Foto: Omar Freitas/Agência RBS
Três mandatos como prefeito de Osório ensinaram a Romildo Bolzan Jr., 55 anos, a arte da negociação. É com facilidade que o presidente do Grêmio transita pelos corredores do clube e da CBF, onde debate temas como mudanças na fórmula do Brasileirão e da divisão da receita da televisão. Quinta-feira, entrevistado por Zero Hora, ele tinha sobre a mesa, sem abrir, uma pasta com ideias a serem debatidas pelos demais presidentes na próxima semana.
– Nossa proposta é completamente inovadora na distribuição da verba. Nem refleti quanto o Grêmio ganhará. Mas o critério é muito mais justo para todos – confia.
Ao mesmo tempo em que se envolve com questões nacionais, Bolzan trata de levar adiante o projeto de reformulação financeira do Grêmio. Não fossem as defesas de Marcelo Grohe, que garantiram a classificação da equipe para as semifinais, ficaria muito mais difícil convencer os torcedores de que este é o melhor caminho.
Neste domingo, contra o Juventude, o Grêmio espera dar o primeiro dos quatro passos rumo ao título regional. Erguer a taça foi uma das promessas de campanha de Bolzan.
Já passou o terremoto dos primeiros meses?
Não. Temos um planejamento de quatro anos, extremamente conservador. Só prevemos receitas de TV, patrocinadores, licenciamentos de marcas, royalties. Com tudo isso somado, uma disciplina muito funda, e sem vender jogadores, levaremos quatro anos para fazer o equilíbrio do Grêmio. Se tivermos uma receita maior, incluída a venda de jogadores, poderemos avançar dois anos nessa situação. Pessoalmente, acho que não levaremos quatro anos.
Que parte da dívida mais assusta?
A fiscal. Mas também assusta cumprir os compromissos do mês. Esta é a maior dificuldade que o Grêmio vive. O que arrecadamos não é suficiente para saldar os compromissos e ainda pagar impostos, juros e encargos financeiros.
Qual o déficit mensal?
R$ 2 milhões.
É preciso fazer uma escolha de Sofia todos os meses entre os credores (risos).
Mais ou menos isso. Mas o déficit já foi maior, vem diminuindo. O balancete do ano passado deu um déficit de R$ 31 milhões. O Grêmio tinha Libertadores, precisava investir. O Inter teve um déficit superior ao nosso sem Libertadores.
Como é a tarefa de montar um time competitivo sem comprometer o futuro financeiro do clube?
A autoestima do torcedores se dá 95% com títulos e boa performance no campo. Mas há um grande percentual que gosta muito de seu clube organizado. Eu valorizo muito esses dois conceitos. Fazer um time "copeiro", capaz de ser vencedor, sem custo muito elevado.
Foto: Omar Freitas/Agência RBS
Como foi suportar aqueles momentos de derrotas?
Sinceramente, nunca imaginei que pudesse ter tanta pressão, tanta situação de constrangimento, tanta falta de resposta por conta daquelas derrotas. Nunca tinha passado por um momento daqueles. Sem fugir do debate e sem fugir do projeto, fomos buscar respostas. E as aquisições que fizemos depois daquilo, que foram os casos de Maicon, Braian e Cebolla, já estavam programadas há bastante tempo. Destas, o maior desafio foi Cristian, as demais estavam dentro do contexto.
A virada começou em Passo Fundo (vitória por 2 a 0, dia 18 de fevereiro)?
Foi exatamente o jogo depois do Veranópolis, em que Felipão saiu da casamata. Aquele fato foi fundamental para que as coisas se reorganizassem, tivessem um novo rumo. Todo mundo fez autocrítica. E, quando ela foi feita, estabeleceu-se outro sentimento, o da solidariedade. Todo mundo se justificou, todo mundo colocou suas questões na mesa, todos se compreenderam, principalmente os jogadores com a comissão técnica. Estamos ajustados? Estamos acertados? Estamos resolvidos? Estamos entendidos? Então, muito bem. Ali foi o marco definitivo da recuperação técnica do Grêmio e começo de um grupo que eu reputo como um dos mais solidários, mais fechados, mais capazes de exercer profissionalismo na sua plenitude. Já reduzimos o pernoite na concentração e, sinceramente, acho que temos de evoluir para a dispensa da concentração.
