
Demorou para a camisa 1 chegar às mãos dele. Mas, pouco a pouco, Marcelo Grohe vai batendo marcas importantes no Grêmio. Logo no início da segunda temporada como titular, o goleiro fechou 200 jogos pelo clube no qual foi formado. Algo que não havia sido imaginado nas duras épocas de categorias de base. Os tempos de dificuldades na reserva ficaram para trás. Agora, a realidade é complicada por outro motivo: o Tricolor passa por um recuo financeiro para que, no futuro, as conquistas sejam retomadas.
No contexto de saída dos jogadores de renome, o goleiro vira uma das lideranças da equipe. Também pudera. Com 15 anos de clube, conhece bem o ambiente.
Grohe celebrou o número importante na carreira na vitória por 3 a 1 sobre o Avenida, em Santa Cruz do Sul. Um “domingão perfeito”, conforme o próprio define. Criado nas categorias de base, o atual camisa 1 assumiu a titularidade de forma definitiva em 2014. Durante a temporada, ficou mais de 800 minutos sem ser vazado, entrando na lista dos recordistas do clube.
- É motivo de muita alegria. Meu único clube e eu pude chegar nesta marca. Que venham aí 300, 400 jogos - comemorou o goleiro.
Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, Marcelo Grohe fala sobre a marca conquistada, a realidade financeira do clube e a liderança que passará a exercer ainda mais, com a saída de jogadores experientes do elenco, como o capitão Barcos.

Confira os trechos da entrevista:
GloboEsporte.com: Qual foi o sentimento de chegar a estes 200 jogos no clube?
Marcelo Grohe: Fico muito feliz de poder alcançar, de ter completado os 200 jogos. Espero que venham muito mais jogos pela frente. Vitórias e conquistas, é o desejo que eu tenho, que nós todos temos. Muito feliz de vivenciar esse momento. E veio com uma vitória, diante da adversidade que temos enfrentado, pelas mudanças que aconteceram, tentando achar o time ideal, o entrosamento. Foi importante também por isso.
GE: Imaginava, lá quando ralava na base, que chegaria a este número?
MG: Eu sempre fui deixando as coisas acontecendo naturalmente. Eu não pensava que poderia chegar aos 200 jogos. Foram acontecendo ao natural, eu fiquei muito tempo como reserva, trabalhando, esperando, mas ainda com a sensação de que a oportunidade viria nos jogos. É motivo de muita alegria. Meu único clube e pude chegar nesta marca. Que venham aí 300, 400 jogos.
GE: O que vem como objetivo no clube a partir de agora?
MG: Como falei, meu objetivo é conquistar títulos pelo Grêmio. Esse ano, ano que vem, nos próximos outros anos. Porque ficamos marcados na história com títulos. É meu desejo, desejo de todos no clube. A gente tem trabalhado mesmo com as dificuldades para conseguir isso. Pessoalmente, procuro sempre melhorar e também buscar, estando bem no clube, a seleção brasileira, que tive oportunidade de ir ano passado e o desejo é de voltar. Para isso tem que estar bem no clube, melhorando a cada partida.

GE: Já viveu tantas coisas no Grêmio… como está vendo esse momento de reestruturação financeira?
MG: É uma realidade não só do Grêmio, mas do futebol brasileiro. A maioria dos clubes tem passado. É louvável, chegou a um ponto que era necessário isso, reestruturação e planejamento, para que volte a ser forte novamente, conquiste grandes títulos. Acreditamos muito na direção, eles têm feito esse trabalho. E de uma forma transparente. Até para a torcida e a imprensa. É o momento de superação de todos, do clube, de nos jogadores. Para que a gente possa conquistar os objetivos com alguma dificuldade que possamos enfrentar. Com superação e trabalho vamos fazer isso e voltar a conquistar títulos.
GE: É como se o Grêmio estivesse dando dois passos atrás para dar quatro à frente...
MG: Sem dúvida, a gente não tem acesso aos números, mas acredito que sim. Que o pessoal está fazendo esse trabalho de estar dando um ou dois passos atrás para depois conseguir lá na frente algo melhor. Não é uma realidade só do Grêmio. O Grêmio entendeu que nesse momento tinha que fazer isso. Acredito que estão certos. Tem que colocar os pés no chão mesmo. Tem que trabalhar em uma realidade hoje do clube. E a nós cabe trabalhar e se esforçar.
