CBF quer tirar estigma da 'bancada da bola' e dialogar até com Romário

Na gestão Del Nero, secretário-geral é especialista em política e vai agir em Brasília


Fonte: LanceNet

CBF quer tirar estigma da bancada da bola e dialogar até com Romário
Walter Feldman assume o cargo que era de Julio Avelleda (Foto: Karina Zambrana - ASCOM/MS)

Ao assumir a presidência da CBF, Marco Polo Del Nero traz consigo à secretaria-geral da entidade o ex-deputado Walter Feldman, cujo trabalho notório mais recente foi a coordenação da campanha presidencial de Marina Silva. A mensagem é clara: o novo presidente da CBF dá importância ao que ocorre em Brasília. Com Feldman, figura experiente na política, tenta fortalecer ainda mais a influência da CBF no Congresso nacional.

O trâmite já é bom por causa da chamada “bancada da bola”, grupo de deputados com ligação ao futebol que, por via de regra, vota a favor dos interesses da CBF. Del Nero, inclusive, é sócio em um escritório de advocacia do deputado federal Vicente Cândido, que é do partido do governo: o PT.

O novo secretário-geral da entidade quer acabar com a imagem negativa que têm os parlamentares que convergem com a CBF.

– Precisamos desconstruir essa imagem pejorativa que a bancada da bola tem. O Brasil precisa de um Congresso ligado ao futebol, que é interesse de todos os brasileiros – disse Feldman ao LANCE!.

Mas nem só de apoio vive a CBF em Brasília. A própria presidente Dilma Rousseff não é “colada“ com a entidade. Tanto que a Medida Provisória do Profut tem contrapartidas que não agradam a CBF.

Outra voz de combate é a do senador e ex-jogador Romário, o mais votado do Rio de Janeiro pelo PSB. Ou seja, uma figura que ganhou força política nos últimos anos graças à postura fiscalizadora. Isso chegou a gerar até processos judiciais por ofensas do Baixinho a Del Nero. Mas, até com Romário, Feldman diz que vai adotar o diálogo.

– A CBF, nesta nova gestão, terá um profundo diálogo com as instituições ligadas ao futebol. Quando recebi o convite da CBF, estava no partido do Romário. E falei com ele que precisávamos conversar. Tenho estado com o Andrés Sanchez também – completou o novo secretário-geral da CBF, referindo-se a outro deputado que não vai com a “cara” da entidade e do novo presidente dela.

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