste realidade: o Grêmio ficou marcado, injustamente, dada a realidade, como clube racista.

O maior número de casos de racismo no Rio Grande do Sul (que, por si só, já leva a pecha de "racista") é do Inter. O rival do Grêmio nunca foi realmente punido, mas nos lembramos dos casos da mãe do atleta Paulão e do próprio atleta; Fabrício, Cuesta, este que chegou a levar B.O. por racismo, torcedores colorados com gestos racistas em jogo contra o Juventude em 2024, mesmo ano em que Enner Valencia sofreu xingamentos racistas pelas redes sociais após ser responsabilizado por desclassificação dos colorados.

Por outro lado, o Imortal foi condenado pelo ato racista de uma única torcedora, que chamou o goleiro Aranha de "macaco". Pronto: Grêmio é o clube racista, e foi inclusive e injustamente desclassificado da Copa do Brasil naquele ano - não se pune um clube pelo ato de uma torcedora identificada, a Lei não prevê isso e nunca havia ocorrido.

GRÊMIO É O VERDADEIRO CLUBE DO POVO E DE AÇÕES ANTI-RACISTAS

Veja bem, embora muitos não reconheçam, e briguem com as pesquisas, o Grêmio é o verdadeiro Clube do Povo do Sul. Não apenas do Rio Grande do Sul, onde, conforme pesquisas, tem o maior número de torcedores em todas as classes sociais. É a primeira torcida do Sul, a 5a do país, em pesquisa atualizada do DataFolha. Já o rival vê sua torcida diminuir, e não lhe cabe a pecha de "clube do povo". Não é o mais popular, nem o mais inclusivo. Aliás, a torcida azul tem se distanciado cada vez mais da vermelha, no Brasil, na América Latina e no mundo.

Falando em inclusão, através do mascote Flecha Negra e outras ações, como a alcunha de "Clube de Todos", o Imortal vem atuando no sentido de coibir atos de racismo. Inclusive tem amealhado prêmios por suas iniciativas a favor de inclusão social e caridade, como nos casos de racismo e do Instituto Desejo Azul, que presenteia crianças gremistas com câncer.

O Grêmio ficou injustamente marcado como clube racista, e tem batalhado muito contra essa calúnia. "Somos todos azuis, pretos e brancos" é um dos motes do Clube de Todos. Haverá ações anti-racismo na final entre Grêmio e Bahia, hoje, 22 de dezembro de 2024. As jogadores do River Plate continuam encarceradas, não lhes foi concedido, até agora, habeas corpus, e o River Plate Feminino foi punido com dois anos de suspensão da Ladies Cup. O clube, esse sim conhecido por fatos racistas na América do Sul, prometeu medidas mais incisivas para combater o racismo. Não são todos os torcedores e jogadores dos millonarios, sabemos, mas muitos argentinos carregam esse ar de superioridade "ariana" em relação aos "macacos" brasileiros. A jogadora do River chegou a imitar um macaco para o gandula negro e, diz ele, foi cuspiro e xingado.

PUNIÇÕES SEVERAS CONTRA O RACISMO

Assim é que deve ser: a punição por racismo deve ser severa para coibir novos episódios de racismo. Caso um clube tenha muitas reincidências em casos racistas, ou sejam graves, influenciando no próprio jogo, ou por parte de seus jogadores, como o River Plate feminino, aí sim se pune o clube inteiro. Não só com "multinha". Não só blá blá blá.

Todos nós acompanhamos a luta renhida de Vini Jr. contra o racismo na Europa: ele é onipresente no mundo. Mas há muitas vítimas além do brasileiro. Lembrando que, quando falamos de racismo, nos referimos a racismo contra gaúchos, nordestinos, indígenas ou qualquer raça ou povo, por mais que o símbolo dessa luta seja contra o ataque aos afrodescendentes, que têm, sim, uma dívida histórica.

Ao mesmo tempo, a raça negra nos orgulha com Pelé, o maior do futebol de todos os tempos, Ronaldinho Gaúcho, Romário, Marcelo, Depay, Mbappé, Rivaldo, Dida, Neymar, Salah e tantos outros que fizeram futebol arte e marcaram seus nomes na História. Agradecemos a todos que fizeram e ainda fazem diferença no mundo do futebol e no mundo, independentemente da cor de sua pele ou de sua descendência.

O Grêmio é o Clube de Todos, o Clube do Povo do Sul, o clube de tantos ídolos negros, inclusive o compositor de seu belo hino, Lupicínio Rodrigues. Desde muito cedo aceitou negros em seu time. E, se foi fundado por alemães, o rival foi por italianos.

Enfim, a torcida gremista é expressiva entre todas as cores e classes sociais. Não aceitaremos mais a pecha equivocada de clube racista. Aliás, sugiro, como ali em cima, ante os comentários (apenas alguns deles) caluniosos e difamatórios sobre um suposto Grêmio racista por natureza, que o clube comece a punir juridicamente quem acusar a instituição de racista e generalizar sua torcida. Inclusive, veículos de comunicação como Lance! jamais se retrataram por difamar o Grêmio, falsamente, como comprovado por perícias, de racismo contra o Flamengo em 2024. Ajudou a manchar mais uma história que é tão bonita e os atos massivos do Clube de Todos contra o racismo.

Quando a punição é do tamanho da agressão, a justiça começa a ser feita. Quando há difamação e calúnia, e os criminosos são punidos pela instituição de futebol, os "faladores" começam a pensar duas vezes antes de escrever e falar. Não há mais espaço para leniência com racismo e violência em geral no futebol, seja verbal ou física. Não há mais espaço para o ódio clubístico infundado de quem se acha acima da Lei.

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