
O Grêmio passa o Carnaval no divã. Ao abandonar seu posto à beira do gramado, sábado, quatro minutos do final da partida contra o Veranópolis, Felipão sinalizou que pode estar além de suas forças melhorar o rendimento da equipe. A política de contenção de custos, em nome do equilíbrio financeiro, começa a sofrer as primeiras contestações, pelos riscos de fragilizar em excesso a equipe.
O inusitado gesto do treinador, perdoado ontem pelo presidente Romildo Bolzan Júnior, terá desdobramento interno. O primeiro passo é superar o desconforto que a dureza das palavras provocou entre os jogadores. Ficou claro que Felipão atribuiu ao time a responsabilidade pelo mau resultado. Situação parcialmente amenizada depois, quando o técnico assumiu-se como "vilão", por não ter dado padrão à equipe.
Nos bastidores, há quem interprete que Felipão tenha perdido parte da convicção de que o melhor caminho é mesmo apostar nos jovens como forma de salvar as finanças.
A vergonha manifestada por Felipão tinha relação com a apatia do time. Para ele, a equipe não apresenta nada do que ensaia nos treinamentos, permitindo aos adversários "tomar conta do jogo":
— O que adianta ficar ali gritando? Melhor que termine logo.
Bolzan avalia que Felipão poderia ter elaborado melhor o gesto de sair antes, mas considera compreensível a reação. O dirigente disse não ter conversado com o treinador depois da partida, apenas com os jogadores e o auxiliar Flávio Murtosa.
— Acho que não era a hora (de falar). Ele ficou de cabeça quente porque queríamos o melhor resultado. Ele é um homem sanguíneo, tem comprometimento com o clube — avaliou.
Derrotado em casa duas vezes em sequência, o Grêmio poderá antecipar as contratações, previstas, inicialmente, para junho. Bolzan garante que não será abandonada a política de austeridade financeira, anunciada no discurso de posse.
Situações pontuais, contudo, poderão ser revistas. Segundo o dirigente, há um grupo de jogadores em avaliação. Sábado, especulou-se que Walter, de saída do Fluminense, estaria nos planos.
— Do ponto de vista técnico, é um jogador excepcional. Será que poderá resolver nosso problema com a questão do sobrepeso? Não temos pressa nisso. Estamos mais preocupados em fazer o grupo dar mais do que está dando — destaca.
O que está descartado é o reaproveitamento de jogadores como Kleber e Edinho. Felipão esclareceu que o afastamento foi uma decisão conjunta, não apenas sua. E foi além:
—Vocês não sabem metade da missa. Não pintem de bonzinho. Muitas vezes, não é bonzinho.
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Nos bastidores, há quem interprete que Felipão tenha perdido parte da convicção de que o melhor caminho é mesmo apostar nos jovens como forma de salvar as finanças.
A vergonha manifestada por Felipão tinha relação com a apatia do time. Para ele, a equipe não apresenta nada do que ensaia nos treinamentos, permitindo aos adversários "tomar conta do jogo":
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Bolzan avalia que Felipão poderia ter elaborado melhor o gesto de sair antes, mas considera compreensível a reação. O dirigente disse não ter conversado com o treinador depois da partida, apenas com os jogadores e o auxiliar Flávio Murtosa.
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Situações pontuais, contudo, poderão ser revistas. Segundo o dirigente, há um grupo de jogadores em avaliação. Sábado, especulou-se que Walter, de saída do Fluminense, estaria nos planos.
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