Abolir a concentração ainda neste ano?
Se tivermos responsabilidade, comprometimento e comportamento, por mim já libero agora.
O senhor ficou assustado naquele momento?
Não, não me assustei, sinceramente. Fiquei um pouquinho retraído, porque vi que a coisa tem um nível de pressão muito maior do que qualquer outra situação. Nunca vacilei em relação ao projeto.
O senhor acha que perderia votos na eleição se dissesse, na campanha, que adotaria este projeto de contenção financeira?
Não alteraria em nada o cenário eleitoral. Depois da eleição, tive um conhecimento mais profundo do clube. E foi o que me levou a usar a palavra de austeridade na posse, quando vi que a situação merecia um tratamento mais duro, mais de choque, de intervenção.
O senhor desconhecia a verdadeira realidade?
Não, eu não desconhecia. Tinha noção, mas não sabia que era tão profundo. A situação merecia um tratamento diferente, não poderíamos continuar na mesma leva, deixar de enfrentar o problema. Poderíamos fazer de uma outra forma e iríamos sobreviver, mas resolvi fazer diferente. Disse que tinha verificado o problema e tentaríamos estancar.
Se isso não fosse feito, o Grêmio poderia quebrar?
Quebrar, não quebraria, mas custaria muito mais a recuperação. Resolvi enfrentar a questão por outros meios, de modo que o clube pudesse se equacionar antes de tudo isso.
Foto: Omar Freitas/Agência RBS
O senhor surge como uma das novas lideranças no cenário nacional. Sua experiência na política tem ajudado?
Ajuda, porque esses processos são muito assemelhados. Essas experiências a gente traz da vida. Não pretendo ser liderança de ninguém, nem de nada. Cada presidente tem uma posição em defesa de seu clube.
A forma de pagamento da Arena não vai dificultar o ajuste financeiro do clube?
O que dificulta é sair automaticamente R$ 1,5 milhão das receitas mensais do quadro social para pagar a cessão onerosa. Isso complica. Vai depender muito da nossa capacidade de fazer bem a gestão disso aqui. O negócio sai, vamos asumir a gestão, mas como faz isso? Não podemos ser pegos de calças curtas. O Grêmio compra a Arena e não resolve automaticamente suas questões financeiras. Pelo contrário, vamos assumir uma dívida. Faremos toda uma campanha para mudar a concepção de ocupação do estádio, temos que vender os 50 mil assentos para sócios, instituir o check in e o check out e obter pelo menos R$ 10 milhões mensais do quadro social. Esse projeto está pronto.
Quando será anunciada a compra?
O presidente Fábio Koff toma conta desse projeto com muito zelo e carinho. Espero que o mais rápido possível. O assunto andou muito. Tomara que possamos terminar o assunto dentro desse ano ainda. Apressou a vontade das partes. Pelo problema que vive a OAS, que precisa transformar isso aqui em recebíveis.
Como está a situação de Kleber?
Eu espero que seja rapidamente resolvida. Já era para estar resolvida. E só não está muito mais por conta deles, do seu procurador e de seu representante. De parte do Grêmio, todas as possibilidades de negócio foram colocadas na mesa e quase acordadas. Se mais não andou, decorre muito mais de seu procurador e empresário. Chegamos onde poderíamos.
A divergência está na forma de pagamento?
A divergência é quase nenhuma. E isso está impedindo que fechemos o negócio. Se é bom para o Grêmio e o jogador, não vejo porque essa incapacidade deles resolverem o assunto. Por isso eu acho que as coisas vão chegar na via judicial. O Grêmio também estuda medidas para resolver este assunto. Também estamos insatisfeitos tanto quanto o jogador.
