Após 1º gol, Lincoln cita pai e R10, mas exalta seu estilo: "Me inspiro em mim"

Meia gremista de 16 anos reitera sonho de ser melhor do mundo e fala de pai que era jogador, mas que morreu quando o jovem ainda tinha apenas nove anos


Fonte: Globo Esporte

Após 1º gol, Lincoln cita pai e R10, mas exalta seu estilo: Me inspiro em mim
Lincoln jogava bola na várzea com o pai (Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)

Lincoln só tem 16 anos. A pouca idade contrasta com a confiança. O garoto confia em seu potencial e espera um dia cumprir o sonho deixado pelo pai, de ser o melhor do mundo. Tanto que, mesmo com Ronaldinho Gaúcho como referência, evita ter um espelho. E, mesmo como o "estrelato" desta quinta-feira, não se intimidou e manteve o discurso que esbanja personalidade.

A quinta-feira foi um dia de estrela para o meia. Após marcar o segundo gol do Grêmio na vitória por 2 a 0 sobre o Campinense na noite da última quarta-feira, seu primeiro como profissional em oito jogos, Lincoln foi o atleta designado para conceder entrevista coletiva com o clube. Antes, o garoto conversou alguns minutos com o assessor de imprensa tricolor.

Durante o papo com jornalistas, nem as lentes, microfones, gravadores o intimidaram. Lincoln, apesar da voz baixa e respostas curtas, não fugiu de um questionamento sequer. E admitiu que o primeiro gol pelo Tricolor o estimula para seguir a caminhada e ganhar um espaço de destaque.

- Foram dias de muito trabalho, esforço. Eu já buscava esse gol desde o começo do ano e não vinha. Ontem pude ajudar. O gol aumenta a confiança para trabalhar mais. Você sempre quer fazer gol. Dá motivação para querer sempre mais - afirmou o meia.

Como está dando seus primeiros passos, seria natural que Lincoln buscasse se inspirar em algum grande jogador. Ele até tem um ídolo: Ronaldinho Gaúcho, que foi de ídolo a desafeto no próprio Grêmio. Porém, com a personalidade como marca, diz que não há ninguém que tente imitar:

- Me espelho em mim mesmo. A referência é o Ronaldinho Gaúcho, mas me inspiro em mim mesmo.

Assim como Ronaldinho, Lincoln tem um objetivo: ser o melhor jogador do mundo. O sonho foi trilhado pelo pai do garoto. Seu Natalício morreu quando o então futuro meia tinha apenas nove anos. Só que, enquanto esteve, foi o grande incentivador de sua carreira.

Natalício não chegou a ser profissional. Entretanto, viu que o rebento teria potencial. Tanto que, em seus jogos na várzea, levava Lincoln para atuar junto. Desde pequeno, o garoto acreditou no pai. Tanto que fez da bola sua principal companheira:

- Meu pai sempre me falou que eu teria um futuro brilhante, que não podia parar de lutar, que tinha que ir atrás do meu sonho. E eu levo comigo. Tenho o sonho de ser o melhor do mundo. Meu pai disse que eu podia realizá-lo.

Enquanto ainda está longe de ser o melhor do mundo, Lincoln tenta alcançar uma meta mais palpável: ser titular do Grêmio. Na manhã desta sexta, terá mais uma chance para mostrar a Felipão que pode começar as partidas. Inclusive o duelo de volta deste sábado contra o Juventude.

Como o jogo de ida no Alfredo Jaconi terminou 1 a 0 para o Grêmio, o grupo tricolor pode até empatar que garante uma vaga na decisão. Vitória por dois gols de diferença ou um gol a partir do 2 a 1 coloca o Juventude na final. Triunfo do time de Caxias por 1 a 0 leva o jogo para os pênaltis.

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