Aos 28 anos, Stéphane Mbia está a caminho de sua quarta Copa do Mundo da FIFA, o que faz dele um dos jogadores mais experientes da seleção camaronesa treinada por Volker Finke. Desde 2003, o volante do Sevilla defende as cores do país tanto nas categorias de base como na equipe principal, tendo acumulado experiências em mundiais sub-17, Olimpíadas e, enfim, no Mundial de 2010, na África do Sul 2010.
E, apesar de ter vivido intensamente cada evento, foi justamente o torneio africano que deixou nele as sensações mais amargas, as quais quer apagar definitivamente no Brasil 2014. "Não deixamos uma boa impressão na África do Sul ao perder os três jogos. Não havia um ambiente bom na equipe naquele tempo, mas desta vez é diferente, o clima é bom. Mais da metade dos jogadores convidados para a concentração pré-Copa na Áustria em maio já tinha jogado na África do Sul. Ficamos mais velhos, mais maduros e mais experientes", garante.
No entanto, a imprensa veiculou notícias sobre certos problemas na concentração camaronesa – incluindo desavenças sobre o bicho que cada jogador receberá –, algo que Mbia admite. "É verdade que houve problemas, mas acho que eles podem acontecer em qualquer lugar. A questão do bicho foi uma vergonha, principalmente porque ela voltou a acontecer. Isso deveria ter sido resolvido antes de a concentração acontecer. Tratar dele depois é uma perda de tempo e energia, e não é o ideal para uma preparação tranquila", observa, mostrando confiança de que a equipe chegará ao Brasil tendo finalizado todas as pendências. "Como disse, o clima é muito bom e tranquilo, e é diferente daquele que tínhamos há quatro anos na África do Sul", insiste.
A diferença é Finke
Mbia acredita que sejam dois os motivos pelos quais o ambiente na seleção é tão melhor desta vez. "Aprendemos com nossos erros – esta é uma razão. A outra é nosso novo técnico, Volker Finke. Tivemos vários técnicos desde 2010 (Javier Clemente, Denis Lavigne e Jean-Paul Akono) e todos tinham seus méritos, mas o professor Finke enfatiza muito a noção de respeito em suas preleções. Precisamos respeitar nossos companheiros e seu trabalho. Todos respeitamos o processo de convocação, somos muito disciplinados, seguimos as instruções e trabalhamos duro", garante.
Mbia, que foi campeão da Europa League nesta temporada pelo Sevilla, diz que Finke ganhou o respeito dos atletas. "Ele exige muito dos jogadores, mas também os protege. Ensinou muito para nós taticamente e é um técnico que quer que sua equipe seja habilidosa com a bola, que crie chances", explica.
Camarões decepcionou no ataque ao longo das eliminatórias para o Brasil 2014, mostrando dificuldades em fazer gols, mas Mbia diz que os jogadores estão cientes disso. "É verdade que não marcamos muito, a não ser no jogo de volta com a Tunísia (Camarões derrotou a adversária em casa por 4 a 1 e se classificou para a Copa do Mundo). Ainda podemos melhorar nesse aspecto e temos os jogadores certos para isso. Acho que vai melhorar conforme trabalharmos mais taticamente. Mas em uma competição como a Copa do Mundo, é preciso ser eficiente. É pouco provável que você tenha muitas chances, então precisa aproveitar as que tem", analisa.
Camarões fará sua sétima apresentação em Mundiais – um recorde para seleções africanas –, mas apenas passou da fase de grupos uma única vez. Foi em 1990, quando a equipe liderada por Roger Milla se tornou a primeira de seu continente a alcançar as quartas de final. Agora, os camaroneses caíram no mesmo Grupo A em que estão Brasil, Croácia e México, e Mbia acredita que o jogo de estreia contra os mexicanos no dia 13 de junho em Natal será o mais importante.
"Nossa meta é passar da fase de grupos. É importante não perder o primeiro jogo porque ele determina muitas coisas. O México é uma seleção muito boa, e seu estilo me lembra o da Espanha. É muito forte tecnicamente. Depois, enfrentaremos a Croácia, que tem o (Ivan) Rakitic e o (Luka) Modric. É uma das equipes que lutará pelo segundo lugar no grupo. Quanto ao Brasil, é o favorito, e não me incomoda que digam que terminará em primeiro. O Brasil é sempre favorito, principalmente quando joga em casa", avalia.
