Manu já impressionou quem foi à Arena ver Grêmio x Juventude, no Gauchão (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Qualquer criança de nove anos estaria brincando e vivendo a vida longe de estádios como a Arena. Mas Emanuel não é uma criança qualquer. Meia, canhoto, o menino é tratado como diferenciado nas escolinhas do Grêmio, clube no qual escolheu jogar depois de deixar Rosário, no Maranhão. Com cerca de 20 minutos, recebeu a aprovação entusiasmada dos coordenadores das categorias inferiores do Tricolor. A cada treino, reina a certeza de que o pequeno tem um destino traçado por seu dom: ser jogador de futebol.
Para Manu, como é conhecido o menino, tudo gira em torno da bola. O pai, José Raimundo Ferreira, conta que é só nisso que o filho pensa. No máximo, um videogame. Na tela, óbvio, futebol. A criança chamou a atenção para quem estava na Arena do Grêmio antes do duelo com o Juventude, na semifinal do Gauchão, há pouco menos de duas semanas. Trocava bola com marmanjos como se eles tivessem a sua idade.
O protótipo de meia gosta de atuar pela direita, para cortar para o meio e usar a perna esquerda. Segundo o coordenador técnico da Escolinha do Grêmio, William Mikhailenko, a maneira como conduz a bola, colada no pé esquerdo, é rara para alguém com apenas nove anos.
Manu começou no futsal em São Luís, na escolinha do ídolo Falcão. Já foi campeão com seis anos. Logo depois, a família viajou a São Paulo, para jogar na escolinha Pulo do Gato. Demorou quatro jogos para ser o destaque e ganhar uma camisa do melhor jogador de futsal do mundo. Paulo Cesar, ex-jogador do Grêmio, observou o garoto e o indicou para João Antônio, atual coordenador técnico das categorias de base. Manu está há 8 meses no Grêmio. E só está no clube porque escolheu jogar de azul. Foi aprovado pelo Santos e teve contato com Milton Cruz, do São Paulo.
- Ele falou: “Papai, gostei do Grêmio”. Foi escolhido por ele - diz o pai, Ferreira, segurança do clube, em entrevista ao GloboEsporte.com.
> Grêmio colocou vídeo de embaixadinhas em rede social:
O pai trabalhava na mesma área em uma refinaria da Petrobras após a mudança para São Paulo. A mãe, Maria Antônia Silva, é professora concursada pela prefeitura de Rosário. E vive longe do filho. A saudade consome ambos, mas Manu não aceitou passagens para ficar com a progenitora no final de 2014. Só quer voltar quando puder melhorar a vida dos familiares.
A mudança para o futebol de campo ocorre no Tricolor. Algo que seria natural. A adaptação acontece sem nenhuma barreira. Em pouco menos de 20 minutos, conseguiu a aprovação dos professores e coordenadores que trabalham diretamente com ele no Grêmio. Já foi campeão gaúcho sub-11, categoria na qual atua, e vice-campeão na Taça Saudade, em Santa Catarina, quando o Grêmio foi superado pelo Juventude.
- Na virada do ano colocamos ele na sub-10, estreou no Gauchão. É um menino que tem bastante chão. Estou há 10 anos no clube fazendo este trabalho, e dentro dos meninos que a gente vê crescer, dá para arriscar que tem um futuro bem interessante - aposta o coordenador técnico da Escolinha do Grêmio, William Mikhailenko
Emanuel já foi campeão do Gauchão sub-11 (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
A qualidade técnica é a principal característica de Manu. Com boas notas na escola - estuda na Zona Sul de Porto Alegre - e comportamento também considerado bom no convívio com os colegas de categoria, o garoto impressiona em campo pela maturidade. Está níveis acima dos demais. Usa o drible como recurso objetivo do jogo. A inteligência dentro do campo é algo também ressaltado pelo coordenador.
O Tricolor tem casos semelhantes de jogadores que chegaram com idade parecida a de Manu e trilharam caminho no futebol. Um deles é o meia Lincoln, que foi puxado para o elenco profissional aos 16 anos. A mesma diferença para as outras crianças que o maranhaense apresenta era vista no meia que é utilizado por Felipão.
- A gente teve ali o próprio Lincoln, que hoje está no profissional, o Mateus, que é um menino da sub-15, que também fez um processo parecido, jogando um ano assim. E o Jean Pyerre. São meninos que trabalharam comigo e estão chegando no profissional. E fizeram um processo bastante parecido ao Manu - avaliou Mikhailenko.
A figura da criança já envolve toda uma expectativa. O pai afirma que Romildo Bolzan Júnior, presidente gremista, já o recebeu em seus gabinetes - é onde Ferreira, como é chamado, trabalha, na Arena. O mandatário soltou um "nossa joia" para o protótipo de jogador.