GE: O Grêmio, neste processo, tem perdido jogadores de peso. Está assumindo esse papel de líder com o Rhodolfo?
MG: Saíram alguns jogadores que tinham uma representação forte no grupo. E hoje existem outros que tomam essa situação. O nosso grupo é jovem, mas deixamos todos muito à vontade para colocar a opinião, falarem. Claro que a gente, sendo mais velho, sempre procura falar algo antes dos jogos, conversar. É o nosso papel, do Rhodolfo, meu, do Douglas, do Fellipe, e outros também que temos que são mais experientes. De passar uma mensagem e falar algo.
GE: O caminho natural é a faixa de capitão cair no seu braço?
MG: Não tenho como objetivo principal. Se for acontecer, eu acredito que estou preparado para assumir. Mas não é algo que me prende, que fico buscando. Tem jogadores capacitados para a função, temos o Rhodolfo que é uma liderança, tem voz ativa no elenco e tem uma liderança técnica também.
GE: Como se sente por voltar em nível alto já neste início de temporada?
MG: Temos trabalhado forte com o professor, até brinquei lá na pré-temporada, que mesmo que quisesse se acomodar, não tem como com o professor Rogério. Ele puxa mesmo. Isso tem refletido, não só comigo, com os outros goleiros também. Claro que é começo de trabalho, estamos em um mês, dois meses sem jogos. Estamos pegando ritmo ainda, foram três jogos oficiais, mais um ou dois na pré. É continuar o trabalho, evoluindo, para chegar, se Deus quiser, nas decisões do Gauchão forte e entrar bem.
GE: Depois da temporada passada, seria natural haver assédio sobre você. Chegou algo? E mais: ainda pensa em encerrar a carreira no Grêmio?
MG: Não houve nada, continuo no Grêmio e tenho mais dois anos de contrato. Se for para terminar a carreira aqui me sentirei realizado. Se aparecer algo bom para os dois, sem problemas também. Mas vamos deixar acontecer naturalmente, estou focado aqui, como falei, trabalho para melhorar a cada dia. Estou focado aqui. E vamos em frente.
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No contexto de saída dos jogadores de renome, o goleiro vira uma das lideranças da equipe. Também pudera. Com 15 anos de clube, conhece bem o ambiente.
Grohe celebrou o número importante na carreira na vitória por 3 a 1 sobre o Avenida, em Santa Cruz do Sul. Um “domingão perfeito”, conforme o próprio define. Criado nas categorias de base, o atual camisa 1 assumiu a titularidade de forma definitiva em 2014. Durante a temporada, ficou mais de 800 minutos sem ser vazado, entrando na lista dos recordistas do clube.
- É motivo de muita alegria. Meu único clube e eu pude chegar nesta marca. Que venham aí 300, 400 jogos - comemorou o goleiro.
Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, Marcelo Grohe fala sobre a marca conquistada, a realidade financeira do clube e a liderança que passará a exercer ainda mais, com a saída de jogadores experientes do elenco, como o capitão Barcos.

Confira os trechos da entrevista:
GloboEsporte.com: Qual foi o sentimento de chegar a estes 200 jogos no clube?
Marcelo Grohe: Fico muito feliz de poder alcançar, de ter completado os 200 jogos. Espero que venham muito mais jogos pela frente. Vitórias e conquistas, é o desejo que eu tenho, que nós todos temos. Muito feliz de vivenciar esse momento. E veio com uma vitória, diante da adversidade que temos enfrentado, pelas mudanças que aconteceram, tentando achar o time ideal, o entrosamento. Foi importante também por isso.
GE: Imaginava, lá quando ralava na base, que chegaria a este número?
MG: Eu sempre fui deixando as coisas acontecendo naturalmente. Eu não pensava que poderia chegar aos 200 jogos. Foram acontecendo ao natural, eu fiquei muito tempo como reserva, trabalhando, esperando, mas ainda com a sensação de que a oportunidade viria nos jogos. É motivo de muita alegria. Meu único clube e pude chegar nesta marca. Que venham aí 300, 400 jogos.
