
O menos badalado dos Rodriguez já deixa a torcida do Grêmio inquieta. Inesperada solução para uma das posições em que a equipe tem maior carência, o lateral Matías Rodriguez tem contrato somente até junho.
Matías chegou ao tricolor gaúcho em maio de 2014 e nunca fez sombra a Pará. Só não foi dispensado no final do ano porque o Grêmio precisaria seguir pagando seu salário até o encerramento do empréstimo.
A chance de afirmação surgiu no começo de 2015, com a ida de Pará para o Flamengo. Mesmo atraído por uma oferta do Boca Juniors, seu clube de coração, Matías desautorizou o empresário argentino Danilo Mendes a avançar nas negociações. Pouco antes do Natal, havia prometido a Felipão que saberia valorizar as novas oportunidades.
A chegada de Galhardo, contudo, retardou o processo de entrada na equipe. Depois de uma pré-temporada discreta, houve jogos em que Matías sequer foi chamado para a concentração. Nos primeiros jogos do Gauchão, só foi escalado no segundo tempo. Às vezes, como volante.
Por isso foi tão surpreendente sua boa atuação no Gre-Nal de 1º de março, no Beira-Rio. Pela primeira vez, o torcedor enxergava em campo um lateral preciso na marcação e com personalidade para avançar. A adaptação ao futebol brasileiro finalmente havia chegado.
Campeão brasileiro, da Libertadores e mundial pelo Grêmio, o ex-lateral direito e hoje empresário Paulo Roberto Costa justifica a dificuldade de adaptação enfrentada por Matías pelas diferenças de modelo tático da Itália para o Brasil.
Nas poucas oportunidades recebidas na Sampdoria, o jogador atuou mais como volante do que de lateral. Atuava numa faixa centralizada e não era cobrado a chegar no fundo do campo para os cruzamentos, exigência que passou a ter no Grêmio. Paulo Roberto diz que lateral-direito é artigo raro e entende que o Grêmio deva fazer todo o esforço para manter Matías.
— Hoje, os laterais são mais valorizados. No meu tempo, ainda havia o ponta e o lateral só tinha que marcar. Hoje, atua da intermediária para a frente, com um espaço de campo mais curto — compara.
Para Anderson Lima, que também marcou época como lateral-direito do Grêmio, só craques, como Neymar, passam ilesos a problemas de adaptação quando trocam de país. Por isso, ele entende porque somente agora, 10 meses após sua chegada, Matías enfim está à vontade.
Hoje atuando como auxiliar técnico — sua mais recente experiência foi em 2014, na Chapecoense — Anderson também fala com clareza sobre as dificuldades táticas vividas pelo argentino.
— Na Itália, são duas linhas de quatro. O lateral praticamente não sai para o apoio. Faz uma função mais burocrática, quase não passa do meio de campo, raramente faz um cruzamento. Aqui, é diferente — diz.
O diretor de futebol César Pacheco considera precipitado falar em renovação de contrato. Importante, para ele, é que Matías siga em evolução. Empresários consultados por Zero Hora não acreditam que a Sampdoria queira reaproveitar o jogador a partir da metade do ano.
Acreditam que facilitará sua saída por um valor muito inferior aos 4,3 milhões de euros pagos em 2012 para levá-lo da Universidad de Chile. E não descartam que o Grêmio sofra a concorrência de outros clubes brasileiros.
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Matías chegou ao tricolor gaúcho em maio de 2014 e nunca fez sombra a Pará. Só não foi dispensado no final do ano porque o Grêmio precisaria seguir pagando seu salário até o encerramento do empréstimo.
A chance de afirmação surgiu no começo de 2015, com a ida de Pará para o Flamengo. Mesmo atraído por uma oferta do Boca Juniors, seu clube de coração, Matías desautorizou o empresário argentino Danilo Mendes a avançar nas negociações. Pouco antes do Natal, havia prometido a Felipão que saberia valorizar as novas oportunidades.
A chegada de Galhardo, contudo, retardou o processo de entrada na equipe. Depois de uma pré-temporada discreta, houve jogos em que Matías sequer foi chamado para a concentração. Nos primeiros jogos do Gauchão, só foi escalado no segundo tempo. Às vezes, como volante.
Por isso foi tão surpreendente sua boa atuação no Gre-Nal de 1º de março, no Beira-Rio. Pela primeira vez, o torcedor enxergava em campo um lateral preciso na marcação e com personalidade para avançar. A adaptação ao futebol brasileiro finalmente havia chegado.
Campeão brasileiro, da Libertadores e mundial pelo Grêmio, o ex-lateral direito e hoje empresário Paulo Roberto Costa justifica a dificuldade de adaptação enfrentada por Matías pelas diferenças de modelo tático da Itália para o Brasil.
Nas poucas oportunidades recebidas na Sampdoria, o jogador atuou mais como volante do que de lateral. Atuava numa faixa centralizada e não era cobrado a chegar no fundo do campo para os cruzamentos, exigência que passou a ter no Grêmio. Paulo Roberto diz que lateral-direito é artigo raro e entende que o Grêmio deva fazer todo o esforço para manter Matías.
— Hoje, os laterais são mais valorizados. No meu tempo, ainda havia o ponta e o lateral só tinha que marcar. Hoje, atua da intermediária para a frente, com um espaço de campo mais curto — compara.
Para Anderson Lima, que também marcou época como lateral-direito do Grêmio, só craques, como Neymar, passam ilesos a problemas de adaptação quando trocam de país. Por isso, ele entende porque somente agora, 10 meses após sua chegada, Matías enfim está à vontade.
Hoje atuando como auxiliar técnico — sua mais recente experiência foi em 2014, na Chapecoense — Anderson também fala com clareza sobre as dificuldades táticas vividas pelo argentino.
— Na Itália, são duas linhas de quatro. O lateral praticamente não sai para o apoio. Faz uma função mais burocrática, quase não passa do meio de campo, raramente faz um cruzamento. Aqui, é diferente — diz.
O diretor de futebol César Pacheco considera precipitado falar em renovação de contrato. Importante, para ele, é que Matías siga em evolução. Empresários consultados por Zero Hora não acreditam que a Sampdoria queira reaproveitar o jogador a partir da metade do ano.
Acreditam que facilitará sua saída por um valor muito inferior aos 4,3 milhões de euros pagos em 2012 para levá-lo da Universidad de Chile. E não descartam que o Grêmio sofra a concorrência de outros clubes brasileiros.
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