
Ricardo Oliveira tem oito gols no Paulistão e mostrou que o Santos fez um bom negócio FOTO: Ari Ferreira
Claro que o artilheiro não ficaria satisfeito com o salário de R$ 50 mil que ele aceitou para voltar ao Peixe. Afinal, este é o salário de qualquer perna de pau de time grande. O clube levou vantagem com um custo-benefício extraordinário por um tempo e agora deve reconhecer os ótimos resultados de Oliveira, com oito gols – alguns lindos – e a vice-artilharia do Paulistão.
A implantação de critérios de remuneração por resultados ou por produtividade seria um bálsamo com benefícios para todo o sistema econômico do futebol. Assim, se evitaria estas negociações para os aumentos, pois estariam previstos em contrato, bem como se poderia pagar menos aos "craques" que não entregam o que prometem!
Na torcida. Como penso que o futBr se beneficiará muito pela entrada de novos métodos, sempre estou na expectativa da chegada de um treinador estrangeiro que venha inovar e renovar, influenciando conceitos e melhorando o jogo por aqui. Como já exclamamos nesta coluna, significa algo a se preocupar o fato de os times brasileiros não terem resultados na Liberta condizentes com o peso de seus orçamentos em relação aos outros times da região.
A superioridade deveria ser absoluta, como nas competições europeias, onde os campeões estão sempre entre os clubes que têm maiores verbas para contratar e, portanto, os elencos de maior qualidade.
Mas nossos "professores" se acham, como diz a molecada hoje em dia, e são raros os que estudam e procuram inovar. Tite fez isto e os resultados não decepcionam. Já o íntegro e talentoso Muricy, que junto com Luxemburgo foi quem acumulou maior número de troféus na estante nas últimas duas décadas, mostra um certo esgotamento de seus métodos, ainda que seja obrigatório lhe dar um desconto por conta dos problemas de saúde e pelo ambiente político tumultuado no Sampa. Então, a torcida é grande para Alejandro Sabella aceitar proposta para substituir o único técnico tricampeão brasileiro.
O treinador, durante anos assistente do conterrâneo Daniel Passarela (estiveram juntos na seleção argentina e também na passagem de DP como treinador do Corinthians em 2005), conhece o nosso ambiente e as pressões que sofrerá no Morumbi. Como escreveu André Kfouri neste LANCE!, que haja paciência e capacidade para sustentar a escolha para não ser uma passagem efêmera, como foi a fracassada temporada de Gareca no Verdão no ano passado.
Já tivemos treinadores que deixaram saudades, como o uruguaio Ondino Vieira, nas décadas de 40 e 50, quando comandou nada menos que seis grandes clubes no país: Vasco, Fluminense, Palmeiras, Atlético MG, Bangu e Botafogo. Ou ainda Fleitas Solich, o paraguaio que também dirigiu seis clubes nos anos 60 e 70, com maior destaque no Flamengo, onde teve maiores glórias e foi ídolo da torcida. Todos concordam que o nível do futebol jogado por aqui anda abaixo do sofrível.
Que os jogadores medíocres vestem camisas que deveriam estar reservadas para os com talento. Que observamos um nível de simulação de faltas para ludibriar juízes que irrita até mesmo quem torce. Enfim, são muitos os problemas que explicam os "jogos Lexotan" e esgotá-los em uma lista não caberia nesta coluna. Por ora, resta a torcida por um novo fator que possa iniciar uma mudança!

Alejandro Sabella está bem cotado para assumir o São Paulo (Adrian Dennis/AFP)
Enfim, jogos que importam. Os Estaduais chegam perto do fim, com suas fórmulas esdrúxulas e inúmeras partidas no que parece um desenho diabólico para impor prejuízos aos maiores clubes do nosso fut. Agora, teremos algumas partidas emocionantes que vão animar o torcedor a ir aos estádios e mitigar parcialmente as perdas já infligidas aos cofres já anêmicos dos gigantes de nossa paixão. Não advogo para acabar com os Estaduais, mas sim ajustar para menos datas antes que morram. Será benéfico a todos, incluindo aí os times menores, que podem ter um calendário classificatório que ocupe grande parte do ano. Só não interessa aos sanguessugas das inúteis e obsoletas federações, que não estão nem aí para o que pensam aqueles que ainda pensam em remediar a situação do futebol por aqui. Só querem manter seus sistemas eleitorais corrompidos que os mantém no poder afrontando a sociedade brasileira e a despeito da vontade dos maiores clubes do país. Pelo menos podemos agora aproveitar estes jogos, torcendo para que sejam bons. É a única coisa boa deste mal!

