Lucas Coelho espera sequência em 2015, seja onde for (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Lucas Coelho está sempre na área. O torcedor gremista está acostumado a vê-lo desde janeiro de 2013, quando se destacara pelo time B no Gauchão. Também foi possível assistir ao centroavante aproveitar algumas chances no Brasileirão passado.
No último domingo, sempre na área, salvou o Grêmio da derrota em amistoso contra o Cascavel. Estar disponível, à espera do próximo rebote, no entanto, não é o objetivo principal do jogador de 23 anos. Ele mira sequência e não descarta, para isso, deixar momentaneamente o Tricolor.
Em entrevista por telefone ao GloboEsporte.com, Lucas Coelho deixou claro que sua cabeça está no Grêmio, mesmo que o retorno de Marcelo Moreno possa lhe tirar ainda mais espaço. Um empréstimo para ganhar experiência, por exemplo, é visto com bons olhos.
Tática semelhante à de Everaldo, com boa passagem pelo Figueirense em 2014 e hoje novamente integrado ao elenco. Como não há propostas, a motivação ainda é a de brilhar pelo clube do coração por parte do centroavante que, até os 14 anos, tentava a sorte como meia de armação.
- Eu queria conquistar meu espaço aqui no Grêmio, sou gremista desde criança. É um sonho se tornar um ídolo aqui. A gente também sonha com objetivos da carreira.
É um currículo ótimo estar dois anos no profissional. Se eu tiver que sair, vou sair. E vou voltar. Voltar mais experiente. Tenho a perspectiva de esse ano crescer mais ainda. Se não for para o Grêmio, que seja para outro clube - pondera o jogador.
Confira mais trechos da entrevista:
Como você avalia a pré-temporada em Gramado?
Acredito que foram bons momentos para o Felipão testar um esquema com dois atacantes, que é novo. Vamos ver se ele ficará satisfeito. Não sei como sairá jogando. Mas é um tempo de aprendizagem, de preparação física. Espero que ele opte pela melhor formação.
Você aprova o esquema com dois centroavantes?
Eu não posso discordar do que o Felipão propor. Vamos tentar nos adaptar. Isso é muito devido ao tempo de trabalho. Quando o time joga com um só, conseguimos produzir mais. Mas ainda não tivemos tempo para adaptar esse esquema. O que o Felipão decidir está decidido.
Como foi a sua relação em campo com Barcos e Moreno?
Com o Moreno, ainda não tive oportunidade de jogar junto. Teve um jogo no ano passado contra o Vitória, que joguei junto com Barcos na armação. Quando o Felipão solicitar, tem que dar o nosso melhor.
Lucas Coelho treina com Everaldo e Moreno no CT Luiz Carvalho (Foto: Lucas Rizzatti/Globoesporte.com)
Se Felipão usar só um centroavante complica para os mais jovens até para ficar no banco.
Se um dos dois ficar no banco, a gente fica como terceira opção. Tenho a perspectiva de esse ano crescer mais ainda. Se não for para o Grêmio, que seja para outro clube.
Você aceitaria um empréstimo, então?
A gente é profissional, procura evoluir todo ano, procurando novos desafios. Se o Grêmio achar por bem me emprestar e eu ficar como última opção, nenhum jogador quer isso, a gente pode procurar alguma coisa.
Você tem propostas?
Não, ainda não chegou nada para o meu empresário. (Tenho contrato ) Até 2018. Se eu saísse por empréstimo, com certeza eu ainda voltaria. Eu queria conquistar meu espaço aqui no Grêmio, sou gremista desde criança. É sonho ser ídolo aqui. A gente também sonha com objetivos da carreira. É um currículo ótimo estar dois anos no profissional. Se eu tiver que sair, vou sair. E vou voltar. Voltar mais experiente. No momento, estou com a cabeça no Gauchão. Eu estou aqui no Grêmio.
Você teve chances com o Felipão, até marcou gol na primeira vitória do treinador (2 a 0 contra o Criciúma). A lesão que tirou sua sequência marcou muito?