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E, apesar de ter vivido intensamente cada evento, foi justamente o torneio africano que deixou nele as sensações mais amargas, as quais quer apagar definitivamente no Brasil 2014. "Não deixamos uma boa impressão na África do Sul ao perder os três jogos. Não havia um ambiente bom na equipe naquele tempo, mas desta vez é diferente, o clima é bom. Mais da metade dos jogadores convidados para a concentração pré-Copa na Áustria em maio já tinha jogado na África do Sul. Ficamos mais velhos, mais maduros e mais experientes", garante.
No entanto, a imprensa veiculou notícias sobre certos problemas na concentração camaronesa – incluindo desavenças sobre o bicho que cada jogador receberá –, algo que Mbia admite. "É verdade que houve problemas, mas acho que eles podem acontecer em qualquer lugar. A questão do bicho foi uma vergonha, principalmente porque ela voltou a acontecer. Isso deveria ter sido resolvido antes de a concentração acontecer. Tratar dele depois é uma perda de tempo e energia, e não é o ideal para uma preparação tranquila", observa, mostrando confiança de que a equipe chegará ao Brasil tendo finalizado todas as pendências. "Como disse, o clima é muito bom e tranquilo, e é diferente daquele que tínhamos há quatro anos na África do Sul", insiste.
A diferença é Finke
Mbia acredita que sejam dois os motivos pelos quais o ambiente na seleção é tão melhor desta vez. "Aprendemos com nossos erros – esta é uma razão. A outra é nosso novo técnico, Volker Finke. Tivemos vários técnicos desde 2010 (Javier Clemente, Denis Lavigne e Jean-Paul Akono) e todos tinham seus méritos, mas o professor Finke enfatiza muito a noção de respeito em suas preleções. Precisamos respeitar nossos companheiros e seu trabalho. Todos respeitamos o processo de convocação, somos muito disciplinados, seguimos as instruções e trabalhamos duro", garante.
Mbia, que foi campeão da Europa League nesta temporada pelo Sevilla, diz que Finke ganhou o respeito dos atletas. "Ele exige muito dos jogadores, mas também os protege. Ensinou muito para nós taticamente e é um técnico que quer que sua equipe seja habilidosa com a bola, que crie chances", explica.
Camarões decepcionou no ataque ao longo das eliminatórias para o Brasil 2014, mostrando dificuldades em fazer gols, mas Mbia diz que os jogadores estão cientes disso. "É verdade que não marcamos muito, a não ser no jogo de volta com a Tunísia (Camarões derrotou a adversária em casa por 4 a 1 e se classificou para a Copa do Mundo). Ainda podemos melhorar nesse aspecto e temos os jogadores certos para isso. Acho que vai melhorar conforme trabalharmos mais taticamente. Mas em uma competição como a Copa do Mundo, é preciso ser eficiente. É pouco provável que você tenha muitas chances, então precisa aproveitar as que tem", analisa.
Camarões fará sua sétima apresentação em Mundiais – um recorde para seleções africanas –, mas apenas passou da fase de grupos uma única vez. Foi em 1990, quando a equipe liderada por Roger Milla se tornou a primeira de seu continente a alcançar as quartas de final. Agora, os camaroneses caíram no mesmo Grupo A em que estão Brasil, Croácia e México, e Mbia acredita que o jogo de estreia contra os mexicanos no dia 13 de junho em Natal será o mais importante.
"Nossa meta é passar da fase de grupos. É importante não perder o primeiro jogo porque ele determina muitas coisas. O México é uma seleção muito boa, e seu estilo me lembra o da Espanha. É muito forte tecnicamente. Depois, enfrentaremos a Croácia, que tem o (Ivan) Rakitic e o (Luka) Modric. É uma das equipes que lutará pelo segundo lugar no grupo. Quanto ao Brasil, é o favorito, e não me incomoda que digam que terminará em primeiro. O Brasil é sempre favorito, principalmente quando joga em casa", avalia.
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