Flu, de Fred, venceu primeiro jogo contra o Botafogo na semifinal do Carioca (FOTO: Cleber Mendes/LANCE!Press)
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Claro que o artilheiro não ficaria satisfeito com o salário de R$ 50 mil que ele aceitou para voltar ao Peixe. Afinal, este é o salário de qualquer perna de pau de time grande. O clube levou vantagem com um custo-benefício extraordinário por um tempo e agora deve reconhecer os ótimos resultados de Oliveira, com oito gols – alguns lindos – e a vice-artilharia do Paulistão.
A implantação de critérios de remuneração por resultados ou por produtividade seria um bálsamo com benefícios para todo o sistema econômico do futebol. Assim, se evitaria estas negociações para os aumentos, pois estariam previstos em contrato, bem como se poderia pagar menos aos "craques" que não entregam o que prometem!
Na torcida. Como penso que o futBr se beneficiará muito pela entrada de novos métodos, sempre estou na expectativa da chegada de um treinador estrangeiro que venha inovar e renovar, influenciando conceitos e melhorando o jogo por aqui. Como já exclamamos nesta coluna, significa algo a se preocupar o fato de os times brasileiros não terem resultados na Liberta condizentes com o peso de seus orçamentos em relação aos outros times da região.
A superioridade deveria ser absoluta, como nas competições europeias, onde os campeões estão sempre entre os clubes que têm maiores verbas para contratar e, portanto, os elencos de maior qualidade.
Mas nossos "professores" se acham, como diz a molecada hoje em dia, e são raros os que estudam e procuram inovar. Tite fez isto e os resultados não decepcionam. Já o íntegro e talentoso Muricy, que junto com Luxemburgo foi quem acumulou maior número de troféus na estante nas últimas duas décadas, mostra um certo esgotamento de seus métodos, ainda que seja obrigatório lhe dar um desconto por conta dos problemas de saúde e pelo ambiente político tumultuado no Sampa. Então, a torcida é grande para Alejandro Sabella aceitar proposta para substituir o único técnico tricampeão brasileiro.
O treinador, durante anos assistente do conterrâneo Daniel Passarela (estiveram juntos na seleção argentina e também na passagem de DP como treinador do Corinthians em 2005), conhece o nosso ambiente e as pressões que sofrerá no Morumbi. Como escreveu André Kfouri neste LANCE!, que haja paciência e capacidade para sustentar a escolha para não ser uma passagem efêmera, como foi a fracassada temporada de Gareca no Verdão no ano passado.
Já tivemos treinadores que deixaram saudades, como o uruguaio Ondino Vieira, nas décadas de 40 e 50, quando comandou nada menos que seis grandes clubes no país: Vasco, Fluminense, Palmeiras, Atlético MG, Bangu e Botafogo. Ou ainda Fleitas Solich, o paraguaio que também dirigiu seis clubes nos anos 60 e 70, com maior destaque no Flamengo, onde teve maiores glórias e foi ídolo da torcida. Todos concordam que o nível do futebol jogado por aqui anda abaixo do sofrível.
Que os jogadores medíocres vestem camisas que deveriam estar reservadas para os com talento. Que observamos um nível de simulação de faltas para ludibriar juízes que irrita até mesmo quem torce. Enfim, são muitos os problemas que explicam os "jogos Lexotan" e esgotá-los em uma lista não caberia nesta coluna. Por ora, resta a torcida por um novo fator que possa iniciar uma mudança!

Alejandro Sabella está bem cotado para assumir o São Paulo (Adrian Dennis/AFP)
Enfim, jogos que importam. Os Estaduais chegam perto do fim, com suas fórmulas esdrúxulas e inúmeras partidas no que parece um desenho diabólico para impor prejuízos aos maiores clubes do nosso fut. Agora, teremos algumas partidas emocionantes que vão animar o torcedor a ir aos estádios e mitigar parcialmente as perdas já infligidas aos cofres já anêmicos dos gigantes de nossa paixão. Não advogo para acabar com os Estaduais, mas sim ajustar para menos datas antes que morram. Será benéfico a todos, incluindo aí os times menores, que podem ter um calendário classificatório que ocupe grande parte do ano. Só não interessa aos sanguessugas das inúteis e obsoletas federações, que não estão nem aí para o que pensam aqueles que ainda pensam em remediar a situação do futebol por aqui. Só querem manter seus sistemas eleitorais corrompidos que os mantém no poder afrontando a sociedade brasileira e a despeito da vontade dos maiores clubes do país. Pelo menos podemos agora aproveitar estes jogos, torcendo para que sejam bons. É a única coisa boa deste mal!

Flu, de Fred, venceu primeiro jogo contra o Botafogo na semifinal do Carioca (FOTO: Cleber Mendes/LANCE!Press)
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