Edinho fala pela 1ª vez sobre a morte de F9 e se emociona: "Dia mais difícil"

Volante nunca havia se pronunciado a respeito da morte de Fernandão. Jogador ficou comovido ao comentar sobre relação com ídolo colorado nesta quarta-feira


Fonte: Globo Esporte

Edinho fala pela 1ª vez sobre a morte de F9 e se emociona: Dia mais difícil
Edinho e Fernandão se reencontraram no Inter
(Foto: Marcos Campos / Agência Vipcomm)


A morte de Fernandão ainda emociona a ex-colegas e amigos. Em entrevista coletiva após o treino gremista nesta quarta-feira, o volante Edinho ficou visivelmente comovido quando foi perguntado a respeito do ídolo colorado. Pela primeira vez, o jogador se pronunciou sobre a tragédia acontecida em 7 de junho, quando o eterno camisa 9 do Inter faleceu após um acidente de helicóptero em Goiás.

Antes de virarem companheiros no Beira-Rio, os dois protagonizaram uma história de solidariedade, em 2001, na Europa.

Então com 17 anos, o volante deixou o interior do Rio de Janeiro e partiu em busca do sonho de se tornar um jogador de renome.

Tinha promessas de clubes da 3ª e 4ª divisão, indicados por um empresário. Ao chegar no outro continente, porém, as expectativas não se concretizaram.

Foi aí que F9 encontrou o atual atleta tricolor. Recém-contratado pelo Olympique de Marseille, o ex-atacante foi abordado por Edinho após um treino. Sem nem conhecer o brasileiro que lhe pedia ajuda, acolheu o conterrâneo. Arranjou testes e, depois, uma passagem de volta.

- Foi o dia mais difícil (quando soube da morte). Ele foi o cara que, no momento mais duro da minha vida, estendeu a mão para mim sem me conhecer. Minha família toda sentiu muito. Eu não consegui ir ao enterro, queria ter na lembrança os momentos felizes com ele. Não dá para acreditar. As pessoas que a gente ama pensamos que vão durar para vida toda. Não consigo nem falar sobre isso. É uma perda que mexe muito comigo ainda - disse, emocionado.

A tragédia

Fernandão morreu no início da madrugada de 7 de julho, em Goiás, aos 36 anos. O ex-atacante voltava de sua casa em Aruanã, cidade no interior para a capital, localizada a 315km de distância. Além de Fernandão, estavam no helicóptero e não sobreviveram mais quatro amigos: Edmilson de Souza Leme (vereador de Palmeiras de Goiás), Antônio de Pádua, Lindomar Mendes Vieira (funcionário da fazenda) e o piloto, identificado como Milton Ananias.

A morte do ídolo comoveu a torcedores, ex-colegas e personalidades do futebol. Diversas homenagens foram feitas em redes sociais e em atos como missas e caminhadas. Os torcedores do Inter também construíram uma espécie de memorial frente ao Beira-Rio, com cartazes e flores.

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