- Conheço ele. Esteve me visitando recentemente. Tem muita habilidade com a bola, vamos ver se vai dar jogador. Mas, do que eu vi, é muita habilidade - impressionou-se Romildo.
Manu já convive no meio do futebol, sendo apenas uma criança. Com as notas em dia, mantém a rotina de treinamentos normalmente. Não vive a vida de uma criança normal. Mas, maduro para os apenas 9 anos que ostenta, vive a vida que escolheu. E no clube que escolheu.
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Para Manu, como é conhecido o menino, tudo gira em torno da bola. O pai, José Raimundo Ferreira, conta que é só nisso que o filho pensa. No máximo, um videogame. Na tela, óbvio, futebol. A criança chamou a atenção para quem estava na Arena do Grêmio antes do duelo com o Juventude, na semifinal do Gauchão, há pouco menos de duas semanas. Trocava bola com marmanjos como se eles tivessem a sua idade.
O protótipo de meia gosta de atuar pela direita, para cortar para o meio e usar a perna esquerda. Segundo o coordenador técnico da Escolinha do Grêmio, William Mikhailenko, a maneira como conduz a bola, colada no pé esquerdo, é rara para alguém com apenas nove anos.
Manu começou no futsal em São Luís, na escolinha do ídolo Falcão. Já foi campeão com seis anos. Logo depois, a família viajou a São Paulo, para jogar na escolinha Pulo do Gato. Demorou quatro jogos para ser o destaque e ganhar uma camisa do melhor jogador de futsal do mundo. Paulo Cesar, ex-jogador do Grêmio, observou o garoto e o indicou para João Antônio, atual coordenador técnico das categorias de base. Manu está há 8 meses no Grêmio. E só está no clube porque escolheu jogar de azul. Foi aprovado pelo Santos e teve contato com Milton Cruz, do São Paulo.
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A mudança para o futebol de campo ocorre no Tricolor. Algo que seria natural. A adaptação acontece sem nenhuma barreira. Em pouco menos de 20 minutos, conseguiu a aprovação dos professores e coordenadores que trabalham diretamente com ele no Grêmio. Já foi campeão gaúcho sub-11, categoria na qual atua, e vice-campeão na Taça Saudade, em Santa Catarina, quando o Grêmio foi superado pelo Juventude.
- Na virada do ano colocamos ele na sub-10, estreou no Gauchão. É um menino que tem bastante chão. Estou há 10 anos no clube fazendo este trabalho, e dentro dos meninos que a gente vê crescer, dá para arriscar que tem um futuro bem interessante - aposta o coordenador técnico da Escolinha do Grêmio, William Mikhailenko
Emanuel já foi campeão do Gauchão sub-11 (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
A qualidade técnica é a principal característica de Manu. Com boas notas na escola - estuda na Zona Sul de Porto Alegre - e comportamento também considerado bom no convívio com os colegas de categoria, o garoto impressiona em campo pela maturidade. Está níveis acima dos demais. Usa o drible como recurso objetivo do jogo. A inteligência dentro do campo é algo também ressaltado pelo coordenador.
O Tricolor tem casos semelhantes de jogadores que chegaram com idade parecida a de Manu e trilharam caminho no futebol. Um deles é o meia Lincoln, que foi puxado para o elenco profissional aos 16 anos. A mesma diferença para as outras crianças que o maranhaense apresenta era vista no meia que é utilizado por Felipão.
- A gente teve ali o próprio Lincoln, que hoje está no profissional, o Mateus, que é um menino da sub-15, que também fez um processo parecido, jogando um ano assim. E o Jean Pyerre. São meninos que trabalharam comigo e estão chegando no profissional. E fizeram um processo bastante parecido ao Manu - avaliou Mikhailenko.
A figura da criança já envolve toda uma expectativa. O pai afirma que Romildo Bolzan Júnior, presidente gremista, já o recebeu em seus gabinetes - é onde Ferreira, como é chamado, trabalha, na Arena. O mandatário soltou um "nossa joia" para o protótipo de jogador.
- Conheço ele. Esteve me visitando recentemente. Tem muita habilidade com a bola, vamos ver se vai dar jogador. Mas, do que eu vi, é muita habilidade - impressionou-se Romildo.
Manu já convive no meio do futebol, sendo apenas uma criança. Com as notas em dia, mantém a rotina de treinamentos normalmente. Não vive a vida de uma criança normal. Mas, maduro para os apenas 9 anos que ostenta, vive a vida que escolheu. E no clube que escolheu.
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