
Diretoria gremista conta com pacto de Felipão (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
A classificação para a final do Gauchão veio, mas o Grêmio também passou a conviver com um temor: que Felipão aceite as propostas constantes e deixe o clube. O técnico tem um pacto e a palavra empenhada em permanecer no Tricolor. Mas não descartou que possa sair em um futuro próximo. A diretoria gremista, apesar da cumplicidade com o comandante, também pouco pode fazer, admite, para segurar o cabeça da comissão técnica.
A relação de Felipão com a diretoria gremista tem centro na figura do ex-presidente e ex-vice de futebol Fábio Koff. O dirigente foi contratá-lo em São Paulo, após a Copa do Mundo. Firmaram um contrato de dois anos e meio, mas também uma espécie de pacto para que todo este tempo fosse cumprido. Estabilidade no clube próxima a de um funcionário público. E que pode ser rompida por vontade do treinador.
O atual diretor César Pacheco também tem relação antiga com o treinador. Trabalharam juntos na década de 1990, quando a realidade era de títulos em sequência e fartura. Naquela época, Felipão escolheu sair do clube ao receber uma proposta do Japão.
- Em 1997, gostaria que o Felipão continuasse, mas ele saiu. Mesmo assim, me ajudou bastante. Hoje, a situação é diferente. É até bom que tenha propostas. É um treinador valorizado, treinou seleções de nível A, tem um currículo invejável. Ele tem um compromisso aqui, esperamos que ele cumpra. Se vier uma situação que não possa ser superada, o que podemos fazer? Mas não creio nisso. A torcida pode ficar tranquila - pediu o dirigente após a vitória sobre o Juventude, neste domingo.
O próprio treinador admitiu que recebe constante assédio e ofertas de fora do Brasil, após um jornalista amigo pessoal dele publicar no Twitter a possibilidade de saída do Tricolor. A China poderia ser um dos destinos. Mas mercados como o do Catar e dos Emirados Árabes também rondam Felipão.
Há outro trunfo gremista para a permanência de Felipão. A família não quer uma nova empreitada no exterior. Dois dos filhos querem que o comandante permaneça em Porto Alegre.
- Se tiver situação que eu pense em sair, tenho que estudar. Dentro da minha família, tenho dois votos contrários sempre. Meus dois filhos. Ou eu empato 2 a 2, ou perco, provavelmente qualquer situação que possa ocorrer no futuro, e tomara que o Grêmio não desista, eu fico - destacou Felipão.
Os laços antigos de Felipão com o clube significam mais do que apenas o comando do time. O status de Felipão é sempre ressaltado pelo presidente Romildo Bolzan Júnior como algo essencial na política de contenção financeira e aposta na base.
Dezoito anos depois, Felipão voltou ao Grêmio em julho de 2014. Assumiu o comando do clube pela terceira vez, após a demissão de Enderson Moreira. Pelo clube gaúcho, Felipão tem no currículo três Gauchões (1987, 1995, 1996), uma Copa do Brasil (1994), um Brasileirão (1996) e uma Libertadores (1995). É o segundo treinador com mais jogos pelo clube.
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A relação de Felipão com a diretoria gremista tem centro na figura do ex-presidente e ex-vice de futebol Fábio Koff. O dirigente foi contratá-lo em São Paulo, após a Copa do Mundo. Firmaram um contrato de dois anos e meio, mas também uma espécie de pacto para que todo este tempo fosse cumprido. Estabilidade no clube próxima a de um funcionário público. E que pode ser rompida por vontade do treinador.
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Há outro trunfo gremista para a permanência de Felipão. A família não quer uma nova empreitada no exterior. Dois dos filhos querem que o comandante permaneça em Porto Alegre.
- Se tiver situação que eu pense em sair, tenho que estudar. Dentro da minha família, tenho dois votos contrários sempre. Meus dois filhos. Ou eu empato 2 a 2, ou perco, provavelmente qualquer situação que possa ocorrer no futuro, e tomara que o Grêmio não desista, eu fico - destacou Felipão.
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Dezoito anos depois, Felipão voltou ao Grêmio em julho de 2014. Assumiu o comando do clube pela terceira vez, após a demissão de Enderson Moreira. Pelo clube gaúcho, Felipão tem no currículo três Gauchões (1987, 1995, 1996), uma Copa do Brasil (1994), um Brasileirão (1996) e uma Libertadores (1995). É o segundo treinador com mais jogos pelo clube.
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