
O clima ficou tenso na manhã desta terça-feira na Câmara dos Deputados. Após prometer apresentar aos parlamentares uma proposta de Medida Provisória (MP) para tratar da renegociação das dívidas dos clubes, o governo acabou atrasando na definição do texto e adiando o encontro para o período da tarde. A decisão irritou alguns deputados, principalmente da oposição, provocando debates calorosos em audiência realizada no Congresso Nacional.
Após mais de uma hora e meia de espera de parlamentares, o ministro do Esporte, George Hilton, foi até o parlamento para tentar acalmar os ânimos e prometeu que, até o fim do dia, a proposta a questão estará resolvida.
- O governo está extremamente focado e desejoso de que a gente construa um texto que tenha a concordância de todos. Para que, ao editar a Medida Provisória, tenha a essência de todo o trabalho feito no ano passado na Câmara. A gente espera coroar isso depois dessa reunião da tarde - afirmou Hilton.
- Já estamos no fim da manhã e o governo não falou nada. Quero saber qual a proposta do governo. O assessor da Casa Civil disse que às 10h seria apresentada a proposta. Se não tem, vou voltar para minhas outras reuniões. A coisa tem que ser objetiva. Os clubes estão quebrando. O Mercadante (ministro da Casa Civil) prometeu que no dia 5 de fevereiro teria uma proposta. Quero saber se tem ou não tem, para não perder meu tempo - questionou o deputado Rodrigo Maia.
A indefinição ocorre porque há duas frentes de trabalho. De um lado, os parlamentares discutem há um ano e meio o projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), que está pronta para ser votada no Plenário da Câmara. Do outro, o governo elabora por meio de um grupo interministerial uma MP, solicitada pela presidente Dilma Rousseff após ela vetar em janeiro uma tentativa do Congresso de aprovar um refinanciamento sem contrapartidas.
O principal problema é que há divergências entre as propostas discutidas por parlamentares e governo, principalmente em questões como prazos para os pagamentos e detalhes das contrapartidas que serão cobradas dos clubes que aderirem ao programa: o chamado fair play financeiro.
Relator do projeto da LRFE na Câmara, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) afirmou que, caso não haja acordo entre governo e parlamentares na tarde desta terça-feira, tentará levar colocar o projeto em votação à noite.
- É óbvio que se não houve entendimento em relação ao que o governo está propondo, vamos votar. Porque temos certeza que a nossa proposta é substantiva, é estruturante, ela resolve, ela avança - disse o parlamentar.
Representante dos clubes na discussão, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, evitou entrar na polêmica entre governo e parlamentares, e disse que o importante é se conseguir um projeto benéfico ao futebol brasileiro.
- Já esperamos dois anos por isso, esperar mais algumas horas não tem problema nenhum. Eu não sou governo nem parlamentar, não vou me meter nessa bola dividida. O que os clubes querem é apenas que o texto final seja um texto que atenda aos anseios de nossa sociedade, por um futebol moralizado e que também esteja previsto um parcelamento para que os clubes possam se adequar a essa nova realidade.
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Após mais de uma hora e meia de espera de parlamentares, o ministro do Esporte, George Hilton, foi até o parlamento para tentar acalmar os ânimos e prometeu que, até o fim do dia, a proposta a questão estará resolvida.
- O governo está extremamente focado e desejoso de que a gente construa um texto que tenha a concordância de todos. Para que, ao editar a Medida Provisória, tenha a essência de todo o trabalho feito no ano passado na Câmara. A gente espera coroar isso depois dessa reunião da tarde - afirmou Hilton.
- Já estamos no fim da manhã e o governo não falou nada. Quero saber qual a proposta do governo. O assessor da Casa Civil disse que às 10h seria apresentada a proposta. Se não tem, vou voltar para minhas outras reuniões. A coisa tem que ser objetiva. Os clubes estão quebrando. O Mercadante (ministro da Casa Civil) prometeu que no dia 5 de fevereiro teria uma proposta. Quero saber se tem ou não tem, para não perder meu tempo - questionou o deputado Rodrigo Maia.
A indefinição ocorre porque há duas frentes de trabalho. De um lado, os parlamentares discutem há um ano e meio o projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), que está pronta para ser votada no Plenário da Câmara. Do outro, o governo elabora por meio de um grupo interministerial uma MP, solicitada pela presidente Dilma Rousseff após ela vetar em janeiro uma tentativa do Congresso de aprovar um refinanciamento sem contrapartidas.
O principal problema é que há divergências entre as propostas discutidas por parlamentares e governo, principalmente em questões como prazos para os pagamentos e detalhes das contrapartidas que serão cobradas dos clubes que aderirem ao programa: o chamado fair play financeiro.
Relator do projeto da LRFE na Câmara, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) afirmou que, caso não haja acordo entre governo e parlamentares na tarde desta terça-feira, tentará levar colocar o projeto em votação à noite.
- É óbvio que se não houve entendimento em relação ao que o governo está propondo, vamos votar. Porque temos certeza que a nossa proposta é substantiva, é estruturante, ela resolve, ela avança - disse o parlamentar.
Representante dos clubes na discussão, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, evitou entrar na polêmica entre governo e parlamentares, e disse que o importante é se conseguir um projeto benéfico ao futebol brasileiro.
- Já esperamos dois anos por isso, esperar mais algumas horas não tem problema nenhum. Eu não sou governo nem parlamentar, não vou me meter nessa bola dividida. O que os clubes querem é apenas que o texto final seja um texto que atenda aos anseios de nossa sociedade, por um futebol moralizado e que também esteja previsto um parcelamento para que os clubes possam se adequar a essa nova realidade.
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