Telas do suplementar serão reutilizadas (Foto: Igor Grossmann/GloboEsporte.com)
Nem tudo é abandono e saudade no Olímpico. Sem receber jogos desde fevereiro de 2013 e desativado a partir de setembro de 2014, quando o Grêmio inaugurou o CT Luiz Carvalho, o antigo estádio tricolor ainda tem seus momentos de trabalho e barulho. Isso porque segue firme a ideia de manter a histórica casa do clube viva, nem que seja em fragmentos.
O Olímpico ainda fornece subsídios para reforçar outras áreas patrimoniais do clube. Um exemplo se deu nesta semana, quando telas e grades foram retiradas do Monumental para ser levadas às escolinhas tricolores mantidas na Zona Sul de Porto Alegre.
O processo de retirada de grades se deu no campo suplementar e modificou o cenário para os transeuntes que passam no local. Antes, o gramado não aparecia no campo de visão de quem passava pelo Olímpico. Agora, está visível. Mais do que isso, alterou por alguns dias a rotina do estádio, pouco acostumado a receber movimentação de pessoas e veículos.
Chama a atenção que o estádio, que não recebe jogos desde 2013, ainda precisa passar por reparos sem que seja utilizado. Além da retirada de material que possivelmente poderá ser reutilizado em outros locais, o Olímpico tem pequenas obras de manutenção, que representam custo pequeno aos cofres tricolores. Algo como mudança de portas e janelas quebradas, troca de lâmpadas e outras necessidades básicas para a segurança do local.
No Monumental, a rotina é de apenas seis funcionários aparecendo para trabalhar no dia a dia. São seguranças que mantém a área segura do Grêmio.
A reutilização de material do Olímpico em outras áreas pelo Grêmio virou procedimento padrão. Tudo começou com o famoso letreiro de campeão do mundo de 1983, que hoje estampa parte da fachada da Arena.
No CT Luiz Carvalho, que passou a abrigar o dia a dia gremista, há muitos outros exemplos. A sala de imprensa foi toda readequada com peças levadas do estádio. Os refletores foram levados para o CT Hélio Dourado, que abriga as categorias de base. Toda a academia e armários dos vestiários também são heranças do Monumental. Algumas cadeiras foram doadas para o Riograndense, equipe do interior gaúcho, e para o Theatro São Pedro.
Palco de glórias gremistas, o Monumental já deveria ter sido implodido em março de 2013, se o cronograma previsto pela OAS e pelo Grêmio tivessem sido seguido.

Homem retira telas com camisa do Grêmio (Foto: Igor Grossmann/GloboEsporte.com)
Atualmente, ambos ainda negociam a compra da gestão da Arena por parte do clube, o que ainda não está fechado. Por isso, o Tricolor não entregou as chaves do Olímpico para a empreiteira construir um condomínio no local. E mantém o estádio abandonado, "habitado" apenas por um grupo de seguranças que cuida do local.
- O Grêmio não investe mais no Olímpico, nada mais funciona lá. Temos que deixar isso bem claro. Ouvi em algum lugar que tínhamos que manter as coisas lá, mas nós temos é que investir no futuro. Não no nosso passado - minimizou o vice-presidente Marcos Hermann, afirmando que o clube não faz nenhuma obra no local.
A negociação com os bancos Banrisul, Santander e Banco do Brasil seguem, mas não estão próximas de uma conclusão. O Grêmio tem a intenção de finalizá-las até setembro, para fazer uma espécie de reinauguração, em evento agregado ao aniversário do clube. A OAS é o que mais incomoda o Tricolor neste instante.

Caminhão esteve no Olímpico (Foto: Igor Grossmann/GloboEsporte.com)
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O Olímpico ainda fornece subsídios para reforçar outras áreas patrimoniais do clube. Um exemplo se deu nesta semana, quando telas e grades foram retiradas do Monumental para ser levadas às escolinhas tricolores mantidas na Zona Sul de Porto Alegre.
O processo de retirada de grades se deu no campo suplementar e modificou o cenário para os transeuntes que passam no local. Antes, o gramado não aparecia no campo de visão de quem passava pelo Olímpico. Agora, está visível. Mais do que isso, alterou por alguns dias a rotina do estádio, pouco acostumado a receber movimentação de pessoas e veículos.
Chama a atenção que o estádio, que não recebe jogos desde 2013, ainda precisa passar por reparos sem que seja utilizado. Além da retirada de material que possivelmente poderá ser reutilizado em outros locais, o Olímpico tem pequenas obras de manutenção, que representam custo pequeno aos cofres tricolores. Algo como mudança de portas e janelas quebradas, troca de lâmpadas e outras necessidades básicas para a segurança do local.
No Monumental, a rotina é de apenas seis funcionários aparecendo para trabalhar no dia a dia. São seguranças que mantém a área segura do Grêmio.
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Palco de glórias gremistas, o Monumental já deveria ter sido implodido em março de 2013, se o cronograma previsto pela OAS e pelo Grêmio tivessem sido seguido.

Homem retira telas com camisa do Grêmio (Foto: Igor Grossmann/GloboEsporte.com)
Atualmente, ambos ainda negociam a compra da gestão da Arena por parte do clube, o que ainda não está fechado. Por isso, o Tricolor não entregou as chaves do Olímpico para a empreiteira construir um condomínio no local. E mantém o estádio abandonado, "habitado" apenas por um grupo de seguranças que cuida do local.
- O Grêmio não investe mais no Olímpico, nada mais funciona lá. Temos que deixar isso bem claro. Ouvi em algum lugar que tínhamos que manter as coisas lá, mas nós temos é que investir no futuro. Não no nosso passado - minimizou o vice-presidente Marcos Hermann, afirmando que o clube não faz nenhuma obra no local.
A negociação com os bancos Banrisul, Santander e Banco do Brasil seguem, mas não estão próximas de uma conclusão. O Grêmio tem a intenção de finalizá-las até setembro, para fazer uma espécie de reinauguração, em evento agregado ao aniversário do clube. A OAS é o que mais incomoda o Tricolor neste instante.

Caminhão esteve no Olímpico (Foto: Igor Grossmann/GloboEsporte.com)
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