A longo prazo, Felipão não ficará caro para o Grêmio diante dessas medidas de contenção?
Não podemos abrir mão de uma experiência, de uma relação que o treinador tem com a torcida e o clube. Ele é avalista desse processo. Nem tão mandão de tudo, mas é avalista técnico. Uma derrota, às vezes, é assimilada pela confiança nele, que dá mais segurança ao projeto. E isso não tem preço. Ele dá opinião em tudo. E que bom que dá.
O senhor já consegue governar por sua própria cabeça. Houve quem dissesse que Fábio Koff seguiria mandando...
A primeira coisa é: eu não quero me livrar de Fábio Koff. Só um doido botaria fora as experiências e vivências dele.
Como é seu relacionamento com ele?
Por telefone. Está cuidando muito da questão da Arena. Quanto menos nós o utilizarmos em problemas de rotina, melhor. Só em situações em que ele precisar agir como uma espécie de decano.
Como está o pagamento dos salários?
Está em dia.
os direitos de imagem?
Estamos com dois meses de atraso.
Será possível manter os pagamentos em dia durante o ano?
Não acho fácil. Estamos vivendo o pior momento. O pior foi março, início de abril. Tínhamos financiamento por pagar. E foram pagos. E a receita não foi tão substancial. Não vai aqui nenhuma queixa, já sabíamos disso. Agora, diminuímos bastante nosso custeio de financiamento. Fizemos outro. Nesse ano de 2015, vai ser muito difícil a sobrevivência.
O que já foi antecipado?
Na faixa de uns 30% da receita. Coisas que todas as direções fizeram. Já antecipei a TV do Campeonato Gaúcho. Isso é uma prática recorrente no Grêmio. Qualquer clube faz isso. Não tem como não fazer.
Vocês já negociam com o Banrisul o patrocínio das camisetas?
Não, porque o Banrisul troca de diretoria na semana que vem. O banco já deu sinais de interesse na renovação.
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Três mandatos como prefeito de Osório ensinaram a Romildo Bolzan Jr., 55 anos, a arte da negociação. É com facilidade que o presidente do Grêmio transita pelos corredores do clube e da CBF, onde debate temas como mudanças na fórmula do Brasileirão e da divisão da receita da televisão. Quinta-feira, entrevistado por Zero Hora, ele tinha sobre a mesa, sem abrir, uma pasta com ideias a serem debatidas pelos demais presidentes na próxima semana.
– Nossa proposta é completamente inovadora na distribuição da verba. Nem refleti quanto o Grêmio ganhará. Mas o critério é muito mais justo para todos – confia.
Ao mesmo tempo em que se envolve com questões nacionais, Bolzan trata de levar adiante o projeto de reformulação financeira do Grêmio. Não fossem as defesas de Marcelo Grohe, que garantiram a classificação da equipe para as semifinais, ficaria muito mais difícil convencer os torcedores de que este é o melhor caminho.
Neste domingo, contra o Juventude, o Grêmio espera dar o primeiro dos quatro passos rumo ao título regional. Erguer a taça foi uma das promessas de campanha de Bolzan.
Já passou o terremoto dos primeiros meses?
Não. Temos um planejamento de quatro anos, extremamente conservador. Só prevemos receitas de TV, patrocinadores, licenciamentos de marcas, royalties. Com tudo isso somado, uma disciplina muito funda, e sem vender jogadores, levaremos quatro anos para fazer o equilíbrio do Grêmio. Se tivermos uma receita maior, incluída a venda de jogadores, poderemos avançar dois anos nessa situação. Pessoalmente, acho que não levaremos quatro anos.
Que parte da dívida mais assusta?
A fiscal. Mas também assusta cumprir os compromissos do mês. Esta é a maior dificuldade que o Grêmio vive. O que arrecadamos não é suficiente para saldar os compromissos e ainda pagar impostos, juros e encargos financeiros.
