
Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Era cedo demais para quase matar o torcedor do coração. Mas aconteceu. Mais uma vez, o Grêmio precisou mover uma usina para acender um palitinho de fósforo e classificar diante do Novo Hamburgo pelas quartas de final do Gauchão. Na análise dos 90 minutos, a atuação foi muito ruim, com jogadores apáticos e sentindo a responsabilidade na hora de decidir. Tudo isso somado a uma dose de azar: foram três bolas na trave.
Nos primeiros minutos, o Grêmio parecia promissor. Trocava passes com naturalidade e ameaçava a todo instante. Logo começaram os desperdícios. Douglas teve duas oportunidades, ambas perdidas. Braian marcou, mas o lance foi bem anulado por impedimento.
Passado o bom começo, veio o gol de falta do Novo Hamburgo. Aliás, mais uma falta cometida pelos volantes do Grêmio na frente da grande área. Desta vez foi Maicon, mas Ramiro já fez outras em jogos recentes. Está muito claro que Maicon e Ramiro não podem atuar juntos. Falta poder de marcação, algo que temos em Walace, atleta que deveria ser titular absoluto. Se Felipão quer deixar Ramiro no time a qualquer custo, então que o coloque na lateral direita.
Depois do gol do time do Vale dos Sinos, o Grêmio se perdeu. Sentiu o golpe e não conseguia mais trocar passes. Nervoso, rifava a bola e não conseguia uma penetração sequer na boa retranca do Novo Hamburgo, que passou a ameaçar mais nos contragolpes. O pior é que o time, mais uma vez, se mostrou sem vibração, sem sangue nos olhos, com dificuldade de reagir, pressionar o árbitro e os adversários.
No segundo tempo, voltamos com Mamute e Bastos. Ficou claro que, no momento, Mamute tem de ser titular. Era o único que conseguia vitória pessoal e conduzia o time ao ataque. Sinto que ele tem dificuldade no arremate, mas, na construção da jogada, se mostra muito mais útil do que Braian.
No abafa, o Grêmio conseguia alguma coisa. Um pênalti discutível, daqueles marcados por árbitros brasileiros, mas não pelos europeus, foi anotado. Douglas meteu na trave. Em lance anterior, a bola tocou a mão do atleta do Novo Hamburgo dentro da área. Nada foi marcado. Pelo critério usado a favor do Inter, poderia ser anotado? Acho que sim, embora eu pessoalmente não tenha visto nada de irregular no lance de hoje. Depois, Douglas acertou a trave novamente em cobrança de falta e, no fim do jogo, recebeu cara a cara com o goleiro e, em vez de definir, tentou um cruzamento para Mamute. Ele estava de frente para o gol e não definiu. Sentiu a responsabilidade, mesmo sendo veterano. Lance de rara covardia.
Luan ainda teve a última chance, mas, distante poucos metros do gol, deu um chutinho constrangedor, de potência semelhante aos guris do infantil do Grêmio. Ficamos com o gol de cabeça de Geromel. E fomos para o drama dos pênaltis. A maioria foi de ótima execução pelos batedores. Marcelo Grohe pegou dois, o primeiro deles classificaria o Novo Hamburgo em caso de encontrar a rede, e saiu como herói.
Ao menos saímos vencedores, mas há muito por melhorar. Voltamos a apresentar problema que pareciam superados, como o excesso de jogadas pelo meio, chuveiros para a área adversária, falta de criatividade e péssimo poder de finalização.
Agora é o Juventude na semifinal. A atuação de hoje nos recomenda mais cautela. E o ingresso imediato de Cristian Rodriguez no time. Preferencialmente no lugar de Douglas.
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Nos primeiros minutos, o Grêmio parecia promissor. Trocava passes com naturalidade e ameaçava a todo instante. Logo começaram os desperdícios. Douglas teve duas oportunidades, ambas perdidas. Braian marcou, mas o lance foi bem anulado por impedimento.
Passado o bom começo, veio o gol de falta do Novo Hamburgo. Aliás, mais uma falta cometida pelos volantes do Grêmio na frente da grande área. Desta vez foi Maicon, mas Ramiro já fez outras em jogos recentes. Está muito claro que Maicon e Ramiro não podem atuar juntos. Falta poder de marcação, algo que temos em Walace, atleta que deveria ser titular absoluto. Se Felipão quer deixar Ramiro no time a qualquer custo, então que o coloque na lateral direita.
Depois do gol do time do Vale dos Sinos, o Grêmio se perdeu. Sentiu o golpe e não conseguia mais trocar passes. Nervoso, rifava a bola e não conseguia uma penetração sequer na boa retranca do Novo Hamburgo, que passou a ameaçar mais nos contragolpes. O pior é que o time, mais uma vez, se mostrou sem vibração, sem sangue nos olhos, com dificuldade de reagir, pressionar o árbitro e os adversários.
No segundo tempo, voltamos com Mamute e Bastos. Ficou claro que, no momento, Mamute tem de ser titular. Era o único que conseguia vitória pessoal e conduzia o time ao ataque. Sinto que ele tem dificuldade no arremate, mas, na construção da jogada, se mostra muito mais útil do que Braian.
No abafa, o Grêmio conseguia alguma coisa. Um pênalti discutível, daqueles marcados por árbitros brasileiros, mas não pelos europeus, foi anotado. Douglas meteu na trave. Em lance anterior, a bola tocou a mão do atleta do Novo Hamburgo dentro da área. Nada foi marcado. Pelo critério usado a favor do Inter, poderia ser anotado? Acho que sim, embora eu pessoalmente não tenha visto nada de irregular no lance de hoje. Depois, Douglas acertou a trave novamente em cobrança de falta e, no fim do jogo, recebeu cara a cara com o goleiro e, em vez de definir, tentou um cruzamento para Mamute. Ele estava de frente para o gol e não definiu. Sentiu a responsabilidade, mesmo sendo veterano. Lance de rara covardia.
Luan ainda teve a última chance, mas, distante poucos metros do gol, deu um chutinho constrangedor, de potência semelhante aos guris do infantil do Grêmio. Ficamos com o gol de cabeça de Geromel. E fomos para o drama dos pênaltis. A maioria foi de ótima execução pelos batedores. Marcelo Grohe pegou dois, o primeiro deles classificaria o Novo Hamburgo em caso de encontrar a rede, e saiu como herói.
Ao menos saímos vencedores, mas há muito por melhorar. Voltamos a apresentar problema que pareciam superados, como o excesso de jogadas pelo meio, chuveiros para a área adversária, falta de criatividade e péssimo poder de finalização.
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