Candidato a vaga de Grohe, Grassi diz que portas se abriram para ele na decisão contra o Inter

Outra tarefa é mostrar que goleiro vindo de time pequeno também pode se firmar no Grêmio. Disputa é com os novatos Tiago e Leo, feitos em casa.


Fonte: Diário Gaúcho

Candidato a vaga de Grohe, Grassi diz que portas se abriram para ele na decisão contra o Inter
Foto: Carlos Macedo / Agência RBS

Qual o peso de substituir o maior ídolo do time? Um dos candidatos a dar a resposta é o catarinense Bruno Grassi, 28 anos.

Melhor camisa 1 do Gauchão, ele disputará a vaga de Marcelo Grohe, convocado para a Copa América, com Tiago e Leo. Serão pelo menos sete jogos para provar que um goleiro trazido de clube pequeno pode fazer carreira no Grêmio.

Follmann foi o último recrutado no Interior. Veio do Juventude, no mesmo pacote de Alex Telles, Ramiro e Bressan. Pouco aproveitado, acertou-se com o Linense, do interior paulista.

Como Grohe só irá se apresentar a Dunga dia 1º de junho, Felipão ainda está longe de fornecer pistas sobre o preferido.

— Se eu for o escolhido, só vestir a camisa do Grêmio já será uma enorme responsabilidade — ressalta Grassi, 1m93cm.

Na noite de 9 de abril, o goleiro que quase eliminou o Inter nas quartas de final do Gauchão viu "a porta se abrir". Melhor em campo naquela partida, entrou na mira do Grêmio.

— Aquele era o jogo da tevê, todo mundo estava assistindo. Era uma partida para me empregar ou desempregar. A porta se abriu — resume.

A negociação com o Grêmio começou uma semana depois do jogo no Beira-Rio e foi fechada dia 23 de abril, data da apresentação na Arena. Bem recebido, Grassi empolga-se com o trabalho do preparador Rogério Godoy.

— Além de ótimo treinador de goleiros, é um paizão, aberto ao diálogo. É muito detalhista — observa.


Grassi não estranha o ambiente de um vestiário por onde circulam jogadores de grife. Natural de Tubarão, já havia passado pelo Inter, depois de aprovado numa peneira em 2000.


Atuou pelo time B e, em 2007, treinado pelo auxiliar Lisca, foi reserva de Renan durante o Gauchão. No final daquele ano, encerrado o contrato, foi dispensado. Saiu sem mágoas:

— O Inter tinha outras escolhas, segui meu caminho.

Rodou, então, por Marítimo-POR, Mogi-Mirim, Passo Fundo, São Paulo de Rio Grande e Águia, do Maranhão, pelo qual foi eleito, em 2014, o melhor goleiro do Pará. Chegou ao Cruzeiro no início do Gauchão. Agora, dá o maior salto na carreira.

— Sou muito grato ao Grêmio por apostar em mim. Poucos goleiros conseguem sair do Interior direto para cá — lembra.

O Cruzeiro torce para que ele dê certo. Em troca de 30% num futuro negócio, a direção concordou em liberá-lo sem custos para o Grêmio.



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19/9/2024