Guerra: Foi um sofrimento

Classificação no drama dos pênaltis
Foto: Diego Vara / Agencia RBS

Numa repetição do que aconteceu na quarta-feira, o Grêmio, favoritão, também jogou mais do que o Novo Hamburgo, mas saiu atrás no marcador, chegou ao empate, perdeu pênalti e acertou a trave em outras oportunidades. Decidiu a vida na cobrança de penalidades, onde acabou levando a melhor numa disputa acirrada.

Agora, o time do técnico Luiz Felipe Scolari terá pela frente o Juventude, primeiro na Serra, domingo, depois na Arena, na próxima semana, num duelo que permanece com as melhores chances, mas muito mais escaldado pelo enorme trabalho que teve para superar o Noia.

Atuação de luxo

Não foi a primeira vez.

Com o moral nas nuvens pelas atuações destacadas na maioria dos jogos do Gauchão, o goleiro Bruno Grassi roubou a cena, quarta-feira, no Beira-Rio, quando fez, no mínimo, quatro defesas milagrosas. Ele cresceu na frente daqueles que tinham a responsabilidade de concluir e evitou que o Cruzeiro fosse derrotado no tempo normal.

Além de ter dado mais um enorme passo para faturar o troféu de melhor da posição neste Gauchão, o goleiro certamente entrou na pauta de alguns clubes que estarão ocupados no segundo semestre com disputas nacionais.

Premiado

Tem cara de bilhete premiado.

Num jogo cabeludo, em que o Inter precisou correr atrás do placar, mais uma vez o volante Rodrigo Dourado, que assumiu a titularidade pela regularidade no time reserva, deu conta do recado, cumpriu o papel de marcador e acertou a maioria dos passes nas saídas de bola. Mesmo tendo sido expulso, foi um dos destaques na quarta-feira.

Claro que a amostragem ainda é pequena, que as coisas mudam no futebol com a velocidade da luz, mas tudo indica que o técnico Diego Aguirre, após testar muita gente no setor, acertou em cheio na escolha do ex-júnior, que, no futuro, pode render lucros aos cofres do clube com uma venda para o Exterior.

Desgraça pouca é bobagem

Cheia de dificuldades, cada vez mais atrapalhada, a Portuguesa, que anos atrás sempre pintava como pedra no sapato dos adversários, levou mais uma bangornada: despencou para a Segundona do Paulistão.

Pelo momento que vive, diante das confusões políticas, fica muito fácil deduzir que a atual direção da Lusa terá de tirar sangue das unhas se quiser sonhar com dias mais tranquilos no Canindé.

Passou o melhor

Verdade que não foi fácil, que o Lajeadense se defendeu bem, assustou quando teve a chance de atacar, mas o Brasil-Pel fez valer a melhor campanha, o fator local e se garantiu na semifinal do Gauchão.

Agora, o bem entrosado time do técnico Rogério Zimmermann espera pelo Inter, amanhã, mais uma vez em Rio Grande, no Aldo Dapuzzo, quando vai tentar a vantagem e seguir no sonho do caneco regional.

Perguntinha

Qual é o time titular do Inter?

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