
Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
"Um gringão forte, sem freios", corria pela beira do gramado do Cristo Rei com a camisa branca do Aimoré na tarde de 9 de julho de 1967, um domingo à tarde. Era o primeiro jogo do Gauchão daquele ano e Luiz Felipe Scolari, então com 18 anos, estreava pela equipe de São Leopoldo contra o Grêmio.
Era ele o gringão sem freios, conforme as palavras de Alcindo, o centroavante do Grêmio naquele dia.
— Ele levava tudo pela frente. Naquela época, quando enfrentavam Grêmio ou Inter, era fumaça, os adversários mais batiam do que jogavam — recorda o ex-jogador, hoje com 70 anos.
No intervalo de 48 anos depois, Luiz Felipe virou Felipão, chegou a treinador, conquistou o mundo. Mas a volta ao Cristo Rei, hoje, ainda o emociona.
— Será especial. Principalmente porque vou poder rever a dona Laíde, esposa do seu Lírio — diz o técnico.
"Seu" Lírio, já falecido, cuidava do gramado. Dona Laíde preparava café com bolo para os jogadores, como Felipão.
Naquele domingo, a vitória foi do Grêmio, por 1 a 0, gol de Alcindo. À beira do gramado, duas lendas do futebol gaúcho orientavam os dois times. Foguinho, que já tinha uma vida toda pelo Grêmio, treinava o Aimoré. Reclamou da arbitragem, mas reconheceu o mérito do adversário.

Felípão é o jogador de branco mais à direita da foto
Foto: Banco de Dados / Agência RBS
Carlos Froner, o comandante tricolor, elogiou seus jogadores por cumprirem todas as orientações dentro do campo. Foi a primeira partida da campanha que resultaria no hexacampeonato gaúcho.
No dia seguinte, em suas páginas esportivas, Zero Hora fez uma generosa avaliação de Felipão, escalado na lateral direita do Aimoré: "Tem um futuro enorme. Joga defendendo e apoia muito bem", disse o texto, sem atribuir nota, como nos dias atuais.
Alcindo, que jogou 374 partidas pelo Grêmio, não tem uma lembrança específica daquele 9 de julho. Mas recorda do gringão, com quem cruzaria em outros Gauchões até trocar o Grêmio pelo Santos, em 1972, para jogar com Pelé.
— Eu gostava de enfrentar jogadores como ele, que usavam mais o corpo. Os mais técnicos me deixavam dominar e, às vezes, tiravam a bola — conta o ex-centroavante.
GAUCHÃO, 2ª RODADA, 4/2/2015
AIMORÉ
Marcelo Pitol; Toto, Lacerda, Diego Borges e Lucas; Álvaro, Faísca, Mikael, Rennan e Marcos Paulo; Gustavo
Técnico: Paulo Porto
GRÊMIO
Marcelo Grohe; Galhardo, Rhodolfo, Marcelo Oliveira e Júnior (Marcelo Hermes); Arthur, Fellipe Bastos, Douglas, Luan e Everton (Lucas Coelho); Marcelo Moreno
Técnico: Felipão
Horário: 22h
Arbitragem: Roger Goulart, auxiliado por José Eduardo Calza e Antonio João Albornoz.
Local: Estádio Cristo Rei, em São Leopoldo.
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"Um gringão forte, sem freios", corria pela beira do gramado do Cristo Rei com a camisa branca do Aimoré na tarde de 9 de julho de 1967, um domingo à tarde. Era o primeiro jogo do Gauchão daquele ano e Luiz Felipe Scolari, então com 18 anos, estreava pela equipe de São Leopoldo contra o Grêmio.
Era ele o gringão sem freios, conforme as palavras de Alcindo, o centroavante do Grêmio naquele dia.
— Ele levava tudo pela frente. Naquela época, quando enfrentavam Grêmio ou Inter, era fumaça, os adversários mais batiam do que jogavam — recorda o ex-jogador, hoje com 70 anos.
No intervalo de 48 anos depois, Luiz Felipe virou Felipão, chegou a treinador, conquistou o mundo. Mas a volta ao Cristo Rei, hoje, ainda o emociona.
— Será especial. Principalmente porque vou poder rever a dona Laíde, esposa do seu Lírio — diz o técnico.
"Seu" Lírio, já falecido, cuidava do gramado. Dona Laíde preparava café com bolo para os jogadores, como Felipão.
Naquele domingo, a vitória foi do Grêmio, por 1 a 0, gol de Alcindo. À beira do gramado, duas lendas do futebol gaúcho orientavam os dois times. Foguinho, que já tinha uma vida toda pelo Grêmio, treinava o Aimoré. Reclamou da arbitragem, mas reconheceu o mérito do adversário.

Felípão é o jogador de branco mais à direita da foto
Foto: Banco de Dados / Agência RBS
Carlos Froner, o comandante tricolor, elogiou seus jogadores por cumprirem todas as orientações dentro do campo. Foi a primeira partida da campanha que resultaria no hexacampeonato gaúcho.
No dia seguinte, em suas páginas esportivas, Zero Hora fez uma generosa avaliação de Felipão, escalado na lateral direita do Aimoré: "Tem um futuro enorme. Joga defendendo e apoia muito bem", disse o texto, sem atribuir nota, como nos dias atuais.
Alcindo, que jogou 374 partidas pelo Grêmio, não tem uma lembrança específica daquele 9 de julho. Mas recorda do gringão, com quem cruzaria em outros Gauchões até trocar o Grêmio pelo Santos, em 1972, para jogar com Pelé.
— Eu gostava de enfrentar jogadores como ele, que usavam mais o corpo. Os mais técnicos me deixavam dominar e, às vezes, tiravam a bola — conta o ex-centroavante.
GAUCHÃO, 2ª RODADA, 4/2/2015
AIMORÉ
Marcelo Pitol; Toto, Lacerda, Diego Borges e Lucas; Álvaro, Faísca, Mikael, Rennan e Marcos Paulo; Gustavo
Técnico: Paulo Porto
GRÊMIO
Marcelo Grohe; Galhardo, Rhodolfo, Marcelo Oliveira e Júnior (Marcelo Hermes); Arthur, Fellipe Bastos, Douglas, Luan e Everton (Lucas Coelho); Marcelo Moreno
Técnico: Felipão
Horário: 22h
Arbitragem: Roger Goulart, auxiliado por José Eduardo Calza e Antonio João Albornoz.
Local: Estádio Cristo Rei, em São Leopoldo.
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