A final do Campeonato Paulista, nesta semana, se tornou um exemplo do abismo entre os clubes que atuam nas novas arenas e os que continuam jogando nos seus estádios históricos. As diferenças entre a exuberante Arena Palmeiras, usada no primeiro jogo da final, e a clássica Vila Belmiro, que recebe a finalíssima, refletem o que se está vendo em todo o país: as novas instalações construídas na última década estão arrecadando em média oito vezes a bilheteria dos velhos estádios e recebendo quatro vezes a média de público.
A diferença só não é maior porque a Arena das Dunas, em Natal, tem média de 2.821 pagantes, e a Arena Pantanal, de 958 torcedores, com ocupação média de 2% nas 17 partidas lá realizadas neste ano, reunindo 15 dos 20 piores públicos cadastrados em 2015 no Brasil, sendo o menor deles 106 pagantes (Cuiabá 1 x 0 Poconé) para uma capacidade de 43.600 lugares.
O GloboEsporte.com está acompanhando diariamente a ocupação de estádios em jogos de clubes que disputarão neste ano as séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. A diferença impressiona. Dos bons e velhos estádios brasileiros, o que conta com a melhor média de público é o Arruda, em Pernambuco, com 15.586 pagantes em cada uma das cinco partidas lá disputadas. A marca apareceria na oitava colocação entre as médias das novas arenas.

Média na Vila Belmiro é de 9,2 mil pagantes (Foto: Marcos Ribolli)
Com média de 9.198 pagantes em cada um dos sete jogos disputados, a Vila Belmiro tem a oitava marca entre os "velhinhos", ocupando a 17ª colocação no geral. No primeiro jogo da decisão, o Palmeiras vendeu 39.479 ingressos, com renda bruta de R$ 4.181.281,00, a maior do país no ano. Para o jogo decisivo, foram disponibilizados 14 mil entradas para a Vila.

O desempenho das equipes pouco tem a ver, por enquanto, com o "Padrão Fifa" de estádios, desde que o gramado esteja bem cuidado. Mas no médio e longo prazos, a diferença na arrecadação permitirá aos clubes montarem elencos mais fortes, desde que saibam usar os recursos. A Arena Pantanal está aí para deixar claro que apenas um belo estádio não é suficiente para atrair uma massa de torcedores. É preciso muito mais.
Nos estádios modernos, o tíquete médio (o valor arrecadado dividido pelo número de ingressos vendidos) é o dobro do obtido pelos estádios antigos, R$ 43 contra R$ 21. A Arena Palmeiras tem renda bruta média de praticamente R$ 25 milhões por jogo, enquanto a da Vila Belmiro está em R$ 2,3 milhões e vai subir um pouco graças à decisão do Paulistão.
A média de público dos campeonatos revela a importância dos novos estádios brasileiros. A Libertadores tem média de público de 28.143 pagantes. Nas novas arenas, a média é de 32.043 enquanto nos estádios mais antigos, 20.341 (veja gráficos abaixo).
No Paulistão, a média geral está em 7.560 pagantes. A marca dos estádios de Corinthians e Palmeiras é de 28.875 enquanto a de todos os outros juntos, incluindo Morumbi, Pacaembu, Vila Belmiro etc. é de 5.336 pagantes. Em Minas, as diferenças são ainda maiores, chegando a seis vezes enquanto em São Paulo é de cinco vezes.
VEJA TAMBÉM
- NOVO COMANDO NO GRÊMIO! Phillippe Jardim assume presidência do Conselho Deliberativo até 2028
- Mano Menezes cobra reação: Trio titular volta a treinar e projeta a goleada sofrida
- Virada de chave: Arthur retorna e projeta Grêmio no G5 do Brasileiro
A diferença só não é maior porque a Arena das Dunas, em Natal, tem média de 2.821 pagantes, e a Arena Pantanal, de 958 torcedores, com ocupação média de 2% nas 17 partidas lá realizadas neste ano, reunindo 15 dos 20 piores públicos cadastrados em 2015 no Brasil, sendo o menor deles 106 pagantes (Cuiabá 1 x 0 Poconé) para uma capacidade de 43.600 lugares.
O GloboEsporte.com está acompanhando diariamente a ocupação de estádios em jogos de clubes que disputarão neste ano as séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. A diferença impressiona. Dos bons e velhos estádios brasileiros, o que conta com a melhor média de público é o Arruda, em Pernambuco, com 15.586 pagantes em cada uma das cinco partidas lá disputadas. A marca apareceria na oitava colocação entre as médias das novas arenas.