Qual o déficit mensal?
R$ 2 milhões.
É preciso fazer uma escolha de Sofia todos os meses entre os credores (risos).
Mais ou menos isso. Mas o déficit já foi maior, vem diminuindo. O balancete do ano passado deu um déficit de R$ 31 milhões. O Grêmio tinha Libertadores, precisava investir. O Inter teve um déficit superior ao nosso sem Libertadores.
Como é a tarefa de montar um time competitivo sem comprometer o futuro financeiro do clube?
A autoestima do torcedores se dá 95% com títulos e boa performance no campo. Mas há um grande percentual que gosta muito de seu clube organizado. Eu valorizo muito esses dois conceitos. Fazer um time "copeiro", capaz de ser vencedor, sem custo muito elevado.
Foto: Omar Freitas/Agência RBS
Como foi suportar aqueles momentos de derrotas?
Sinceramente, nunca imaginei que pudesse ter tanta pressão, tanta situação de constrangimento, tanta falta de resposta por conta daquelas derrotas. Nunca tinha passado por um momento daqueles. Sem fugir do debate e sem fugir do projeto, fomos buscar respostas. E as aquisições que fizemos depois daquilo, que foram os casos de Maicon, Braian e Cebolla, já estavam programadas há bastante tempo. Destas, o maior desafio foi Cristian, as demais estavam dentro do contexto.
A virada começou em Passo Fundo (vitória por 2 a 0, dia 18 de fevereiro)?
Foi exatamente o jogo depois do Veranópolis, em que Felipão saiu da casamata. Aquele fato foi fundamental para que as coisas se reorganizassem, tivessem um novo rumo. Todo mundo fez autocrítica. E, quando ela foi feita, estabeleceu-se outro sentimento, o da solidariedade. Todo mundo se justificou, todo mundo colocou suas questões na mesa, todos se compreenderam, principalmente os jogadores com a comissão técnica. Estamos ajustados? Estamos acertados? Estamos resolvidos? Estamos entendidos? Então, muito bem. Ali foi o marco definitivo da recuperação técnica do Grêmio e começo de um grupo que eu reputo como um dos mais solidários, mais fechados, mais capazes de exercer profissionalismo na sua plenitude. Já reduzimos o pernoite na concentração e, sinceramente, acho que temos de evoluir para a dispensa da concentração.
Abolir a concentração ainda neste ano?
Se tivermos responsabilidade, comprometimento e comportamento, por mim já libero agora.
O senhor ficou assustado naquele momento?
Não, não me assustei, sinceramente. Fiquei um pouquinho retraído, porque vi que a coisa tem um nível de pressão muito maior do que qualquer outra situação. Nunca vacilei em relação ao projeto.
O senhor acha que perderia votos na eleição se dissesse, na campanha, que adotaria este projeto de contenção financeira?
Não alteraria em nada o cenário eleitoral. Depois da eleição, tive um conhecimento mais profundo do clube. E foi o que me levou a usar a palavra de austeridade na posse, quando vi que a situação merecia um tratamento mais duro, mais de choque, de intervenção.
O senhor desconhecia a verdadeira realidade?
Não, eu não desconhecia. Tinha noção, mas não sabia que era tão profundo. A situação merecia um tratamento diferente, não poderíamos continuar na mesma leva, deixar de enfrentar o problema. Poderíamos fazer de uma outra forma e iríamos sobreviver, mas resolvi fazer diferente. Disse que tinha verificado o problema e tentaríamos estancar.
Se isso não fosse feito, o Grêmio poderia quebrar?
Quebrar, não quebraria, mas custaria muito mais a recuperação. Resolvi enfrentar a questão por outros meios, de modo que o clube pudesse se equacionar antes de tudo isso.
Foto: Omar Freitas/Agência RBS
O senhor surge como uma das novas lideranças no cenário nacional. Sua experiência na política tem ajudado?