Foi uma infelicidade minha no treino, lance bobo, acabei me lesionando (antes da derrota para o Cruzeiro, no Mineirão). Eu prefiro acreditar que faz parte. A vida está me fazendo forte. Eu teria que passar por isso, momento de lesões, mais cedo ou mais tarde.
A sua evolução desde 2013 no profissional é satisfatória?
A batida é diferente no profissional. A gente pega muita experiência vendo o pessoal. Jogando, então, muito mais. A gente fica ansioso para não errar, às vezes acaba errando mais do que devia. Vai pegando mais tranquilidade. Tem a parte de saber suportar a pressão da torcida.
O centroavante tem uma pressão a mais pela obrigação de fazer gols. E, no Grêmio, há o peso de se buscar sempre um novo Jardel, não?
O pessoal comenta isso, mas eu não posso levar isso com uma pressão a mais. O Grêmio sempre teve ótimos centroavantes. Se eu conseguir levar isso adiante, será ótimo.
O Marcelo Grohe é um exemplo de jogador que soube esperar. Começou como reserva em 2005 e só no ano passado se firmou. Vale o mesmo para um centroavante?
O Grohe foi um cara muito guerreiro, ele sabia do que queria na vida dele. Não é à toa que está sendo um dos maiores destaques. Tem uma cabeça boa, sabe o que quer. Procuro pegar ele de espelho. Mas jogador de linha é diferente, precisa estar sempre jogando, entrando.
E como é a convivência com o Everaldo, um jovem como você, e os medalhões Barcos e Moreno?
É uma disputa sadia entre a gente. Eu me dou muito bem com o Everaldo. Não podemos nos prejudicar. Assim como o Moreno e Barcos. Nos damos bem. O Moreno sempre esteve solto, nunca vi com cara feia, sempre alegre, brincando. O Barcos é o capitão, mas a gente tem uma conversa tranquila com ambos.
Eles passam muitas dicas a vocês, mais jovens?
Não que eles nos ensinem falando toda hora, mas vamos pegando as coisas.
No último domingo, você quem salvou o time.
O bandeira estava meio cego (risos). Eu não tenho culpa (sobre o gol contra o Cascavel, em impedimento). É a questão do posicionamento que o centroavante precisa ter.
Lucas Coelho corre por fora por vaga ao lado do jovem Everaldo (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
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No último domingo, sempre na área, salvou o Grêmio da derrota em amistoso contra o Cascavel. Estar disponível, à espera do próximo rebote, no entanto, não é o objetivo principal do jogador de 23 anos. Ele mira sequência e não descarta, para isso, deixar momentaneamente o Tricolor.
Em entrevista por telefone ao GloboEsporte.com, Lucas Coelho deixou claro que sua cabeça está no Grêmio, mesmo que o retorno de Marcelo Moreno possa lhe tirar ainda mais espaço. Um empréstimo para ganhar experiência, por exemplo, é visto com bons olhos.
Tática semelhante à de Everaldo, com boa passagem pelo Figueirense em 2014 e hoje novamente integrado ao elenco. Como não há propostas, a motivação ainda é a de brilhar pelo clube do coração por parte do centroavante que, até os 14 anos, tentava a sorte como meia de armação.
- Eu queria conquistar meu espaço aqui no Grêmio, sou gremista desde criança. É um sonho se tornar um ídolo aqui. A gente também sonha com objetivos da carreira.
É um currículo ótimo estar dois anos no profissional. Se eu tiver que sair, vou sair. E vou voltar. Voltar mais experiente. Tenho a perspectiva de esse ano crescer mais ainda. Se não for para o Grêmio, que seja para outro clube - pondera o jogador.
Confira mais trechos da entrevista:
Como você avalia a pré-temporada em Gramado?
Acredito que foram bons momentos para o Felipão testar um esquema com dois atacantes, que é novo. Vamos ver se ele ficará satisfeito. Não sei como sairá jogando. Mas é um tempo de aprendizagem, de preparação física. Espero que ele opte pela melhor formação.
Você aprova o esquema com dois centroavantes?