Média na Vila Belmiro é de 9,2 mil pagantes (Foto: Marcos Ribolli)
Com média de 9.198 pagantes em cada um dos sete jogos disputados, a Vila Belmiro tem a oitava marca entre os "velhinhos", ocupando a 17ª colocação no geral. No primeiro jogo da decisão, o Palmeiras vendeu 39.479 ingressos, com renda bruta de R$ 4.181.281,00, a maior do país no ano. Para o jogo decisivo, foram disponibilizados 14 mil entradas para a Vila.

O desempenho das equipes pouco tem a ver, por enquanto, com o "Padrão Fifa" de estádios, desde que o gramado esteja bem cuidado. Mas no médio e longo prazos, a diferença na arrecadação permitirá aos clubes montarem elencos mais fortes, desde que saibam usar os recursos. A Arena Pantanal está aí para deixar claro que apenas um belo estádio não é suficiente para atrair uma massa de torcedores. É preciso muito mais.
Nos estádios modernos, o tíquete médio (o valor arrecadado dividido pelo número de ingressos vendidos) é o dobro do obtido pelos estádios antigos, R$ 43 contra R$ 21. A Arena Palmeiras tem renda bruta média de praticamente R$ 25 milhões por jogo, enquanto a da Vila Belmiro está em R$ 2,3 milhões e vai subir um pouco graças à decisão do Paulistão.
A média de público dos campeonatos revela a importância dos novos estádios brasileiros. A Libertadores tem média de público de 28.143 pagantes. Nas novas arenas, a média é de 32.043 enquanto nos estádios mais antigos, 20.341 (veja gráficos abaixo).
No Paulistão, a média geral está em 7.560 pagantes. A marca dos estádios de Corinthians e Palmeiras é de 28.875 enquanto a de todos os outros juntos, incluindo Morumbi, Pacaembu, Vila Belmiro etc. é de 5.336 pagantes. Em Minas, as diferenças são ainda maiores, chegando a seis vezes enquanto em São Paulo é de cinco vezes.
VEJA TAMBÉM
- NOVO COMANDO NO GRÊMIO! Phillippe Jardim assume presidência do Conselho Deliberativo até 2028
- Mano Menezes cobra reação: Trio titular volta a treinar e projeta a goleada sofrida
- Virada de chave: Arthur retorna e projeta Grêmio no G5 do Brasileiro

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Volantes de Grêmio e Inter lideram em gols nos pontos corridos.
Escalação do Grêmio: incertezas persistem no meio-campo e na lateral
Técnico Mano Menezes finaliza preparativos da equipe para domingo.
Grêmio elege novo presidente do conselho deliberativo do clube.
Promessas da base do Grêmio apresentam multas rescisórias bilionárias na seleção sub-17
Philippe Jardim assume presidência do Conselho Deliberativo do Grêmio
NOVO COMANDO NO GRÊMIO! Phillippe Jardim assume presidência do Conselho Deliberativo até 2028
Avanço de Willian na Recuperação: Retorno Importante do Brasileirão com Grêmio
Mano Menezes cobra reação: Trio titular volta a treinar e projeta a goleada sofrida
GrêmioMania realiza Blue Friday com vantagens exclusivas para os torcedores
Virada de chave: Arthur retorna e projeta Grêmio no G5 do Brasileiro
Grêmio confia em retorno de Arthur para impulsionar desempenho.
Grêmio desafia o digital: Clube cria eClub com games e missões para engajar a torcida
Grêmio intensifica treinos visando próximo desafio no Brasileirão.
O que há com Cuéllar? + O Grêmio precisa se modernizar: ter mais dinheiro
Apostas seguras: entenda como escolher casas de aposta confiáveis com pagamento antecipado
Problema de novo! Grêmio perde Marcos Rocha e Mano Menezes busca solução de emergência na lateral
Arena do Grêmio vai ficar MAIOR! Clube inicia projeto para ampliar capacidade e liberar mais torcedores