GE: O que vem como objetivo no clube a partir de agora?
MG: Como falei, meu objetivo é conquistar títulos pelo Grêmio. Esse ano, ano que vem, nos próximos outros anos. Porque ficamos marcados na história com títulos. É meu desejo, desejo de todos no clube. A gente tem trabalhado mesmo com as dificuldades para conseguir isso. Pessoalmente, procuro sempre melhorar e também buscar, estando bem no clube, a seleção brasileira, que tive oportunidade de ir ano passado e o desejo é de voltar. Para isso tem que estar bem no clube, melhorando a cada partida.

GE: Já viveu tantas coisas no Grêmio… como está vendo esse momento de reestruturação financeira?
MG: É uma realidade não só do Grêmio, mas do futebol brasileiro. A maioria dos clubes tem passado. É louvável, chegou a um ponto que era necessário isso, reestruturação e planejamento, para que volte a ser forte novamente, conquiste grandes títulos. Acreditamos muito na direção, eles têm feito esse trabalho. E de uma forma transparente. Até para a torcida e a imprensa. É o momento de superação de todos, do clube, de nos jogadores. Para que a gente possa conquistar os objetivos com alguma dificuldade que possamos enfrentar. Com superação e trabalho vamos fazer isso e voltar a conquistar títulos.
GE: É como se o Grêmio estivesse dando dois passos atrás para dar quatro à frente...
MG: Sem dúvida, a gente não tem acesso aos números, mas acredito que sim. Que o pessoal está fazendo esse trabalho de estar dando um ou dois passos atrás para depois conseguir lá na frente algo melhor. Não é uma realidade só do Grêmio. O Grêmio entendeu que nesse momento tinha que fazer isso. Acredito que estão certos. Tem que colocar os pés no chão mesmo. Tem que trabalhar em uma realidade hoje do clube. E a nós cabe trabalhar e se esforçar.
GE: O Grêmio, neste processo, tem perdido jogadores de peso. Está assumindo esse papel de líder com o Rhodolfo?
MG: Saíram alguns jogadores que tinham uma representação forte no grupo. E hoje existem outros que tomam essa situação. O nosso grupo é jovem, mas deixamos todos muito à vontade para colocar a opinião, falarem. Claro que a gente, sendo mais velho, sempre procura falar algo antes dos jogos, conversar. É o nosso papel, do Rhodolfo, meu, do Douglas, do Fellipe, e outros também que temos que são mais experientes. De passar uma mensagem e falar algo.
GE: O caminho natural é a faixa de capitão cair no seu braço?
MG: Não tenho como objetivo principal. Se for acontecer, eu acredito que estou preparado para assumir. Mas não é algo que me prende, que fico buscando. Tem jogadores capacitados para a função, temos o Rhodolfo que é uma liderança, tem voz ativa no elenco e tem uma liderança técnica também.
GE: Como se sente por voltar em nível alto já neste início de temporada?
MG: Temos trabalhado forte com o professor, até brinquei lá na pré-temporada, que mesmo que quisesse se acomodar, não tem como com o professor Rogério. Ele puxa mesmo. Isso tem refletido, não só comigo, com os outros goleiros também. Claro que é começo de trabalho, estamos em um mês, dois meses sem jogos. Estamos pegando ritmo ainda, foram três jogos oficiais, mais um ou dois na pré. É continuar o trabalho, evoluindo, para chegar, se Deus quiser, nas decisões do Gauchão forte e entrar bem.
GE: Depois da temporada passada, seria natural haver assédio sobre você. Chegou algo? E mais: ainda pensa em encerrar a carreira no Grêmio?
MG: Não houve nada, continuo no Grêmio e tenho mais dois anos de contrato. Se for para terminar a carreira aqui me sentirei realizado. Se aparecer algo bom para os dois, sem problemas também. Mas vamos deixar acontecer naturalmente, estou focado aqui, como falei, trabalho para melhorar a cada dia. Estou focado aqui. E vamos em frente.
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