Rodrigo Adams: o sólido sistema defensivo do Grêmio

Confesso que me chama a atenção o encantamento de parte da imprensa paulista com a metodologia de jogo do Santos nas primeiras partidas do ano. Há alguns anos que o Grêmio atua deste jeito. Porém, o Tricolor está longe de ser um time macio no sistema defensivo. Amparados pela quarta temporada jogando juntos, Geromel e Kannemann formam a dupla de zaga mais comemorada de uma geração inteira de torcedores.



Gosto de jogadores com o perfil do Paulo Miranda. Zagueiro, viril e experiente, terceiro homem de confiança de Renato. Mais do que a parte futebolística, gosto da personalidade de Miranda. No fundo, ele sabe que é praticamente impossível ser titular. E aí está seu grande mérito: fica sempre a postos para o que der e vier, como celebramos em nosso hino. Quando chamado, está sempre ali, firme, pronto para colaborar.



É assim que o Grêmio levou apenas um gol em 2019. São três zagueiros bem fundamentados e que, respaldados pelo senso de marcação dos demais jogadores, entregam a melhor resposta. Ainda acho que o Grêmio precisa de mais um defensor, com a mesma personalidade de Miranda. Assim, podemos sonhar com mais de uma conquista.

Recado ao meu vizinho
Percebi na coluna publicada nesta terça-feira (19) pelo meu vizinho Lelê Bortholacci certa preocupação com o futuro próximo do coirmão. Em “Certezas e preocupações com o Inter de 2019”, Lelê fala sobre a falta de encaixe da equipe de Odair.

Aproveito para lembrar: em menos de um mês, temos Gre-Nal na Arena. Que o Lelê tenha a certeza e a preocupação de que a coisa ainda pode piorar.



Grêmio, sistema defensivo,Libertadores, Gauchão

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