Ajuda, porque esses processos são muito assemelhados. Essas experiências a gente traz da vida. Não pretendo ser liderança de ninguém, nem de nada. Cada presidente tem uma posição em defesa de seu clube.
A forma de pagamento da Arena não vai dificultar o ajuste financeiro do clube?
O que dificulta é sair automaticamente R$ 1,5 milhão das receitas mensais do quadro social para pagar a cessão onerosa. Isso complica. Vai depender muito da nossa capacidade de fazer bem a gestão disso aqui. O negócio sai, vamos asumir a gestão, mas como faz isso? Não podemos ser pegos de calças curtas. O Grêmio compra a Arena e não resolve automaticamente suas questões financeiras. Pelo contrário, vamos assumir uma dívida. Faremos toda uma campanha para mudar a concepção de ocupação do estádio, temos que vender os 50 mil assentos para sócios, instituir o check in e o check out e obter pelo menos R$ 10 milhões mensais do quadro social. Esse projeto está pronto.
Quando será anunciada a compra?
O presidente Fábio Koff toma conta desse projeto com muito zelo e carinho. Espero que o mais rápido possível. O assunto andou muito. Tomara que possamos terminar o assunto dentro desse ano ainda. Apressou a vontade das partes. Pelo problema que vive a OAS, que precisa transformar isso aqui em recebíveis.
Como está a situação de Kleber?
Eu espero que seja rapidamente resolvida. Já era para estar resolvida. E só não está muito mais por conta deles, do seu procurador e de seu representante. De parte do Grêmio, todas as possibilidades de negócio foram colocadas na mesa e quase acordadas. Se mais não andou, decorre muito mais de seu procurador e empresário. Chegamos onde poderíamos.
A divergência está na forma de pagamento?
A divergência é quase nenhuma. E isso está impedindo que fechemos o negócio. Se é bom para o Grêmio e o jogador, não vejo porque essa incapacidade deles resolverem o assunto. Por isso eu acho que as coisas vão chegar na via judicial. O Grêmio também estuda medidas para resolver este assunto. Também estamos insatisfeitos tanto quanto o jogador.
A longo prazo, Felipão não ficará caro para o Grêmio diante dessas medidas de contenção?
Não podemos abrir mão de uma experiência, de uma relação que o treinador tem com a torcida e o clube. Ele é avalista desse processo. Nem tão mandão de tudo, mas é avalista técnico. Uma derrota, às vezes, é assimilada pela confiança nele, que dá mais segurança ao projeto. E isso não tem preço. Ele dá opinião em tudo. E que bom que dá.
O senhor já consegue governar por sua própria cabeça. Houve quem dissesse que Fábio Koff seguiria mandando...
A primeira coisa é: eu não quero me livrar de Fábio Koff. Só um doido botaria fora as experiências e vivências dele.
Como é seu relacionamento com ele?
Por telefone. Está cuidando muito da questão da Arena. Quanto menos nós o utilizarmos em problemas de rotina, melhor. Só em situações em que ele precisar agir como uma espécie de decano.
Como está o pagamento dos salários?
Está em dia.
os direitos de imagem?
Estamos com dois meses de atraso.
Será possível manter os pagamentos em dia durante o ano?
Não acho fácil. Estamos vivendo o pior momento. O pior foi março, início de abril. Tínhamos financiamento por pagar. E foram pagos. E a receita não foi tão substancial. Não vai aqui nenhuma queixa, já sabíamos disso. Agora, diminuímos bastante nosso custeio de financiamento. Fizemos outro. Nesse ano de 2015, vai ser muito difícil a sobrevivência.
O que já foi antecipado?
Na faixa de uns 30% da receita. Coisas que todas as direções fizeram. Já antecipei a TV do Campeonato Gaúcho. Isso é uma prática recorrente no Grêmio. Qualquer clube faz isso. Não tem como não fazer.
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