Gre-Nais decisivos #5: música embala Inter e mágoa com Telê motiva Renato

Quinta parte da série relembra um título de cada rival, desta vez em 1978 e 1986; finais de Gauchão em Gre-Nal estão empatadas em 12 a 12 têm tira-teima histórico


Fonte: Ge

Gre-Nais decisivos #5: música embala Inter e mágoa com Telê motiva Renato
Como se motivar para um Gre-Nal? Para uma decisão de Gauchão? Tem jogador que nem precisa de desculpa, mas ninguém seria capaz de dispensar uma injeção extra de ânimo. Em 1978, o Inter usou a seu favor a perda do título anterior, o tropeço no jogo de ida e até a alegria da música para se reerguer. Em 1986, o Grêmio tinha a reedição da dupla campeã do mundo Valdir Espinosa e Renato Gaúcho - e, de quebra, um camisa 7 louco para dar a resposta após o corte da Copa daquele ano. Um prato cheio para a rivalidade. E para a história.

Trata-se do quinto capítulo da série do GloboEsporte.com que irá relembrar, em 12 partes, os Gre-Nais que decidiram os campeões gaúchos de 24 edições do torneio, como ocorrerá nos próximos dois domingos, em que haverá o desempate, o tira-teima (a conta está em 12 a 12) - o critério adotado na pesquisa considera clássicos que decidiram o campeão. Não precisa ser necessariamente uma final em mata-mata, mas a última rodada de um hexagonal, por exemplo. Os números são da pesquisa de Gustavo Manhago, chefe de redação de Esportes da RBS TV.

Confira os compactos das decisões de 1978 e 1986:

Inter: música embala e motiva rumo ao título

O ano de 1978 registrava um equilíbrio há tempos não visto entre Grêmio e Inter. Após ver o rival vencer oito título consecutivos, o Tricolor havia recuperado forças para ser campeão em 1977. O Gauchão, portanto, seria decidido nos detalhes. No primeiro jogo, no Beira-Rio, o Colorado chegou a abrir 2 a 0, mas permitiu o empate. Um castigo difícil de superar. A estima do grupo estava abalada, sem contar os desfalques na defesa.

O preparador Salomão foi decisivo. Primeiro, ao convencer o volante Caçapava a tomar um injeção para suportar as dores no tornozelo. Depois, resolveu promover uma chegada triunfal ao Olímpico, para a grande final de 17 de dezembro de 1978. Pegou os instrumento da charanga e fez os jogadores ingressarem na casa rival cheios de ginga e marra. A confiança deu certo. Em campo, o Inter abriu o placar com Valdomiro e o Grêmio empatou com Tarciso. Aos 41 do segundo tempo, Valdomiro, de novo, decidiria o campeonato. Telê Santana deixaria o Grêmio.

grêmio: renato vence e não esquece telê santana

Ginga e marra também são predicados caros a Renato Gaúcho. Em 1986, o camisa 7 já era popstar da mídia nacional. Suas agitadas noites porto-alegrenses ganham coberturas tão frequentes quanto as crônicas de seus jogos. Era o ano em que fora cortado da Copa do Mundo pelo já citado Telê Santana, após atraso para se reapresentar na concentração.

O ponteiro transformou o Gauchão de 1986 em revanche pessoal. Jogou demais. Na final, viu Osvaldo vencer o jovem Taffarel num chutaço no Olímpico, em 20 de julho. Era um título importante aquele bicampeonato porque voltava ao comando do time Valdir Espinosa, treinador campeão do mundo em 1983, com, claro, Renato, o centro das atenções após o 1 a 0 contra o Inter. "Aquele treinador atrasou o futebol brasileiro em mais de uma década e não ganhou nada. Sou profissional há quatro anos e tenho igual número de títulos", disse, sobre Telê.

* Fonte: livro A História dos Gre-Nais, L&PM Editores



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