Eu não posso discordar do que o Felipão propor. Vamos tentar nos adaptar. Isso é muito devido ao tempo de trabalho. Quando o time joga com um só, conseguimos produzir mais. Mas ainda não tivemos tempo para adaptar esse esquema. O que o Felipão decidir está decidido.
Como foi a sua relação em campo com Barcos e Moreno?
Com o Moreno, ainda não tive oportunidade de jogar junto. Teve um jogo no ano passado contra o Vitória, que joguei junto com Barcos na armação. Quando o Felipão solicitar, tem que dar o nosso melhor.
Lucas Coelho treina com Everaldo e Moreno no CT Luiz Carvalho (Foto: Lucas Rizzatti/Globoesporte.com)
Se Felipão usar só um centroavante complica para os mais jovens até para ficar no banco.
Se um dos dois ficar no banco, a gente fica como terceira opção. Tenho a perspectiva de esse ano crescer mais ainda. Se não for para o Grêmio, que seja para outro clube.
Você aceitaria um empréstimo, então?
A gente é profissional, procura evoluir todo ano, procurando novos desafios. Se o Grêmio achar por bem me emprestar e eu ficar como última opção, nenhum jogador quer isso, a gente pode procurar alguma coisa.
Você tem propostas?
Não, ainda não chegou nada para o meu empresário. (Tenho contrato ) Até 2018. Se eu saísse por empréstimo, com certeza eu ainda voltaria. Eu queria conquistar meu espaço aqui no Grêmio, sou gremista desde criança. É sonho ser ídolo aqui. A gente também sonha com objetivos da carreira. É um currículo ótimo estar dois anos no profissional. Se eu tiver que sair, vou sair. E vou voltar. Voltar mais experiente. No momento, estou com a cabeça no Gauchão. Eu estou aqui no Grêmio.
Você teve chances com o Felipão, até marcou gol na primeira vitória do treinador (2 a 0 contra o Criciúma). A lesão que tirou sua sequência marcou muito?
Foi uma infelicidade minha no treino, lance bobo, acabei me lesionando (antes da derrota para o Cruzeiro, no Mineirão). Eu prefiro acreditar que faz parte. A vida está me fazendo forte. Eu teria que passar por isso, momento de lesões, mais cedo ou mais tarde.
A sua evolução desde 2013 no profissional é satisfatória?
A batida é diferente no profissional. A gente pega muita experiência vendo o pessoal. Jogando, então, muito mais. A gente fica ansioso para não errar, às vezes acaba errando mais do que devia. Vai pegando mais tranquilidade. Tem a parte de saber suportar a pressão da torcida.
O centroavante tem uma pressão a mais pela obrigação de fazer gols. E, no Grêmio, há o peso de se buscar sempre um novo Jardel, não?
O pessoal comenta isso, mas eu não posso levar isso com uma pressão a mais. O Grêmio sempre teve ótimos centroavantes. Se eu conseguir levar isso adiante, será ótimo.
O Marcelo Grohe é um exemplo de jogador que soube esperar. Começou como reserva em 2005 e só no ano passado se firmou. Vale o mesmo para um centroavante?
O Grohe foi um cara muito guerreiro, ele sabia do que queria na vida dele. Não é à toa que está sendo um dos maiores destaques. Tem uma cabeça boa, sabe o que quer. Procuro pegar ele de espelho. Mas jogador de linha é diferente, precisa estar sempre jogando, entrando.
E como é a convivência com o Everaldo, um jovem como você, e os medalhões Barcos e Moreno?
É uma disputa sadia entre a gente. Eu me dou muito bem com o Everaldo. Não podemos nos prejudicar. Assim como o Moreno e Barcos. Nos damos bem. O Moreno sempre esteve solto, nunca vi com cara feia, sempre alegre, brincando. O Barcos é o capitão, mas a gente tem uma conversa tranquila com ambos.
Eles passam muitas dicas a vocês, mais jovens?
Não que eles nos ensinem falando toda hora, mas vamos pegando as coisas.
No último domingo, você quem salvou o time.
O bandeira estava meio cego (risos). Eu não tenho culpa (sobre o gol contra o Cascavel, em impedimento). É a questão do posicionamento que o centroavante precisa ter.
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