Com 'uma proposta por mês', Felipão diz que deve ficar no Grêmio por 'pacto' e família

Felipão, na vitória do Grêmio sobre o Juventude na semifinal do Gaúcho

Na final do Campeonato Gaúcho, depois de vitória por 2 a 1 sobre o Juventude, o técnico Luiz Felipe Scolari disse que deve seguir no Grêmio, apesar de ‘uma proposta por mês', em suas palavras. Segundo ele, um ‘pacto' com Fábio Koff, ex-presidente tricolor, e a família são os principais motivos.

"Recebo praticamente uma proposta por mês. China, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Qatar... Mas como tenho um pacto com o doutor Fábio Koff, que não está presente, mas está em nossos corações e pensamentos, e se tiver alguma situação que pense em sair, tenho primeiro que estudar".

Além do acerto com o ex-presidente, que foi responsável por seu retorno ao Grêmio, Felipão também disse que a família é contra a saída do Brasil. Na balança, segundo o treinador, a tendência é de permanência - o contrato do treinador com o clube tricolor é válido até o final de 2016.

"Com minha família, sei que tenho dois votos sempre contrários a sair do Brasil, que são meus filhos. Posso no máximo igualar em dois a dois. Provavelmente qualquer situação de futuro, e tomara que o Grêmio não desista, a tendência é minha permanência", acrescentou Scolari.

Com Felipão, o Grêmio tem a chance de quebrar um jejum de títulos no Rio Grande do Sul que já dura desde 2010. Esperando Internacional ou Brasil de Pelotas na decisão, o técnico tricolor pode conquistar seu quarto Gaúcho com o clube, depois de já ter sido campeão em 1987, 1995 e 1996.

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