Felipão é levado nos braços pelos jogadores do Grêmio, na comemoração do título de 94 (Foto: José Doval/Agência RBS)
Se a Copa do Brasil tivesse uma cor predominante, esta seria o azul. Isso porque Cruzeiro e Grêmio são os maiores campeões da competição, com quatro títulos cada. O Tricolor, inclusive, conquistou a primeira edição do torneio, em 1989.
Antes de chegar na final, contra o Sport, equipe gaúcha eliminou o Flamengo nas semifinais. No primeiro jogo, no Maracanã, um empate em 2 a 2. O primeiro gol gremista na partida foi marcado pelo atacante Cuca, atualmente técnico do Shandong Luneng-CHN. Na época, o jogador chegou a se desculpar com a torcida rubro-negra pelo gol marcado.
- Foi o gol mais importante da minha vida, sem dúvida alguma. Mas é uma pena fazer essa torcida toda ficar frustrada e passar um Carnaval infeliz - disse Cuca.
Mas além do gol no Maracanã, o mesmo Cuca voltaria a marcar duas vezes sobre o Flamengo no jogo da volta, no Olímpico. Em Porto Alegre o Grêmio atropelou com um 6 a 1. Um gol ainda mais importante o atacante marcaria na final da competição. Na vitória de 2 a 1 sobre o Sport, no Olímpico, foi de Cuca o gol que garantiu o título.
Quatro anos depois, foi a vez do Cruzeiro conquistar a sua primeira Copa do Brasil. A final foi justamente contra o Grêmio. Em 1993, Cleison fez o gol do título, no Mineirão, na vitória cruzeirense por 2 a 1. No primeiro jogo, em Porto Alegre, as duas equipes haviam empatado sem gols.
No ano seguinte, a tradição gremista na Copa do Brasil continuou. Depois de deixar Criciúma, Corinthians, Vitória e a surpresa Linhares-ES, este nas semifinais, o Grêmio dirigido por Luiz Felipe Scolari encarou o Ceará na decisão. No primeiro jogo, no Castelão, em Fortaleza, empate em 0 a 0. Mas no Olímpico, o gol de Nildo logo com três minutos garantiu a vitória por 1 a 0 e o título.
Em 1996 novamente foi a vez do Cruzeiro. A muralha Dida e o autor do gol do título, Marcelo Ramos, foram os heróis da torcida mineira na final contra o Palmeiras. Na ida, no Mineirão, empate em 1 a 1. O Verdão era considerado favorito, mas a Raposa calou o antigo Palestra Itália.
Os palmeirenses chegaram a sentir a taça muito perto, quando Rivaldo cruzou e Luisão apareceu no centro da área para marcar. Mas o Cruzeiro virou, após uma cobrança de escanteio estranha. Palhinha e Roberto Gaúcho fizeram lambança. Mas o palmeirense Amaral furou, e o mesmo Roberto Gaúcho empatou. No segundo tempo, Veloso largou o cruzamento e Marcelo Ramos entrou para a história.
O Grêmio não poderia ficar atrás, e retomou a hegemonia da Copa do Brasil em 97. Uma conquista na raça do time comandado por Evaristo de Macedo. Na semifinal os gremistas enfrentaram o Corinthians e não se intimidaram com o Morumbi. Marcelinho Carioca colocou o Timão em vantagem, porém Paulo Nunes e Rodrigo, contra, viraram o placar. Em Porto Alegre empate em 1 a 1 e vaga na final, para enfrentar o Flamengo.
Depois de um empate em 0 a 0 no Olímpico, o Tricolor encarou um Maracanã lotado. Mas isso não era nada para aquela equipe, que saiu na frente com o gol de João Antônio. O Flamengo conseguiu a virada com os gols de Lúcio e Romário. Só que o Grêmio era incansável, e chegou ao gol do título após o cruzamento de Roger, da esquerda, em que Carlos Miguel apareceu no meio da área para decretar o 2 a 2.
Em 2000, outro time paulista sofreria na mão do Cruzeiro. Desta vez foi o São Paulo, e Geovanni fez explodir o Mineirão com o gol que garantiu a vitória por 2 a 1 e o terceiro título da Copa do Brasil para a Raposa.
O último título do Grêmio na Copa do Brasil foi em 2001. O adversário na final foi o Corinthians. Curiosamente, o treinador do Tricolor naquela conquista era Tite. O mesmo que em 2012 levaria o Timão aos títulos da Libertadores e Mundial. Mas naquela ocasião o agora herói fez os corintianos chorarem. No Olímpico empate em 2 a 2, mas no Morumbi o Grêmio não deu a menor chance e venceu por 3 a 1.
Dois anos depois, e novamente foi a vez do Cruzeiro. Aliás, 2003 foi o ano da Raposa. Com o inspirado maestro Alex, o time celeste não deu chances para o Flamengo na final. Empate de 1 a 1 no Maracanã, e vitória tranquila em Belo Horizonte por 3 a 1.
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- Foi o gol mais importante da minha vida, sem dúvida alguma. Mas é uma pena fazer essa torcida toda ficar frustrada e passar um Carnaval infeliz - disse Cuca.
Mas além do gol no Maracanã, o mesmo Cuca voltaria a marcar duas vezes sobre o Flamengo no jogo da volta, no Olímpico. Em Porto Alegre o Grêmio atropelou com um 6 a 1. Um gol ainda mais importante o atacante marcaria na final da competição. Na vitória de 2 a 1 sobre o Sport, no Olímpico, foi de Cuca o gol que garantiu o título.
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No ano seguinte, a tradição gremista na Copa do Brasil continuou. Depois de deixar Criciúma, Corinthians, Vitória e a surpresa Linhares-ES, este nas semifinais, o Grêmio dirigido por Luiz Felipe Scolari encarou o Ceará na decisão. No primeiro jogo, no Castelão, em Fortaleza, empate em 0 a 0. Mas no Olímpico, o gol de Nildo logo com três minutos garantiu a vitória por 1 a 0 e o título.
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Depois de um empate em 0 a 0 no Olímpico, o Tricolor encarou um Maracanã lotado. Mas isso não era nada para aquela equipe, que saiu na frente com o gol de João Antônio. O Flamengo conseguiu a virada com os gols de Lúcio e Romário. Só que o Grêmio era incansável, e chegou ao gol do título após o cruzamento de Roger, da esquerda, em que Carlos Miguel apareceu no meio da área para decretar o 2 a 2.
Em 2000, outro time paulista sofreria na mão do Cruzeiro. Desta vez foi o São Paulo, e Geovanni fez explodir o Mineirão com o gol que garantiu a vitória por 2 a 1 e o terceiro título da Copa do Brasil para a Raposa.
O último título do Grêmio na Copa do Brasil foi em 2001. O adversário na final foi o Corinthians. Curiosamente, o treinador do Tricolor naquela conquista era Tite. O mesmo que em 2012 levaria o Timão aos títulos da Libertadores e Mundial. Mas naquela ocasião o agora herói fez os corintianos chorarem. No Olímpico empate em 2 a 2, mas no Morumbi o Grêmio não deu a menor chance e venceu por 3 a 1.
Dois anos depois, e novamente foi a vez do Cruzeiro. Aliás, 2003 foi o ano da Raposa. Com o inspirado maestro Alex, o time celeste não deu chances para o Flamengo na final. Empate de 1 a 1 no Maracanã, e vitória tranquila em Belo Horizonte por 3 a 1.
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